John John Florence se sagrou tricampeão mundial de surfe ao bater Italo Ferreira, nesta sexta-feira (6), no WSL Finals. O havaiano igualou Gabriel Medina e acabou com a hegemonia do Brasil.
Incômodo para os brasileiros e igual a Medina
Jonh John Florence é 'pedra no sapato' dos brasileiros. O havaiano segue como o único surfista da liga a conseguir títulos durante a hegemonia da Brazilian Storm.
O surfista quebrou, pela segunda vez, uma sequência de conquistas brasileiras. Ele foi campeão em 2016 e 2017 após os títulos de Gabriel Medina [2014] e Adriano de Souza [2015]. Com o título de 2024, ele colocou fim à sequência que vinha com: Gabriel Medina [2018], Italo Ferreira [2019], Gabriel Medina [2021] e Filipe Toledo [2022 e 2023]. O circuito não foi disputado em 2020 por causa da pandemia de covid-19.
John John Florence se igualou a Gabriel Medina com o tricampeonato conquistado nesta sexta-feira. A dupla está igualada com Mick Fanning (AUS), Andy Irons (HAV) e Tom Curren (EUA) com três títulos, atrás apenas de Mark Richards (AUS), que tem cinco, e Kelly Slater (EUA), com 11.
John John é campeão da temporada
John John Florence chegou ao WSL Finals como líder do ranking. Por este motivo, ele se garantiu diretamente na final, que foi decidida em uma melhor de três baterias.
No aguardo do adversário, ele viu Italo Ferreira 'escalar' as fases anteriores. Quinto melhor do ranking, o brasileiro teve de desbancar Ethan Ewing (AUS), Jack Robinson (AUS) e Griffin Colapinto (EUA) nas baterias anteriores.
John John venceu as duas primeiras baterias na melhor de três contra Italo e garantiu o título. Ele teve um somatório de 15,50 a 15,33 na primeira e venceu a segunda por 18,13 a 16,30.
A primeira bateria teve nota polêmica: após Italo abrir vantagem com bons aéreos, o havaiano precisava de 8,16, pegou sua segunda onda sem grande potencial e conseguiu virar com uma nota 8,33.
A segunda teve nota quase perfeita: Italo até começou bem, mas viu John John beirar a perfeição em uma onda (9,70) e aumentar a vantagem com outra nota alta. Precisando de um 9,96, o brasileiro não conseguiu responder.
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