Rio-2016: AI denuncia 'multiplicação de homicídios' pela polícia
Rio de Janeiro, 27 Abr 2016 (AFP) - A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) denunciou nesta quarta-feira a multiplicação de homicídios cometidos por policiais no Rio de Janeiro, estimando que os moradores das favelas vivem aterrorizados a poucos meses dos Jogos Olímpicos.
No primeiro trimestre de 2016, os homicídios resultantes de operações policiais na cidade aumentaram 10% em relação ao mesmo período de 2015, revelou a organização em um comunicado.
"Moradores de diversas favelas no Rio de Janeiro vivem momentos de tensão após pelo menos 11 pessoas serem mortas pela polícia desde o início de abril", acrescentou a Anistia.
"Não é possível relacionar diretamente o aumento dos homicídios cometidos por policiais com os preparativos para os Jogos Olímpicos. No entanto, as estatísticas revelam um claro padrão de uso desnecessário e excessivo da força, violência e impunidade que colocam em xeque as instituições responsáveis pela segurança pública", acusou a organização.
"Ainda há tempo nos próximos 100 dias para que as autoridades e o comitê organizador dos Jogos Olímpicos assegurem que nenhuma operação policial viole direitos humanos", afirmou Atila Roque, diretor-executivo da organização no Brasil, também citado no comunicado.
Segundo números da organização, os homicídios resultantes de operações policiais aumentaram 54% entre 2013 e 2015 no conjunto do estado do Rio. Em 2014, o ano em que o país organizou o mundial de futebol, 580 pessoas morreram em operações policiais no estado do Rio.
tw-jb/oaa/ah/al/fj/ma
No primeiro trimestre de 2016, os homicídios resultantes de operações policiais na cidade aumentaram 10% em relação ao mesmo período de 2015, revelou a organização em um comunicado.
"Moradores de diversas favelas no Rio de Janeiro vivem momentos de tensão após pelo menos 11 pessoas serem mortas pela polícia desde o início de abril", acrescentou a Anistia.
"Não é possível relacionar diretamente o aumento dos homicídios cometidos por policiais com os preparativos para os Jogos Olímpicos. No entanto, as estatísticas revelam um claro padrão de uso desnecessário e excessivo da força, violência e impunidade que colocam em xeque as instituições responsáveis pela segurança pública", acusou a organização.
"Ainda há tempo nos próximos 100 dias para que as autoridades e o comitê organizador dos Jogos Olímpicos assegurem que nenhuma operação policial viole direitos humanos", afirmou Atila Roque, diretor-executivo da organização no Brasil, também citado no comunicado.
Segundo números da organização, os homicídios resultantes de operações policiais aumentaram 54% entre 2013 e 2015 no conjunto do estado do Rio. Em 2014, o ano em que o país organizou o mundial de futebol, 580 pessoas morreram em operações policiais no estado do Rio.
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