Argentina vice de novo: Messi perde pênalti e Chile fatura o bicampeonato
East Rutherford, Estados Unidos, 27 Jun 2016 (AFP) - O Chile sagrou-se bicampeão da Copa América ao vencer a Argentina nos pênaltis (4-2) na final da edição do Centenário, depois do empate sem gols om bola rolando, neste domingo, em Nova Jersey, repetindo o roteiro do ano passado, quando conquistou seu primeiro título continental em casa.
A diferença em relação à decisão de 2015 é que a frustração foi ainda maior para o craque Lionel Messi, que isolou sua cobrança na disputa de pênaltis e falhou mais uma vez na tentativa de acabar com o incômodo jejum de 23 anos da 'alviceleste'. No ano passado, o vilão tinha sido Higuaín, que também tinha chutado por cima.
O volante Lucas Biglia também errou, parando no goleiro Claudio Bravo, que acabou se tornando o herói do bicampeonato apesar de ter levado frangos monumentais na primeira fase.
"Foi uma final muito difícil, contra uma seleção que tem muitos bons jogadores. Alcançamos o nosso objetivo, que era conquistar o bicampeonato, e parece que não temos limites", vibrou o 'Rei Arturo' Vidal, melhor jogador em campo apesar de também ter perdido seu pênalti.
Foi o terceiro vice-campeonato da Argentina em três anos, depois da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e da Copa América de 2015, no Chile.
Maradona tinha avisado: "se não ganharem essa, nem precisam voltar para casa". Para Messi, criticado recentemente por el Pibe de Oro por "não ter personalidade", a maldição parece não ter fim.
O desfecho foi cruel para o camisa 10, que brilhou nos Estados Unidos e se tornou o maior artilheiro da seleção argentina ao anotar seu 55º gols coma camisa 'alviceleste' na semifinal, mas falhou no pior momento e vai continuar sendo cobrado no seu país.
E não é por falta de motivação: o cinco vezes melhor do mundo já disse várias vezes que trocaria todos os seus prêmios individuais por um título com a Argentina.
- Árbitro brasileiro protagonista -Pela primeira vez desde o início do torneio, os 'Hermanos' entraram em campo com sua força máxima, com o retorno de Di María, que perdeu as última três partidas por sentir dores musculares. Messi e Biglia, que perderam o início da competição por lesão, também começaram jogando.
o Chile também ganhou 'reforços' de peso, ambos no meio de campo, com Diáz recuperado de lesão, e o astro Arturo Vidal, que cumpriu suspensão na semifinal.
A Argentina precisou de menos de trinta segundos para mostrar seu pode de fogo. No primeiro lance da partida, Banega avançou livre pelo meio e soltou a bomba de fora da área, raspando a trave de Claudio Bravo.
O início de jogo foi bastante intenso, com divididas ríspidas e muita pressão argentina sobre a saída de bola, impedindo o Chile de impor seu toque de bola.
Essa marcação pressão quase resultou em gol, aos 21. Higuaín desarmou Medel perto da área e deu um toque sutil por cima do goleiro, mas a bola saiu caprichosamente pela linha de fundo.
A equipe chilena que já não andava bem das pernas, ficou numa situação mais complicada aos 28, quando Marcelo Díaz foi expulso pelo árbitro brasileiro Héber Roberto Lopes ao levar o segundo cartão amarelo por uma trombada em Messi.
A 'Roja' se preparava para pelo menos uma hora inteira de sofrimento com um jogador a menos, mas a inferioridade numérica durou apenas 14 minutos. Aos 42, o lateral argentino Marcos Rojo levou vermelho direto por uma entrada dura em Vidal.
- Bravo redime Vargas e condena Messi -A 10 contra 10, abriram-se mais espaços, favorecendo o jogo de passe chileno. Tanto que a Argentina praticamente não viu a cor da bola no início do segundo tempo.
O Chile chegava com muito perigo e Isla teve boas chance aos 11, ao pegar a sobra de uma bola mal afastada por Di María, mas não caprichou na pontaria.
No minuto seguinte o técnico argentino Gerardo 'Tata' Martino conseguiu equilibrar o jogo ao tirar Di María para a entrada de Matías Kranevitter, volante com mais poder de marcação.
As 24, foi a vez de Agüero entrar em campo, no lugar de Higuaín, e o atacante do Manchester City deu as caras três minutos depois, com um chute de fora da área que passou por cima.
O Chile continuou pressionando e teve ótima chance aos 34, quando Vargas recebeu longo lançamento na direita e finalizou sem ângulo, exigindo defesa difícil de Romero.
Aos 39, Agüero voltou a ameaçar a meta de Bravo. Em bela jogada individual, 'Kun' deu uma meia-lua no marcador e ficou cara a cara com o goleiro do Barcelona, mas errou o alvo novamente.
O jogo foi para a prorrogação e Agüero continuou sendo a principal arma dos 'Hermanos'. Aos 7, Messi cobrou falta na área e o atacante cabeceou com muito perigo, obrigando Bravo a se esticar todo para espalmar.
O Chile terminou o jogo sem Alexis Sánchez, que sentiu a coxa e deu lugar a Francisco Silva.
Faltando cinco minutos para o fim do jogo, estádio inteiro ficou na expectativa quando Agüero sofreu falta perto da área. Messi ajeitou a bola com carinho, como fez na semifinal, quando bateu o recorde de gols de Batistuta com a seleção argentina, mas sua cobrança desviou na barreira.
Na disputa de pênaltis, os dois craques de cada time começaram errando. Vargas parou na defesa de Romero e Messi isolou a bola na arquibancada.
