Galo empata com Racing e define vaga nas quartas no Horto
Buenos Aires, 28 Abr 2016 (AFP) - Em jogo duro, pegado, e de gols desperdiçados, o Atlético Mineiro arrancou um importante empate sem gols com o Racing na Argentina, nesta quarta-feira, na partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores.
Muito recuado, o Atlético foi pressionado pelo Racing por boa parte da partida e só não voltou para casa com uma derrota por causa da colaboração do travessão, que parou ótimo chute de Lisandro López no segundo tempo, e do sempre atento goleiro Victor, autor de mais uma ótima atuação.
O resultado é considerado perigoso, já que qualquer empate com gols classifica os argentinos, na próxima quarta-feira, no estádio Independência, palco confirmado pelo clube mineiro no Twitter pouco depois da partida.
As duas equipes chegaram às oitavas de final da Libertadores com campanhas bem diferentes na primeira fase.
O Atlético foi uma das melhores equipes da fase de grupos com 13 pontos, enquanto o Racing correu riscos de não se classificar até a última rodada, avançando às oitavas com 9 pontos.
Apesar das atuações pouco convincentes na competição continental, o Atlético sabia que enfrentar o clube de Avellaneda no estádio El Cilindro nunca é tarefa fácil.
Curiosamente -ou será que foi proposital?-, o Racing optou por não jogar com sua tradicional camisa branca e azul claro, preferindo vestir um uniforme azul escuro, lembrando as cores do Cruzeiro, arquirrival do Atlético Mineiro.
- Racing pressiona, Atlético se segura -Em campo, o técnico Facundo Sava teve um desfalque de peso, o atacante Gustavo Bou, artilheiro do Racing, que ainda se recupera de lesão na coxa e só deve voltar à equipe na semana que vem para o confronto de volta contra o Galo, em Belo Horizonte.
Sem Bou, Sava escalou Lisandro López, ex-Internacional, como centro-avante. No meio, a armação de jogadas ficou por conta do paraguaio Óscar Romero, irmão gêmeo de Ángel Romero, do Corinthians.
Diego Aguirre, técnico do Galo, também precisou lidar com desfalque importante. O atacante Luan, que se recupera de lesão no joelho, não pôde jogar.
Sem seu jogador mais veloz, Aguirre escalou uma equipe cautelosa, com Dátolo no meio no lugar de Cazares para dar mais cadência ao time. Robinho e Lucas Pratto fizeram dupla de ataque, mas os dois tinham grandes responsabilidades defensivas, fazendo o primeiro combate à saída de bola argentina.
Apoiado pela sua fanática torcida, o Racing, como esperado, partiu para cima do Galo desde o início, sempre na base do talento do habilidoso Romero, irmão gêmeo do meia do Corinthians, mas a defesa mineira se portou bem, o que resultou numa partida lenta e de poucas emoções.
A 'Academia', como é carinhosamente chamado o Racing, chegou a abrir o placar com Grimi em escanteio aos 11 minutos de jogo, mas o árbitro anulou corretamente, apontando impedimento do jogador.
Já o Atlético, dominado no meio de campo, só levou perigo ao gol de Sava em bolas alçadas na área e teve como melhor chance uma cabeçada de Júnior Urso muito perigosa no último lance do primeiro tempo, mas a bola foi para fora.
- Victor salva -No segundo tempo, o jogo ficou mais movimentado.
O Racing continuou apresentando maior volume de jogo, mas, ao contrário da primeira etapa, começou a sofrer com os contra-ataques do Galo, que se mostrou mais perigoso no momento em que Robinho apareceu para o jogo.
Nos primeiros lances na volta do intervalo, o Atlético levou dois grandes sustos, mas foi salvo por seu ótimo goleiro.
No primeiro, Romero soltou a bomba e Victor foi buscar no cantinho logo no primeiro minuto do segundo tempo. Em seguida, aos 7 minutos, foi a vez de Grimi arriscar, a bola desviou na zaga e pegou Victor no contrapé. O goleiro, porém, foi buscar e salvou o gol no reflexo.
A pressão do Racing não diminuiu e Lisandro López teve outra grande chance de abrir o placar, após receber ótimo lançamento de Romero e, de dentro da área, mandar um foguete que foi parar no travessão, aos 20 minutos.
Quando o Racing começou a mostrar sinais de cansaço, o Galo finalmente aproveitou para mostrar sua qualidade ofensiva.
Aos 25, Marcus Rocha lançou e Robinho ganhou do zagueiro e tentou encobrir o goleiro Saja, mas a bola caprichosamente saiu pela linha de fundo.
No minutos seguinte, Robinho puxou contra-ataque e deixou Júnior Urso na cara do gol, mas Saja defendeu, comemorando em grande estilo sua 200ª partida com a camisa da 'Academia'.
