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'Abel vai ter dor de cabeça', diz Rony sobre chance de Dudu no Palmeiras

Rony comemora o gol do Palmeiras contra o Independiente del Valle - Divulgação/ Conmebol
Rony comemora o gol do Palmeiras contra o Independiente del Valle Imagem: Divulgação/ Conmebol

Colaboração para o UOL, em São Paulo

28/04/2021 21h06

Autor de dois gols da goleada de ontem sobre o Independiente De Valle, Rony segue a boa fase no Palmeiras em jogos da Libertadores. Com o time em alta no torneio, o atacante falou em entrevista nos canais ESPN sobre a possibilidade da chegada de um importante e velho conhecido reforço, o ídolo Dudu.

"Dudu vindo, com certeza vai nos ajudar muito, tem uma história linda no Palmeiras, que eu respeito muito. Quando eu peguei a camisa 7, sabia da responsabilidade que estava carregando, que tinha que dar continuidade no trabalho da camisa 7. Então, se voltar, com certeza vai ser bem recebido, todo mundo conhece o talento que ele tem, nossa equipe vai ficar muito forte e o professor vai ter uma dor de cabeça para montar o time. Mas, com certeza vai fortalecer muito o time, nos dá um fôlego a mais", exaltou Rony.

Além da camisa 7, Rony também tem como posição preferida a de ponta, que gosta de ir no mano a mano, assim como Dudu. Mas, em meio a diferentes formações de Abel Ferreira para o Palmeiras, Rony já jogou até mesmo de centroavante. O jogador falou sobre as preferências no campo.

"Sempre falo que futebol é muito engraçado, você descobre coisas que nunca imaginava que poderia fazer dentro do jogo ou de uma formação. Quando o Luiz Adriano se machucou, precisei jogar de centroavante uma vez no Japão e não gostei muito porque jogava muito de costas, levando muita porrada. Hoje estou jogando com o Luiz Adriano na frente e eu estou muito feliz", disse.

Sobre a função atual, Rony se vê mais encaixado. "Professor Abel me deixa bem solto para eu flutuar, fazer facão, muitas vezes aproximar e ser um desafogo da equipe e estou feliz em fazer essa nova função. A gente sabe que para nós, atacantes, é ruim jogar de costas, mas em um momento ou outro a gente vai ter que jogar. Eu não prefiro, mas se precisar, eu faço", completou o artilheiro das Américas.

Por fim, Rony levantou a bola de Abel Ferreira, que vem sendo taxado de nervoso, por alguns episódios na beira do campo. Mas, para o atacante, o comandante é um exemplo de pessoa.

"A gente sabe do potencial que nosso treinador tem, um cara super inteligente, que quando vai passar o material do nossos adversários explica tudo direitinho, sabe o que tem que fazer. Nesse último jogo ele estudou muito e a gente foi lá e fez o que ele pediu e deu tudo certo. É um cara que está certo no que pensa, não gosta de perder e acredito que isso está no instinto dele, já foi jogador, sabe com é. Mas, e um cara que nos treinamentos gosta de brincar, mas, na hora de trabalho ele leva muito a sério", completou.