Casemiro, o ponto de equilíbrio do Real de Zidane
Milão, 27 Mai 2016 (AFP) - Quando Zinedine Zidane assumiu o comando do Real Madrid, em janeiro, muitos pensavam que o ex-craque francês iria povoar o meio de campo com artistas à sua imagem, mas a peça-chave acabou sendo o volante brasileiro Casemiro, que trouxe equilíbrio à equipe.
Revelado no São Paulo, o atleta de 24 anos foi contratado pelo clube 'merengue' em 2013, mas começou jogando no time B e em seguida foi emprestado ao Porto.
De volta a Madri no início desta temporada, teve algumas oportunidades sob o comando de Rafael Benítez, mas acabou ficando fora da equipe diante da pressão da mídia e da torcida, que exigia um jogo mais vistoso.
Um erro que custou caro ao treinador: no dia 21 de novembro, o brasileiro ficou no banco depois de uma sequência de jogos como titular e o Real foi goleado por 4 a 0 no clássico contra o Barcelona, em pleno estádio Santiago Bernabéu.
Uma humilhação que pesou muito na demissão de 'Rafa', que foi substituído por Zidane em janeiro.
- Mais liberdade para Modric e Kroos -Como era esperado, Casemiro teve poucas oportunidades de mostrar serviço no início da era 'Zizou', jogando apenas 23 minutos nas primeiras nove partidas.
Mas bastou o francês sofrer sua primeira derrota, em casa, para o Atlético, em fevereiro, para mudar o panorama.
O treinador se deu conta de que o volante era fundamental para dar equilíbrio à sua equipe repleta de craques, para cobrir a subida de laterais ofensivos como o também brasileiro Marcelo e liberar os meias Luka Modric e Toni Kroos das tarefas defensivas.
"Ele ganhou a posição ao trabalhar todos os dias", justificou Zidane, que destacou o papel "fundamental" de Casemiro na vitória por 2 a 1 sobre o Barça no Camp Nou, no início de abril.
O brasileiro ganhou até elogios de Diego Simeone, técnico do Atlético, adversário de sábado na final da Liga dos Campeões.
"Casemiro traz um equilíbrio maior, eles são mais compactados. Zidane teve a coragem de assumir a responsabilidade de apostar nesse jogador, que mudou a cara da equipe", analisou o argentino.
Casemiro estava no elenco do Real na conquista de 'La decima', o décimo título do clube na Champions, mas não jogou um minuto sequer na final de 2014, quando o time venceu o Atlético de Simeone por 4 a 1 na prorrogação.
Há dois anos, em Lisboa, não era sequer coadjuvante. Apenas figurante. Neste sábado, em Milão, tem a oportunidade de ser protagonista.
"Sempre foi um sonho jogar a Liga dos Campeões. Hoje estou fazendo isso com o Real Madrid, então cada vez que eu jogo tento aproveitar ao máximo", disse Casemiro no mês passado, em entrevista ao site da Uefa.
A boa temporada do brasileiro foi premiada com a convocação para a Copa América do Centenário. Com a seleção, Casemiro atuará sob o comando de Dunga, que já foi referência na posição.
Revelado no São Paulo, o atleta de 24 anos foi contratado pelo clube 'merengue' em 2013, mas começou jogando no time B e em seguida foi emprestado ao Porto.
De volta a Madri no início desta temporada, teve algumas oportunidades sob o comando de Rafael Benítez, mas acabou ficando fora da equipe diante da pressão da mídia e da torcida, que exigia um jogo mais vistoso.
Um erro que custou caro ao treinador: no dia 21 de novembro, o brasileiro ficou no banco depois de uma sequência de jogos como titular e o Real foi goleado por 4 a 0 no clássico contra o Barcelona, em pleno estádio Santiago Bernabéu.
Uma humilhação que pesou muito na demissão de 'Rafa', que foi substituído por Zidane em janeiro.
- Mais liberdade para Modric e Kroos -Como era esperado, Casemiro teve poucas oportunidades de mostrar serviço no início da era 'Zizou', jogando apenas 23 minutos nas primeiras nove partidas.
Mas bastou o francês sofrer sua primeira derrota, em casa, para o Atlético, em fevereiro, para mudar o panorama.
O treinador se deu conta de que o volante era fundamental para dar equilíbrio à sua equipe repleta de craques, para cobrir a subida de laterais ofensivos como o também brasileiro Marcelo e liberar os meias Luka Modric e Toni Kroos das tarefas defensivas.
"Ele ganhou a posição ao trabalhar todos os dias", justificou Zidane, que destacou o papel "fundamental" de Casemiro na vitória por 2 a 1 sobre o Barça no Camp Nou, no início de abril.
O brasileiro ganhou até elogios de Diego Simeone, técnico do Atlético, adversário de sábado na final da Liga dos Campeões.
"Casemiro traz um equilíbrio maior, eles são mais compactados. Zidane teve a coragem de assumir a responsabilidade de apostar nesse jogador, que mudou a cara da equipe", analisou o argentino.
Casemiro estava no elenco do Real na conquista de 'La decima', o décimo título do clube na Champions, mas não jogou um minuto sequer na final de 2014, quando o time venceu o Atlético de Simeone por 4 a 1 na prorrogação.
Há dois anos, em Lisboa, não era sequer coadjuvante. Apenas figurante. Neste sábado, em Milão, tem a oportunidade de ser protagonista.
"Sempre foi um sonho jogar a Liga dos Campeões. Hoje estou fazendo isso com o Real Madrid, então cada vez que eu jogo tento aproveitar ao máximo", disse Casemiro no mês passado, em entrevista ao site da Uefa.
A boa temporada do brasileiro foi premiada com a convocação para a Copa América do Centenário. Com a seleção, Casemiro atuará sob o comando de Dunga, que já foi referência na posição.
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