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Policial suspeito de matar Leandro Lo se entrega e é preso em São Paulo

Leandro Lo foi morto com um tiro na cabeça na madrugada de ontem - Reprodução/Instagram
Leandro Lo foi morto com um tiro na cabeça na madrugada de ontem Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, em São Paulo

08/08/2022 11h10Atualizada em 12/08/2022 13h23

O policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, suspeito de matar o lutador de jiu-jítsu Leandro Lo com um tiro na cabeça durante uma festa no Clube Sírio, em São Paulo, na madrugada de domingo, se entregou na corregedoria da corporação e foi preso.

Velozo se apresentou para a corregedoria da Polícia Militar em São Paulo ontem à noite. Ele foi escoltado ao 17º Distrito Policial para prestar depoimento e encaminhado ao presídio Romão Gomes na sequência. O Ministério Público pediu, no mesmo dia, a prisão temporária por 30 dias.

O UOL questionou se a PM abrirá inquérito para apurar a conduta de Velozo, que estava de folga no momento do crime, mas a corporação ainda não respondeu.

"A Polícia Militar lamenta o trágico desfecho e se solidariza com os familiares de Leandro Pereira do Nascimento", disse a PM, em nota.

O crime

Segundo o advogado da família de Leandro Lo, Ivã Siqueira, Velozo foi até a mesa em que o lutador estava com cinco amigos na madrugada de ontem e pegou uma garrafa de cima da mesa.

"As testemunhas relatam que ele chacoalhou a garrafa, fez algumas insinuações, e saiu com a bebida. Foi quando Leandro o imobilizou e o deixou no chão, pegando a garrafa de volta", explicou o advogado.

O lutador teria pedido que o homem fosse embora. "Ele insinuou que iria embora, deu dois passos para trás, sacou uma arma e atirou. Deu um tiro único na cabeça do Leandro", relatou. Na tarde de ontem, a família confirmou a morte cerebral de Lo.

Velozo se apresentou para a corregedoria da Polícia Militar em São Paulo ontem à noite, prestou depoimento e foi encaminhado ao presídio Romão Gomes para o cumprimento da prisão preventiva.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que constava em versão anterior deste texto no segundo parágrafo, o policial teve a prisão temporária, e não preventiva, decretada. O erro foi corrigido.