Amigão viveu 500 dias com cicatriz 'profunda' diante da morte de Antero

Paulo Soares, o Amigão, viveu seus últimos 500 dias de vida sem a presença de Antero Greco, seu companheiro de bancada no "Sportscenter" durante duas décadas. Ele morreu ontem, aos 63 anos, em São Paulo.

O que aconteceu

Antero Greco morreu em 16 de maio de 2024, época em que o seu parceiro de bancada também estava afastado do trabalho por problemas de saúde.

Mesmo debilitado, Paulo Soares reapareceu na televisão naquele dia. Do sofá de sua casa, ele participou da programação da ESPN e relembrou momentos ao lado do colega.

São 40 anos de amizade. Desses 40, 30 são de ESPN e 20 de Sportscenter. Hoje a gente tem convicção de que, graças ao fã de esporte, às pessoas que sempre estiveram com a gente e ao Trajano, com simplicidade e humildade, formamos a maior dupla da história da televisão brasileira. E isso ninguém vai poder tirar do Antero e de mim.
Amigão, à ESPN, em maio de 2024

Aquela aparição foi a última do Amigão aos fãs de esporte. As seis cirurgias na coluna geraram novos problemas de saúde, e ele passou os últimos cinco meses internado no Hospital Sírio-Libanês.

Anna Maria, mãe de Paulo Soares, falou à emissora durante o funeral do apresentador — que não teve filhos com Marlene, sua companheira.

Para ela, a morte do amigo Antero nunca foi superada pelo filho durante seus últimos 500 dias de vida. Amigão morreu ontem, no dia 501 da perda de seu parceiro.

Acho que ele nunca se recuperou da morte do Antero. Foi uma cicatriz muito profunda.
Anna Maria, à ESPN

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