Benzema: em alta no Real e sem espaço na seleção francesa
Madri, 18 Jan 2016 (AFP) - Autor de quatro gols nas duas primeiras partidas com Zinedine Zidane no comando do Real Madrid, Karim Benzema está brilhando como nunca com seu clube, mas é desfalque quase certo na seleção francesa para a Eurocopa-2016, após o escândalo de chantagem com vídeo íntimo.
No último domingo, o atacante festejou em grande estilo a 300ª partida com a camisa 'merengue', ao balançar as redes duas vezes na goleada de 5 a 1 sobre o Sporting Gijón, repetindo o feito da rodada anterior, diante do Deportivo La Coruña (5-0).
A mudança de técnico certamente ajudou, mas 'Benz' não esperou a chegada de 'Zizou' para fazer a alegria da torcida do Real.
Com 19 gols em 20 jogos, o atacante vive a melhor temporada da sua carreira.
Zidane como advogadoA grande fase deveria ser um motivo de esperança para a seleção francesa, que disputará a Euro em casa, mas o caso Benzema acabou se transformando numa grande dor de cabeça para o técnico Didier Deschamps.
Indiciado por suposta chantagem contra outro jogador dos 'Bleus', o meia Mathieu Valbuena, o astro do Real foi afastado da seleção pela Federação Francesa até que o caso seja resolvido.
O motivo é simples: por ordem da justiça francesa, Benzema não tem direito de estar em contado com Valbuena, o que impossibilita a convocação dos dois ao mesmo tempo para a Euro.
Em meio à polêmica, o atacante conta com um apoio de peso, Zinedine Zidane, que além de ser seu treinador, é ninguém menos que o maior ídolo da história do futebol francês.
"A França não pode abrir mão de um jogador como Benzema", afirmou o campeão mundial de 1998 no domingo.
"Quando vemos os números que ele ostenta, o que ele faz em campo, não podemos deixar de contar com um atleta desse nível. Eu, no Real, dificilmente poderia abrir mão de um jogador como Karim", opinou 'Zizou'.
"Além de fazer muitos gols, ele é simplesmente impressionante, em todos os níveis, porque consegue se entrosar muito bem como todos os companheiros", completou.
Mão estendidaZidane já tinha defendido Benzema antes mesmo de assumir o comando do Real, mas nem mesmo o carrasco do Brasil nas Copas de 1998 e 2006 parece capaz de tirar o jogador do imbróglio com a seleção.
O jogo foi para o campo da justiça, e a bola está com a juíza Nathalie Boutard.
O problema é que trechos de audiências que incriminam o atacante continuam vazando aos poucos na imprensa francesa, e a juíza recusou, no fim do mês passado, o pedido de acareação formulado pelo advogado Alain Jakubowicz.
Além de Zidane, o próprio Noel Le Graet, presidente da Federação Francesa, que anunciou em dezembro o afastamento de Benzema da seleção, continua torcendo para que o caso seja resolvido o quanto antes.
"Problemas sérios sempre acabam se resolvendo", afirmou o dirigente na última quinta-feira.
O próprio Valbuena estendeu a mão ao companheiro ao afirmar no dia 10 de janeiro que "não teria problema" em voltar a jogar com Benzema.
O presidente do Lyon, onde joga o meia vítima da suposta chantagem, se ofereceu para intermediar do caso, por conhecer muito bem Benzema, que foi revelado no clube.
"Se eu puder desempenhar um papel para ajudar a seleção francesa a ter um clima mais ameno, estou disposto", prometeu o dirigente.
kca-kn/pgr/dhe/lg
No último domingo, o atacante festejou em grande estilo a 300ª partida com a camisa 'merengue', ao balançar as redes duas vezes na goleada de 5 a 1 sobre o Sporting Gijón, repetindo o feito da rodada anterior, diante do Deportivo La Coruña (5-0).
A mudança de técnico certamente ajudou, mas 'Benz' não esperou a chegada de 'Zizou' para fazer a alegria da torcida do Real.
Com 19 gols em 20 jogos, o atacante vive a melhor temporada da sua carreira.
Zidane como advogadoA grande fase deveria ser um motivo de esperança para a seleção francesa, que disputará a Euro em casa, mas o caso Benzema acabou se transformando numa grande dor de cabeça para o técnico Didier Deschamps.
Indiciado por suposta chantagem contra outro jogador dos 'Bleus', o meia Mathieu Valbuena, o astro do Real foi afastado da seleção pela Federação Francesa até que o caso seja resolvido.
O motivo é simples: por ordem da justiça francesa, Benzema não tem direito de estar em contado com Valbuena, o que impossibilita a convocação dos dois ao mesmo tempo para a Euro.
Em meio à polêmica, o atacante conta com um apoio de peso, Zinedine Zidane, que além de ser seu treinador, é ninguém menos que o maior ídolo da história do futebol francês.
"A França não pode abrir mão de um jogador como Benzema", afirmou o campeão mundial de 1998 no domingo.
"Quando vemos os números que ele ostenta, o que ele faz em campo, não podemos deixar de contar com um atleta desse nível. Eu, no Real, dificilmente poderia abrir mão de um jogador como Karim", opinou 'Zizou'.
"Além de fazer muitos gols, ele é simplesmente impressionante, em todos os níveis, porque consegue se entrosar muito bem como todos os companheiros", completou.
Mão estendidaZidane já tinha defendido Benzema antes mesmo de assumir o comando do Real, mas nem mesmo o carrasco do Brasil nas Copas de 1998 e 2006 parece capaz de tirar o jogador do imbróglio com a seleção.
O jogo foi para o campo da justiça, e a bola está com a juíza Nathalie Boutard.
O problema é que trechos de audiências que incriminam o atacante continuam vazando aos poucos na imprensa francesa, e a juíza recusou, no fim do mês passado, o pedido de acareação formulado pelo advogado Alain Jakubowicz.
Além de Zidane, o próprio Noel Le Graet, presidente da Federação Francesa, que anunciou em dezembro o afastamento de Benzema da seleção, continua torcendo para que o caso seja resolvido o quanto antes.
"Problemas sérios sempre acabam se resolvendo", afirmou o dirigente na última quinta-feira.
O próprio Valbuena estendeu a mão ao companheiro ao afirmar no dia 10 de janeiro que "não teria problema" em voltar a jogar com Benzema.
O presidente do Lyon, onde joga o meia vítima da suposta chantagem, se ofereceu para intermediar do caso, por conhecer muito bem Benzema, que foi revelado no clube.
"Se eu puder desempenhar um papel para ajudar a seleção francesa a ter um clima mais ameno, estou disposto", prometeu o dirigente.
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