Casagrande processa dirigente do Atlético-GO que o chamou de 'viciado'
Walter Casagrande, comentarista da Rede Globo, processou o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-GO, Jovair Arantes, por danos morais. Em maio, o dirigente do clube goiano atacou Casão ao responder as críticas feitas pelo ex-jogador em relação à vacinação contra covid-19 que o clube recebeu no Paraguai.
"Vou falar de um dos que fizeram as críticas, o Casagrande. Se perguntassem se buscar cocaína no Paraguai era bom, ele falaria que é, porque ele é viciado em droga e não está acostumado com preparo físico, com respeitar vidas, com preservas vidas...", disse o dirigente em entrevista à Rádio BandNews FM.
O UOL Esporte conversou com Jovair por telefone. O dirigente disse ainda não ter sido notificado pela Justiça e criticou a ação judicial de Casagrande.
"É bem próprio de alguns setores da imprensa que falam, falam e falam, e quando alguém fala, processa. Ele [Casagrande] fala de todo mundo, e quando alguém fala, se dói. Cada um com seus problemas, mas você não pode tocar nos problemas deles que isso é impuro", disse Jovair.
De acordo com o processo ao qual o UOL Esporte teve acesso, Jovair Arantes tem 15 dias úteis para se defender das acusações. Casagrande cobra R$ 16.944,22.
"No caso de um vício, quando alguém ofende ou 'tira sarro' perante toda uma nação, ele não está atingindo um único indivíduo e sim contribuindo para que muitos doentes bloqueiem seu tratamento por vergonha de como a sociedade os verá", diz trecho do processo.
Em contato com o UOL Esporte, Casagrande afirmou que 'um cara totalmente preconceituoso não significa nada para mim', e acrescentou: "Da minha parte não tenho nada a falar sobre essa pessoa. Só para deixar claro, fiz meu tratamento inteiro e continuo fazendo, não bebo, não fumo e, obviamente, não uso drogas, e faço trabalhos no Brasil todo para contar a minha história para ajudar outros dependentes".
Casão criticou postura do Atlético-GO
Uma semana antes das palavras do dirigente, Casão — que costuma assumir publicamente a batalha que travou contra as drogas — havia criticado o clube goiano e classificado a decisão como "um absurdo" e "falta de respeito e empatia" com as vítimas do coronavírus no Brasil.
As críticas de Casagrande aconteceram depois de a delegação do Atlético-GO receber doses da vacina após o jogo contra o Libertad (PAR), pela Copa Sul-Americana. Os imunizantes foram doados à Conmebol pelo laboratório chinês Sinovac e disponibilizadas aos clubes que participam das competições da entidade.
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