Brasil vê geração 'gigante' no vôlei, mas técnico alerta: 'Defender mais'

[A geração] É mais alta, mas quando tenho tenho uma geração alta, tenho de pensar também em termos de bloqueio e defesa. Nosso time precisa ir melhor no chão, precisa defender mais, ter mais qualidade técnica. Isso é um trabalho que tem de ser feito, não vamos ganhar o jogo só no bloqueio. Temos de saber defender, contra-atacar. É o patamar que, por exemplo, a Itália está. Um volume de jogo interessante e onde precisamos chegar.
José Roberto Guimarães

A seleção brasileira vai disputar a segunda semana da Liga das Nações de Vôlei, na Turquia. A equipe tem oito pontos e ocupa a quinta colocação — Japão tem 12, Itália tem 10 e Turquia e Polônia com 10.

É muito importante. Temos de ser um time agressivo, e a altura está ali para nos ajudar. Precisamos treinar mais. Somos mais altas, mas precisamos treinar mais, treinar fundamentos, que são muito importantes. Não podemos ter dois metros e não saber o que fazer com a bola.
Luzia

Nos quatro primeiros jogos da VNL, foram 44 pontos de bloqueio, por exemplo. Contra República Tcheca, foram seis, enquanto foram 12 contra os Estados Unidos. Contra a Alemanha o Brasil marcou 19 pontos neste quesito, e sete contra a Itália.

Lorena fez coro à companheira e foi outra a lembrar que a altura tem de ser aliada a outros quesitos, e citou a ponteira Gabi como exemplo. A camisa 10, inclusive, esteve fora da etapa do Rio de Janeiro, mas se juntou ao grupo que vai disputar os jogos na Turquia.

O time é jovem, e isso é uma coisa legal de olharmos. Está todo mundo aprendendo, com muita vontade. Tendo isso, além da altura, é muito importante. Não é só altura. A Gabi, por exemplo, não é tão alta, mas está se destacando em todos os anos. Assim como ela, as meninas altas estão com disposição para melhorar.
Lorena

Há rostos que estão há mais tempo na equipe nacional e também se destacam pela estatura, como Ana Cristina, de 1,94 m, e Julia Bergmann, de 1,92 m. Julia Kudiess e Tainara são outros exemplos, com 1,90 m.

É o começo de um novo ciclo, então, vão ter meninas novas ganhando oportunidade. Nosso time é bem alto, acho que dá para ver pelo número de bloqueios, acho que fizemos bem esse fundamento, e ataques também pegando alto, por cima de bloqueios. Então, é um time interessante e estou feliz de fazer parte dele. Eu me sinto bem dentro e fora de quadra.
Julia Bergmann