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Globo enviará equipe sem narradores e apresentadores para Jogos de Tóquio

Galvão Bueno: narrador ainda não é certeza na cobertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio - Divulgação/TV Globo
Galvão Bueno: narrador ainda não é certeza na cobertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio Imagem: Divulgação/TV Globo

Gabriel Vaquer

Colaboração para o UOL, em Aracaju

14/12/2020 04h00

A Globo definiu na última sexta-feira (11), em reunião com toda a sua equipe de Esporte, como fará a cobertura e a transmissão dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que foram adiados para julho de 2021. Mesmo com a chegada da vacina da covid-19 já aprovada em diversos países, a emissora optou por enviar uma equipe reduzida para o Japão, contando apenas com repórteres e produtores. Narradores, comentaristas e apresentadores ficarão no Brasil.

A reportagem do UOL Esporte apurou que o comando do Esporte da emissora já procurou profissionais que estavam escalados para ir ao Japão antes da pandemia do novo coronavírus. O planejamento inicial da Globo era mandar uma equipe com mais de 100 profissionais. Agora, o time da emissora em Tóquio não deve chegar a 30 pessoas.

Mesmo o trabalho no Brasil está sendo analisado pela Globo. Para escalar nomes com mais de 60 anos a emissora espera uma involução no número de casos de covid ou uma aprovação de uma vacina para a doença. Ou seja, existe o risco de nomes como Galvão Bueno, 70, e Jota Júnior, 72, não participarem das transmissões.

A lista final de quem será enviado à Olimpíada deve ser definida em fevereiro do ano que vem.

Na TV aberta, a Globo prevê 200 horas de conteúdo olímpico, contando jogos, reportagens e programas esportivos. Para o Sportv, serão oito canais exibindo diversas modalidades, além de sinais na internet para outros eventos que não cabem na televisão.

Além de Globo e Sportv, o Bandsports tem os direitos do maior evento poliesportivo do mundo para a TV brasileira.