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'Grande demais pra ficar do lado do negacionismo', diz Tadeu sobre Djokovic

Apresentador da TV Globo publicou um texto com críticas ao tenista, que rejeitou vacina contra a covid-19 - Reprodução/Instagram
Apresentador da TV Globo publicou um texto com críticas ao tenista, que rejeitou vacina contra a covid-19 Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, em São Paulo

06/01/2022 20h09

O apresentador Tadeu Schmidt, ex-"Fantástico" e agora no comando do "BBB", criticou o tenista Novak Djokovic, que não se vacinou contra a covid-19 e teve sua participação no Aberto da Austrália ameaçada.

No Instagram, o jornalista da TV Globo ironizou o pensamento do esportista ao anunciar que havia tomado a dose adicional da imunização contra o coronavírus.

"Que cara é essa? 1- doeu ou 2- não consigo acreditar que o Djokovic é anti-vacina? Muito intrigante tomar a terceira dose no mesmo momento em que um gigante do esporte deixa de disputar um dos torneios mais importantes (do qual é o maior vencedor) por não ter tomado a vacina". iniciou ele aos seus seguidores.

No texto, Tadeu ainda diz que o tenista sérvio é "grande demais para ficar do lado do negacionismo" e fez um novo apelo para que ele tome a vacina.

"Como assim, Djoko?!?!?! Você é grande demais pra ficar do lado do negacionismo, do obscurantismo! Você tem tudo pra se tornar o maior da história! O mundo quer te ver na quadra, dando show! Venha pro lado da ciência! Venha pro lado da razão! Venha para a luz!".

"Seu talento e seu tênis combinam com a vacina! São a humanidade mostrando sua excelência!", finalizou o apresentador.

Djokovic e vacina

O tenista número um do mundo, Novak Djokovic, se envolveu em uma grande polêmica por não se vacinar contra covid-19. Depois de inicialmente ter recebido uma isenção médica para disputar o Aberto da Austrália, que exige a vacinação de seus participantes, o sérvio ficou retido no aeroporto de Melbourne e teve sua entrada no país negada.

Mas por que Djokovic se recusa a cumprir com o requisito do torneio, que é estar vacinado contra a doença? Em um encontro virtual com atletas sérvios realizado em abril de 2020, o tenista foi enfático ao se posicionar contra a exigência. "Pessoalmente, sou contra a vacinação e não quero que alguém me force a ser vacinado para viajar", afirmou.

Cerca de dois meses depois, o tenista testou positivo para a covid-19 durante o Adria Tour, evento que organizou e que foi marcado por críticas às medidas de segurança.

De acordo com o jornal espanhol 'As', foi justamente nesse positivo para a doença que Djokovic se embasou ao apresentar a isenção médica para o Aberto da Austrália, justificativa que foi negada pelas autoridades locais.

Para conseguir a isenção médica e não precisar estar vacinado para a competição, é necessário que um atleta cumpra pelo menos um de quatro pré-requisitos: ter inflamações cardíacas em decorrência de reação à vacina; febre reumática aguda ou condições graves que pudessem piorar com a vacina; infecção pela doença confirmada por PCR ou ter sofrido efeito adverso; e transtornos de desenvolvimento ou problemas de saúde mental.

Agora, Djokovic terá que esperar até a próxima segunda-feira (10) para saber se as autoridades australianas irão deportá-lo ou se será liberado para disputar o torneio.