Quem acabou sentindo o peso da falha foi o craque do Barça, já que Bravo defendeu a cobrança de Biglia e Francisco Silva acertou o chute decisivo que garantiu mais uma consagração da melhor geração da história do futebol chileno.
A diferença em relação à decisão de 2015 é que a frustração foi ainda maior para o craque Lionel Messi, que isolou sua cobrança na disputa de pênaltis e falhou mais uma vez na tentativa de acabar com o incômodo jejum de 23 anos da 'alviceleste'. No ano passado, o vilão tinha sido Higuaín, que também tinha chutado por cima.
O volante Lucas Biglia também errou, parando no goleiro Claudio Bravo, que acabou se tornando o herói do bicampeonato apesar de ter levado frangos monumentais na primeira fase.
"Foi uma final muito difícil, contra uma seleção que tem muitos bons jogadores. Alcançamos o nosso objetivo, que era conquistar o bicampeonato, e parece que não temos limites", vibrou o 'Rei Arturo' Vidal, melhor jogador em campo apesar de também ter perdido seu pênalti.
Foi o terceiro vice-campeonato da Argentina em três anos, depois da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e da Copa América de 2015, no Chile.
Maradona tinha avisado: "se não ganharem essa, nem precisam voltar para casa". Para Messi, criticado recentemente por el Pibe de Oro por "não ter personalidade", a maldição parece não ter fim.
O desfecho foi cruel para o camisa 10, que brilhou nos Estados Unidos e se tornou o maior artilheiro da seleção argentina ao anotar seu 55º gols coma camisa 'alviceleste' na semifinal, mas falhou no pior momento e vai continuar sendo cobrado no seu país.
E não é por falta de motivação: o cinco vezes melhor do mundo já disse várias vezes que trocaria todos os seus prêmios individuais por um título com a Argentina.
- Árbitro brasileiro protagonista -Pela primeira vez desde o início do torneio, os 'Hermanos' entraram em campo com sua força máxima, com o retorno de Di María, que perdeu as última três partidas por sentir dores musculares. Messi e Biglia, que perderam o início da competição por lesão, também começaram jogando.
o Chile também ganhou 'reforços' de peso, ambos no meio de campo, com Diáz recuperado de lesão, e o astro Arturo Vidal, que cumpriu suspensão na semifinal.
A Argentina precisou de menos de trinta segundos para mostrar seu pode de fogo. No primeiro lance da partida, Banega avançou livre pelo meio e soltou a bomba de fora da área, raspando a trave de Claudio Bravo.
O início de jogo foi bastante intenso, com divididas ríspidas e muita pressão argentina sobre a saída de bola, impedindo o Chile de impor seu toque de bola.
Essa marcação pressão quase resultou em gol, aos 21. Higuaín desarmou Medel perto da área e deu um toque sutil por cima do goleiro, mas a bola saiu caprichosamente pela linha de fundo.
A equipe chilena que já não andava bem das pernas, ficou numa situação mais complicada aos 28, quando Marcelo Díaz foi expulso pelo árbitro brasileiro Héber Roberto Lopes ao levar o segundo cartão amarelo por uma trombada em Messi.
A 'Roja' se preparava para pelo menos uma hora inteira de sofrimento com um jogador a menos, mas a inferioridade numérica durou apenas 14 minutos. Aos 42, o lateral argentino Marcos Rojo levou vermelho direto por uma entrada dura em Vidal.
- Bravo redime Vargas e condena Messi -A 10 contra 10, abriram-se mais espaços, favorecendo o jogo de passe chileno. Tanto que a Argentina praticamente não viu a cor da bola no início do segundo tempo.
O Chile chegava com muito perigo e Isla teve boas chance aos 11, ao pegar a sobra de uma bola mal afastada por Di María, mas não caprichou na pontaria.
No minuto seguinte o técnico argentino Gerardo 'Tata' Martino conseguiu equilibrar o jogo ao tirar Di María para a entrada de Matías Kranevitter, volante com mais poder de marcação.
As 24, foi a vez de Agüero entrar em campo, no lugar de Higuaín, e o atacante do Manchester City deu as caras três minutos depois, com um chute de fora da área que passou por cima.
O Chile continuou pressionando e teve ótima chance aos 34, quando Vargas recebeu longo lançamento na direita e finalizou sem ângulo, exigindo defesa difícil de Romero.
Aos 39, Agüero voltou a ameaçar a meta de Bravo. Em bela jogada individual, 'Kun' deu uma meia-lua no marcador e ficou cara a cara com o goleiro do Barcelona, mas errou o alvo novamente.
O jogo foi para a prorrogação e Agüero continuou sendo a principal arma dos 'Hermanos'. Aos 7, Messi cobrou falta na área e o atacante cabeceou com muito perigo, obrigando Bravo a se esticar todo para espalmar.
O Chile terminou o jogo sem Alexis Sánchez, que sentiu a coxa e deu lugar a Francisco Silva.
Faltando cinco minutos para o fim do jogo, estádio inteiro ficou na expectativa quando Agüero sofreu falta perto da área. Messi ajeitou a bola com carinho, como fez na semifinal, quando bateu o recorde de gols de Batistuta com a seleção argentina, mas sua cobrança desviou na barreira.
Na disputa de pênaltis, os dois craques de cada time começaram errando. Vargas parou na defesa de Romero e Messi isolou a bola na arquibancada.
Quem acabou sentindo o peso da falha foi o craque do Barça, já que Bravo defendeu a cobrança de Biglia e Francisco Silva acertou o chute decisivo que garantiu mais uma consagração da melhor geração da história do futebol chileno.
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