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Marcos Uchôa fala de Neymar, Simone Biles e reação à pressão no Bola da Vez

Jornalista Marcos Uchôa participa do programa Bola da Vez - Reprodução
Jornalista Marcos Uchôa participa do programa Bola da Vez Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

21/01/2022 11h46

Convidado do programa Bola da Vez, da ESPN, o jornalista Marcos Uchôa falou sobre a pressão aos atletas do esporte, comparando a ginasta norte-americana Simone Biles a Neymar, além da cobertura de grandes eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas.

Uchôa é referência do jornalismo atual e deixou o Grupo Globo em novembro, após 34 anos, para se empenhar em novos projetos. Neste período ele cobriu não apenas várias edições dos Jogos Olímpicos e de Copas do Mundo, mas também foi correspondente em Londres e Paris e esteve na cobertura de oito guerras. O jornalista fala um pouco disso no programa que vai ao ar no canal ESPN às 20 horas (de Brasília) de amanhã (22), com reprise duas horas depois.

Perguntado sobre o atleta que mais o impressionou em uma entrevista, Marcos Uchôa deu um exemplo recente. "Fiquei muito impressionado com a Simone Biles. É uma pessoa singular, muito forte, e o que ela fez agora no Japão foi impressionante, porque abriu a porta para um tema em que não se toca, que é a parte mental do atleta, o que é sofrer essa pressão, como lidar com isso", diz Uchôa, que esteve na Olimpíada de Tóquio no ano passado.

"Ainda mais com o perigo, no caso dela, de talvez estar no ar e de repente não saber onde está. Você imagina esta pressão. A pressão no futebol, por exemplo: o Neymar andando ali na final da Olimpíada no Rio para bater aquele último pênalti. Isso é uma pressão louca, sem dúvida, mas se ele perdesse o pênalti ali não aconteceria nada, na prática, que fosse um perigo físico para ele. Mas para Simone Biles aconteceria", compara o jornalista.

"Abrir a porta para essa conversa, como a Naomi Osaka também fez ao falar dessa coisa difícil de dar uma entrevista assim que acaba um jogo. Em praça pública você tem que mostrar seu sofrimento de certa maneira, quando perde. Essas pessoas para mim são muito interessantes", completa Marcos Uchôa.