Nova lei antodoping do Quênia entra em vigor a 6 semanas dos Jogos
Nairóbi, 23 Jun 2016 (AFP) - A nova lei antidooping do Quênia, que sofreu emendas para satisfazer exigências da Agência Mundial Andidoping (Wada), entrou em vigor nesta quinta-feira, em meio a suspeitas sobre os atletas do país a seis semanas dos Jogso Olímpicos do Rio.
"O presidente Uhuru Kenyatta assinou o projeto de lei emendado para que tenha efeito de lei", informou a presidência queniana em um comunicado. "Desta forma a Wada poderá avaliar a conformidade dessa lei com seu código antidoping", acrescentou.
No dia 12 de maio, a Wada considerou que a nova lei antidoping do país africano não entrava em conformidade com sua regulamentação, por isso os deputados tiveram que aprovar 13 emendas.
Cerca de quarenta atletas quenianos tiveram envolvimento em casos de doping nos últimos três anos. No fim de fevereiro, o diretor da Federação Queniana de atletismo (AK), Isaac Mwangi, foi suspenso por seis meses, com suspeitas corrupção por ter acobertado casos de doping.
Na terça-feira, o presidente do COI, Thomas Bach, deixou claro que existem "sérias dúvidas sobre a presunção de inocência dos atletas russos e quenianos", e que "outros esportes além do atletismo" podem ser visados.
Para participar dos Jogos do Rio em agosto, os atletas quenianos "terão que ser declarados elegíveis pelas federações internacionais, após avaliação individual", acrescentou o dirigente.
Em troca de emails com a AFP, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF), explicou que "os quenianos são entre os mais controlados da modalidade, tanto dentro como fora do país".
"Somos capazes de localizar os atletas de elite queniana e submetê-los a exames com frequência. Isso não quer dizer que todos os atletas quenianos são limpos - não se pode afirmar isso para nenhum país do mundo - mas estamos confiantes de que um programa eficiente foi implantado", insistiu a IAAF.
Conhecido por dominar as provas de fundo, o Quênia surpreendeu no último Mundial, em agosto em Pequim, ao brilhar em provas mais curtas e até no lançamento de dardo, e terminou pela primeira vez em primeiro lugar no quadro de medalhas.
"O presidente Uhuru Kenyatta assinou o projeto de lei emendado para que tenha efeito de lei", informou a presidência queniana em um comunicado. "Desta forma a Wada poderá avaliar a conformidade dessa lei com seu código antidoping", acrescentou.
No dia 12 de maio, a Wada considerou que a nova lei antidoping do país africano não entrava em conformidade com sua regulamentação, por isso os deputados tiveram que aprovar 13 emendas.
Cerca de quarenta atletas quenianos tiveram envolvimento em casos de doping nos últimos três anos. No fim de fevereiro, o diretor da Federação Queniana de atletismo (AK), Isaac Mwangi, foi suspenso por seis meses, com suspeitas corrupção por ter acobertado casos de doping.
Na terça-feira, o presidente do COI, Thomas Bach, deixou claro que existem "sérias dúvidas sobre a presunção de inocência dos atletas russos e quenianos", e que "outros esportes além do atletismo" podem ser visados.
Para participar dos Jogos do Rio em agosto, os atletas quenianos "terão que ser declarados elegíveis pelas federações internacionais, após avaliação individual", acrescentou o dirigente.
Em troca de emails com a AFP, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF), explicou que "os quenianos são entre os mais controlados da modalidade, tanto dentro como fora do país".
"Somos capazes de localizar os atletas de elite queniana e submetê-los a exames com frequência. Isso não quer dizer que todos os atletas quenianos são limpos - não se pode afirmar isso para nenhum país do mundo - mas estamos confiantes de que um programa eficiente foi implantado", insistiu a IAAF.
Conhecido por dominar as provas de fundo, o Quênia surpreendeu no último Mundial, em agosto em Pequim, ao brilhar em provas mais curtas e até no lançamento de dardo, e terminou pela primeira vez em primeiro lugar no quadro de medalhas.
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