IAAF reitera que russos 'limpos' devem competir como 'neutros' nos Jogos
Paris, 23 Jun 2016 (AFP) - A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) voltou a afirmar nesta quinta-feira que os competidores "não corrompidos pelo sistema russo" de doping deveriam disputar competições internacionais como "neutros'.
O posicionamento bate de frente com o Comitê Olímpico Internacional, cujo presidente Thomas Bach anunciou na terça-feira que os atletas russo 'repescados' a nível individual pela IAAF terão que participar do Jogos do Rio usando a bandeira do próprio país.
"Participarão com as cores russas porque apenas os membros afiliados ao comitê olímpico nacional podem participar nos Jogos Olímpicos. No entanto, o comitê nacional olímpico russo não está suspenso", explicou Bach.
Já a IAAF, que toma a decisão final sobre esse assunto específico da bandeira usada pelos atletas, disse em comunicado divulgado nesta quinta-feira que os atletas em questão "deveriam ser autorizados a entrar com pedidos para participar de competições internacionais, não por conta da Rússia, mas como atletas neutros".
A federação internacional também estabeleceu os critérios de elegibilidade para os atletas que querem tentar ser repescados.
"Trabalhamos muito duro para chegar lá, a poucos dias do campeonato europeu (de 6 a 10 de julho, em Amsterdã)", ressaltou o presidente da IAAF, Sebastian Coe.
"Sabemos que os atletas russos pretendem participar às competições internacionais de acordo com essas novas regras então era importante que saibam claramente sob quais critérios as candidaturas serão examinadas", completou o dirigente.
O regulamento tem nove pontos, e obriga os atletas a enviar a candidatura duas semanas antes da competição internacional da qual pretendem participar.
Essa candidatura será submetida a um 'Doping Revue Board', comissão especial sobre doping que avaliará a validade dos pedidos.
Na última sexta-feira, a IAAF confirmou a suspensão da Rússia de todas as competições internacionais de atletismo, punição que tinha sido decretada em novembro, após um relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada) ter denunciado práticas de "doping organizado" no país.
A federação, porém, abriu brecha para uma possível repescagem, a título individual, para atletas que vivem "fora da Rússia", desde que comprovem que foram submetidos a "outros sistemas de controle antidoping".
el-pga/sk/lg
O posicionamento bate de frente com o Comitê Olímpico Internacional, cujo presidente Thomas Bach anunciou na terça-feira que os atletas russo 'repescados' a nível individual pela IAAF terão que participar do Jogos do Rio usando a bandeira do próprio país.
"Participarão com as cores russas porque apenas os membros afiliados ao comitê olímpico nacional podem participar nos Jogos Olímpicos. No entanto, o comitê nacional olímpico russo não está suspenso", explicou Bach.
Já a IAAF, que toma a decisão final sobre esse assunto específico da bandeira usada pelos atletas, disse em comunicado divulgado nesta quinta-feira que os atletas em questão "deveriam ser autorizados a entrar com pedidos para participar de competições internacionais, não por conta da Rússia, mas como atletas neutros".
A federação internacional também estabeleceu os critérios de elegibilidade para os atletas que querem tentar ser repescados.
"Trabalhamos muito duro para chegar lá, a poucos dias do campeonato europeu (de 6 a 10 de julho, em Amsterdã)", ressaltou o presidente da IAAF, Sebastian Coe.
"Sabemos que os atletas russos pretendem participar às competições internacionais de acordo com essas novas regras então era importante que saibam claramente sob quais critérios as candidaturas serão examinadas", completou o dirigente.
O regulamento tem nove pontos, e obriga os atletas a enviar a candidatura duas semanas antes da competição internacional da qual pretendem participar.
Essa candidatura será submetida a um 'Doping Revue Board', comissão especial sobre doping que avaliará a validade dos pedidos.
Na última sexta-feira, a IAAF confirmou a suspensão da Rússia de todas as competições internacionais de atletismo, punição que tinha sido decretada em novembro, após um relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada) ter denunciado práticas de "doping organizado" no país.
A federação, porém, abriu brecha para uma possível repescagem, a título individual, para atletas que vivem "fora da Rússia", desde que comprovem que foram submetidos a "outros sistemas de controle antidoping".
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