
O Brasil começou o domingo (2) precisando de três vitórias em Orleans, contra a França, para avançar na Copa Davis, mas não conseguiu o que seria uma rara virada. Já na terceira partida do confronto, a dupla da casa, formada por Pierre-Hugues Herbert e Benjamin Bonzi, superou de virada Marcelo Melo e Rafael Matos e fechou o confronto. O jogo teve parciais de 4/6, 6/3 e 6/4.
Nos outros dois jogos, realizados no sábado (1º), Ugo Humbert, número 1 da França e 15 do mundo, abriu o confronto superando João Fonseca (#99 do ranking) por 7/5 e 6/3. Em seguida, Arthur Fils (#19) derrotou Thiago Wild (#76) por 6/1 e 6/4. Assim, o time do capitão Jaime Oncins foi superado por 3 a 0 e precisará lutar em setembro para evitar o rebaixamento na Copa Davis.
Como aconteceu
A dupla brasileira se aproveitou do começo instável da parceria da casa, que não sacava tão bem e dava chances a Melo e Matos. Com duas quebras - uma no terceiro e outra no sétimo game - os brasileiros saíram na frente e fecharam a parcial em 6/4.
A partir do segundo set, contudo, Bonzi e Herbert passaram a sacar melhor e equilibraram o jogo. Sem ceder nenhum break point, a dupla francesa conseguiu quebrar o Brasil no sexto game para abrir 4/2 e, depois disso, só manteve a vantagem.
A parcial decisiva foi equilibrada e nervosa. No quinto game, Matos precisou salvar três break points em seu serviço e contou com a valiosa ajuda de Melo junto à rede. No nono game, porém, o gaúcho não resistiu com seu saque. Os franceses quebraram de zero, abriram 5/4 e, na sequência, fecharam o jogo com Bonzi no saque.
E agora?
A França avança para a segunda fase de Qualifiers e vai enfrentar a Croácia em setembro. O duelo vale uma vaga na fase final da Copa Davis, que será em novembro, em Bolonha, na Itália.
Com a derrota, o Brasil vai disputar um confronto para evitar o rebaixamento ao Grupo Mundial I, também em setembro. O time do capitão Jaime Oncins vai enfrentar um dos vencedores dos playoffs do Grupo Mundial I. Se vencer, voltará a disputar os Qualifiers em 2026. Se perder, começará a próxima temporada no Grupo Mundial I, uma espécie de segunda divisão da Copa Davis.
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