Jornalista acusada de racismo contra atleta do Real relata ameaças de morte
A jornalista espanhola Lorena González, acusada de racismo por um comentário feito sobre Eduardo Camavinga, jogador do Real Madrid, disse que recebeu ameaças de morte. Ela foi demitida da TVE após o episódio.
"Como jornalista, entendo como funcionam as redes [sociais]. Doeu muito porque durante semanas recebi constantes ameaças de morte de contatos anônimos", relatou em entrevista ao jornal Olé.
"Fiquei uma semana sem sair de casa, minha família toda está preocupada. Eu não sei o que eles querem que eu faça. Tenho sido uma peça nesse jogo de mídia do qual todos participamos. Desde quem insulta na rede até a mídia", acrescentou.
A polêmica aconteceu no dia 8 de setembro, quando Eduardo Camavinga foi apresentado pelo Real Madrid. Lorena não sabia que o microfone estava aberto e disse: "esse cara é mais preto do que o terno". Na ocasião, Camavinga usava um terno preto.
Ela contou que se desculpou com Camavinga e disse que o jogador "em nenhum momento se ofendeu".
Lorena falou ainda que vive incertezas em relação ao seu futuro profissional. "Não sei o que vai acontecer, se minha carreira acabar, como será minha imagem?", declarou.
"Depois de estudar, (ter) dois diplomas e trabalhar tantos anos, quem vai me contratar de novo? Havia dois meios de comunicação que iam me contratar e eles não vão mais", acrescentou.
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