Uefa não organizará eleições até Platini esgotar todos os recursos
Nyon, Suíça, 22 Jan 2016 (AFP) - A Uefa não organizará eleições presidenciais até que Michel Platini, suspenso por oito anos pela Fifa, tenha esgotado todos os recursos para tentar reassumir a função, anunciou a confederação europeia nesta sexta-feira.
"O Comitê executivo decidiu que não haverá eleição presidencial na Uefa até que as juridições esportivas de apelação, inclusive o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), tomem decisões à respeito da suspensão de Michel Platini", explicou a Uefa em comunicado divulgado ao final da reunião do Comitê executivo, em Nyon.
"Esperamos que seu nome será limpo e que poderá reintegrar a família do futebol europeu quanto antes", completou a entidade.
Fonte próximas a Platini disseram à AFP que o francês mostrou-se "feliz e honrado com a solidariedade expressada pelas federações europeias".
Afastado por oito anos de qualquer atividade ligada ao futebol Platini recorreu da punição diante da câmara de apelação da Fifa, depois de ser condenado, no dia 21 de dezembro, por "abuso de confiança" e "gestão desleal".
O que motivou a sanção foi um pagamento suspeito de 1,8 milhões de euros que o francês recebeu em 2011 do suíço Joseph Blatter, presidente demissionário da Fifa, que também foi suspenso por oito anos.
Os dois cartolas alegam que o pagamento foi a remuneração de um serviço de consultoria realizado por Platini na Fifa de 1999 a 2002, com base num contrato oral.
Caso a câmara de apelação da Fifa não aceite reduzir ou cancelar a punição, Platini ainda poderá recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte.
De qualquer forma, o ex-craque francês já sofreu sua derrota mais dura: por conta da suspensão, não pôde se candidatar à sucessão de Blatter na presidência da Fifa, marcada para o dia 26 de fevereiro.
bs-kn/pgr/dhe/lg
"O Comitê executivo decidiu que não haverá eleição presidencial na Uefa até que as juridições esportivas de apelação, inclusive o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), tomem decisões à respeito da suspensão de Michel Platini", explicou a Uefa em comunicado divulgado ao final da reunião do Comitê executivo, em Nyon.
"Esperamos que seu nome será limpo e que poderá reintegrar a família do futebol europeu quanto antes", completou a entidade.
Fonte próximas a Platini disseram à AFP que o francês mostrou-se "feliz e honrado com a solidariedade expressada pelas federações europeias".
Afastado por oito anos de qualquer atividade ligada ao futebol Platini recorreu da punição diante da câmara de apelação da Fifa, depois de ser condenado, no dia 21 de dezembro, por "abuso de confiança" e "gestão desleal".
O que motivou a sanção foi um pagamento suspeito de 1,8 milhões de euros que o francês recebeu em 2011 do suíço Joseph Blatter, presidente demissionário da Fifa, que também foi suspenso por oito anos.
Os dois cartolas alegam que o pagamento foi a remuneração de um serviço de consultoria realizado por Platini na Fifa de 1999 a 2002, com base num contrato oral.
Caso a câmara de apelação da Fifa não aceite reduzir ou cancelar a punição, Platini ainda poderá recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte.
De qualquer forma, o ex-craque francês já sofreu sua derrota mais dura: por conta da suspensão, não pôde se candidatar à sucessão de Blatter na presidência da Fifa, marcada para o dia 26 de fevereiro.
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