Liga das Nações: Brasil mostra autoridade e atropela tchecas em estreia

O Brasil começou a caminhada na Liga das Nações de vôlei feminino com vitória. Com o apoio da torcida, que na tarde de hoje marcou presença em bom número no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, a equipe de José Roberto Guimarães bateu a República Tcheca por 3 sets a 0 (25-21, 25-20 e 25-17).
Com o triunfo, a seleção somou seus três primeiros pontos na competição. A equipe verde e amarela busca o título inédito. Presente nas seis primeiras edições do torneio, o Brasil foi finalista três vezes consecutivas entre 2019 e 2022, ficou em quarto em 2018 e 2024, e em quinto em 2023.
A seleção volta à quadra do ginásio amanhã (5), às 21h, contra os Estados Unidos. Mais cedo, as norte-americanas perderam para a Itália 3 sets a 0.
Na etapa do Rio de Janeiro, as comandadas de Zé Roberto ainda vão enfrentar Alemanha e Itália.
1° set
O duelo começou equilibrado, com os times conseguindo achar espaços e pontuar. Ao mesmo tempo, nenhum dos times abria vantagem no placar. A República Tcheca teve um momento melhor no primeiro set, quando abriu 10 a 7, e fez Zé Roberto Guimarães pedir tempo para reorganizar a equipe brasileira.
A parada fez bem, o Brasil conseguiu tomar a dianteira no placar e chegou a abrir dois pontos, mas as tchecas mantinham o ritmo. Na reta final, um momento mais tenso, com jogadoras e comissão técnica brasileiras reclamando com a arbitragem por considerarem que um toque no bloqueio adversário foi ignorado.
Apesar do duelo parelho, o Brasil fechou em 25 a 21, tendo Ana Cristina como destaque da parte inicial da partida, com sete pontos.
2° set
O segundo set iniciou com cenário parecido, com as equipes conseguindo virar as bolas na quadra adversária e o placar apertado. Aos poucos, porém, o Brasil conseguiu se impor e ter mais o controle da partida. Prova disso foi que chegou a abrir 14 a 6.
Logo depois, porém, a República Tcheca reagiu e encostou no placar — mesmo com pedido de tempo de José Roberto Guimarães em meio à mudança de conjuntura do jogo.
Após o susto, o Brasil conseguiu retomar o ritmo e, com Ana Cristina, de novo, e Tainara liderando a pontuação, fechou em 25 a 20.
3º set
O terceiro set não fugiu do roteiro inicial das disputas anteriores, mas o Brasil se mostrou mais atento e confiante mais cedo que anteriormente. O time verde e amarelo, com mais acertos nos saques e bloqueios, conseguiu abrir uma vantagem que deu certo conforto.
No caminhar do último terço da partida, a equipe da casa manteve a pegada e impediu que uma reação adversária. Zé Roberto até fez mudanças para girar o time e fazer observações, e viu um triunfo por 25 a 17.
Ausências
O Brasil teve desfalques no duelo contra a República Tcheca: a ponteira Rosamaria, a oposta Kisy, a central Lanna e a líbero Marcelle foram poupadas, mas ainda podem ser adicionadas à lista para os outros jogos no Rio de Janeiro.
Nome de confiança de Zé Roberto, Gabi Guimarães não integra o grupo nesta etapa inicial da VNL. Havia uma expectativa de contar com a capitã, mesmo que não fosse utilizada, mas a comissão técnica avaliou o desgaste dela, que atualmente defende o Conegliano, da Itália. Pela equipe, a atleta brasileira foi campeã da Supercopa Italiana, Copa Itália, Campeonato Italiano, Mundial de Clubes e Liga dos Campeões da Europa.
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