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Mano critica 'politização' de Casão e diz que não é amigo de Sormani

Maurício Borges, o Mano, irá compor a mesa de debate do Arena SBT - Reprodução/Instagram
Maurício Borges, o Mano, irá compor a mesa de debate do Arena SBT Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/06/2021 12h32

Comentarista do Arena SBT, Mano criticou o seu colega de profissão Casagrande por "politizar demais a discussão" do futebol. Para o jornalista, que se disse fã do ex-atacante, trazer a política para discussões esportivas é uma forma de aumentar ainda mais a rejeição.

"Um cara que eu sou fã é o Casagrande, mas acho que ele está politizando demais a discussão. Em diversas discussões, ele tenta impor um ponto de vista e você vê até ele puxando uma bandeira política para dentro do discurso. Eu não gosto disso. Ele tem o direito dele de se manifestar, manifestar a opinião política. Dentro do ambiente em que tem um programa de futebol, por mais que as coisas se interliguem, você tem que filtrar", opinou Mano em entrevista ao canal Alê Oliveira, no YouTube.

"Quando a gente fala bem de um clube e mal de outro, já tem rejeição. Agora, quando coloca partido político, você ganha mais rejeição, cai em uma merda. Então, tem que ter um filtro", acrescentou.

Relação com colegas de Fox Sports

Na mesma entrevista, Mano falou de sua relação com os colegas de Fox Sports Rádio - Benjamin Back, Fabio Sormani, Oswaldo Pascoal, Flávio Gomes e Felippe Facincani. O comentarista do Arena SBT disse que nenhuma discussão era combinada e que a maioria delas era resolvida no dia. Apesar disso, admitiu que algumas rixas se tornaram pessoais com o tempo.

"Nenhuma briga no Fox Sports Rádio era combinada. O 'pau cantava' mesmo. Teoricamente, em um programa de discussão, mais cedo ou mais tarde, alguém vai querer impor uma opinião, vai subir o tom. E, no calor da discussão, alguém tenta impor, o outro fica acuado, fica pilhado e, às vezes, espana. Nem tudo foi resolvido. Muitas vezes gera sequela. O pessoal leva para o lado pessoal. 80% das vezes resolvia no ar, acabava ali, no programa seguinte não tinha nada. Mas tinha gente mais vaidosa que guardava, alfinetava, levava para outra discussão, para dar o troco", avaliou Mano.

O comentarista admitiu que ele mesmo criou uma relação 'difícil' com Sormani depois de várias discussões no programa. Apesar disso, Mano disse que não deixaria de trabalhar com o jornalista da ESPN Brasil se voltasse a ter uma oportunidade.

"O Sormani é um cara difícil de lidar. Eu tive muitos problemas com ele, de ordem pessoal. No programa, é aquele negócio: dentro de uma guerra você tem que saber até onde pode ir. Quando você passa desse ponto, mesmo que você tenha razão, você perde a mão. Então, quando sai da discussão do programa e vai para o lado pessoal, você já tem algo guardado, já tem algo contra aquela pessoa. Convida para um churrasco em casa? Não. Mas trabalho com ele de novo? Sim. (...) Independente de ser meu amigo - e não é - , não vou boicotá-lo. Isso é coisa de vagabundo", completou.