Comitê de Ética da CBF recebe 3ª denúncia de assédio sexual contra Caboclo
O Comitê de Ética da CBF recebeu nesta semana a terceira denúncia de assédio sexual envolvendo o presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo. A autora da denúncia é uma ex-funcionária que já tinha relatado ao Ministério Público, em agosto, um ato de assédio envolvendo o dirigente. A informação é do GE e foi confirmada pelo UOL.
A defesa de Rogério Caboclo negou que o dirigente tenha cometido os crimes relatados pela vítima (leia a nota na íntegra abaixo).
Um dos episódios envolvendo o cartola teria acontecido durante a Copa América de 2019, conquistada pelo Brasil e realizada em solo nacional. A vítima diz que teve que reservar quartos de hotel para mulheres que não eram a esposa do então presidente.
Outra situação constrangedora relatada por ela aconteceu durante uma viagem para a Suíça, onde fica a sede da Fifa e para onde Cabloco ia com frequência. Ela afirma que o então presidente da CBF solicitava a presença dele em seu quarto para "reuniões" e que em uma delas ele chegou a pedir para usar uma de suas pulseiras
Uma das declarações vai ao encontro com a primeira denúncia recebida contra Caboclo. Ambas as mulheres afirmam que ele diversas vezes trabalhava na CBF e viajava alcoolizado.
A primeira denúncia contra Caboclo foi noticiada no começo de junho deste ano. Em 12 páginas, a vítima relatou que Caboclo contava a ela relatos sobre a vida pessoal dele e fazia perguntas de cunho sexual.
A terceira mulher que denunciou Caboclo deixou a CBF em dezembro de 2019. No dia 29 de setembro deste ano, depois que as denúncias vieram à tona, a Assembleia Geral decidiu de forma unânime suspender Caboclo do cargo de presidente da CBF até fevereiro de 2023.
Nota da defesa de Rogério Caboclo
O presidente da CBF, Rogério Caboclo, não cometeu crime de assédio contra nenhuma funcionária da entidade. E nem mesmo a denunciante narra conduta que configura assédio. Infelizmente, Marco Polo Del Nero e seus comparsas armaram um golpe sem precedentes para retomar o controle do futebol brasileiro.
Esse grupo, que articula na instância administrativa para manter Rogério Caboclo afastado, não aceita o fim dos privilégios e esquemas que perduravam há muito tempo na CBF. O Conselho de Ética, que funciona como um verdadeiro tribunal de exceção, tem atuado com clara parcialidade ao longo do processo de afastamento e todas as decisões tomadas foram ilegais ou nulas, como ficará provado.
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