No fim, pela pressão sofrida por grande parte do jogo, o empate acabou sendo um bom resultado para o Galo.
Muito recuado, o Atlético foi pressionado pelo Racing por boa parte da partida e só não voltou para casa com uma derrota por causa da colaboração do travessão, que parou ótimo chute de Lisandro López no segundo tempo, e do sempre atento goleiro Victor, autor de mais uma ótima atuação.
O resultado é considerado perigoso, já que qualquer empate com gols classifica os argentinos, na próxima quarta-feira, no estádio Independência, palco confirmado pelo clube mineiro no Twitter pouco depois da partida.
As duas equipes chegaram às oitavas de final da Libertadores com campanhas bem diferentes na primeira fase.
O Atlético foi uma das melhores equipes da fase de grupos com 13 pontos, enquanto o Racing correu riscos de não se classificar até a última rodada, avançando às oitavas com 9 pontos.
Apesar das atuações pouco convincentes na competição continental, o Atlético sabia que enfrentar o clube de Avellaneda no estádio El Cilindro nunca é tarefa fácil.
Curiosamente -ou será que foi proposital?-, o Racing optou por não jogar com sua tradicional camisa branca e azul claro, preferindo vestir um uniforme azul escuro, lembrando as cores do Cruzeiro, arquirrival do Atlético Mineiro.
- Racing pressiona, Atlético se segura -Em campo, o técnico Facundo Sava teve um desfalque de peso, o atacante Gustavo Bou, artilheiro do Racing, que ainda se recupera de lesão na coxa e só deve voltar à equipe na semana que vem para o confronto de volta contra o Galo, em Belo Horizonte.
Sem Bou, Sava escalou Lisandro López, ex-Internacional, como centro-avante. No meio, a armação de jogadas ficou por conta do paraguaio Óscar Romero, irmão gêmeo de Ángel Romero, do Corinthians.
Diego Aguirre, técnico do Galo, também precisou lidar com desfalque importante. O atacante Luan, que se recupera de lesão no joelho, não pôde jogar.
Sem seu jogador mais veloz, Aguirre escalou uma equipe cautelosa, com Dátolo no meio no lugar de Cazares para dar mais cadência ao time. Robinho e Lucas Pratto fizeram dupla de ataque, mas os dois tinham grandes responsabilidades defensivas, fazendo o primeiro combate à saída de bola argentina.
Apoiado pela sua fanática torcida, o Racing, como esperado, partiu para cima do Galo desde o início, sempre na base do talento do habilidoso Romero, irmão gêmeo do meia do Corinthians, mas a defesa mineira se portou bem, o que resultou numa partida lenta e de poucas emoções.
A 'Academia', como é carinhosamente chamado o Racing, chegou a abrir o placar com Grimi em escanteio aos 11 minutos de jogo, mas o árbitro anulou corretamente, apontando impedimento do jogador.
Já o Atlético, dominado no meio de campo, só levou perigo ao gol de Sava em bolas alçadas na área e teve como melhor chance uma cabeçada de Júnior Urso muito perigosa no último lance do primeiro tempo, mas a bola foi para fora.
- Victor salva -No segundo tempo, o jogo ficou mais movimentado.
O Racing continuou apresentando maior volume de jogo, mas, ao contrário da primeira etapa, começou a sofrer com os contra-ataques do Galo, que se mostrou mais perigoso no momento em que Robinho apareceu para o jogo.
Nos primeiros lances na volta do intervalo, o Atlético levou dois grandes sustos, mas foi salvo por seu ótimo goleiro.
No primeiro, Romero soltou a bomba e Victor foi buscar no cantinho logo no primeiro minuto do segundo tempo. Em seguida, aos 7 minutos, foi a vez de Grimi arriscar, a bola desviou na zaga e pegou Victor no contrapé. O goleiro, porém, foi buscar e salvou o gol no reflexo.
A pressão do Racing não diminuiu e Lisandro López teve outra grande chance de abrir o placar, após receber ótimo lançamento de Romero e, de dentro da área, mandar um foguete que foi parar no travessão, aos 20 minutos.
Quando o Racing começou a mostrar sinais de cansaço, o Galo finalmente aproveitou para mostrar sua qualidade ofensiva.
Aos 25, Marcus Rocha lançou e Robinho ganhou do zagueiro e tentou encobrir o goleiro Saja, mas a bola caprichosamente saiu pela linha de fundo.
No minutos seguinte, Robinho puxou contra-ataque e deixou Júnior Urso na cara do gol, mas Saja defendeu, comemorando em grande estilo sua 200ª partida com a camisa da 'Academia'.
No fim, pela pressão sofrida por grande parte do jogo, o empate acabou sendo um bom resultado para o Galo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.