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Suárez admite 'ansiedade' para partida contra Brasil

22/03/2016 20h20

Canelones, Uruguai, 22 Mar 2016 (AFP) - O atacante da seleção uruguaia e do Barcelona Luis Suárez revelou nesta terça-feira que tratará de controlar a ansiedade e de explorar as "falhas defensivas" do Brasil na partida pelas eliminatórias sul-americanas, na próxima sexta-feira.

"Vou tratar de controlar a ansiedade e o nervosismo...", disse Suárez em entrevista coletiva no Complexo Celeste, local de treinamento das seleções uruguaias de futebol, na região de Montevidéu.

Suárez voltará a vestir a camisa do Uruguai após quase dois anos de ausência por sanção da Fifa, devido à mordida no italiano Giorgio Chiellini durante partida da Copa do Mundo do Brasil.

O atacante revelou que a suspensão de 9 partidas imposta pela Fifa não mudará seu modo de jogar e prometeu seguir "correndo, pressionando e discutindo", mas observando "alguma moderação, como tenho feito no Barcelona".

- Brasil: pontos fortes e fracos -"Brasil é local e tem pontos muito fortes do meio do campo para a frente, mas também tem debilidades defensivas, que trataremos de aproveitar", afirmou o polêmico craque.

"Sempre tivemos poder defensivo e provamos isto", lembrou Suárez ao citar as "mais importantes" baixas na defesa que a Celeste sofreu nos últimos dias, com as lesões de Diego Godín (Atlético de Madrid) e de José María Giménez (Atlético de Madrid), e a cirurgia de apêndice de Mathías Corujo.

"Mas temos um poder ofensivo que sempre aproveitamos", destacou o artilheiro do Barça.

Sobre o duelo da próxima sexta-feira contra seu companheiro de equipe e amigo Neymar, o atacante uruguaio foi enfático: "Cada um vai fazer o melhor para sua seleção, por seu país", e quem perder vai pagar um hambúrguer.

Suárez destacou o bom trabalho que tem realizado a seleção uruguaia, que soma 9 dos 12 pontos disputados nas eliminatórias e ocupa a segunda posição, atrás apenas do Equador, com 12 unidades.

"Nove pontos em 12 foi mais do que satisfatório", resumiu Suárez.

Para o atacante do Barcelona, o Uruguai demonstrou que "não depende de ninguém, nem de Suárez, nem de (Edinson) Cavani (PSG) e nem de Godín".