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Victor 'driblou' pedido de Cuca sobre festas de Ronaldinho: 'Falar o quê?'

Vitor diz que Cuca reclamava de "bagunça" de Ronaldinho Gaúcho no Atlético-MG - Reprodução/YouTube
Vitor diz que Cuca reclamava de 'bagunça' de Ronaldinho Gaúcho no Atlético-MG Imagem: Reprodução/YouTube

Colaboração para o UOL, em São Paulo

01/12/2020 13h07

Ídolo e goleiro do Atlético-MG, Vitor já precisou "driblar" o técnico Cuca por causa das festas organizadas por Ronaldinho Gaúcho em sua passagem pelo Galo (2012-2014).

No "Além da Bola", da ESPN, Vitor contou que o treinador, incomodado com a "bagunça" do Bruxo, deixou a "bomba" a cargo do arqueiro. O ídolo mineiro, porém, desconversou e aconselhou Cuca a conversar diretamente com Ronaldinho.

"Uma vez o Cuca me chamou e falou: Vitor, o Ronaldo tá fazendo muita festa, bagunçando demais. Você não quer chegar e conversar com ele?' Falei: 'Professor, deixa eu falar para você, o cara é duas vezes melhor do mundo. Pô, você é o nosso porta-voz, você que é o responsável. Ele vai te ouvir mais. Essa bomba não te pertence'. Saí de perto. Vou falar o quê?", relatou Vitor, que elogiou o antigo companheiro de clube:

"O Ronaldo era um cara muito bom de conviver, pela grandeza dele. E ele não se colocava num patamar acima, sempre estava junto aí na resenha".

Maior frustração

Campeão da Libertadores de 2013 pelo Atlético-MG, Vitor afirmou que sua maior frustração é não ter sido convocação por Dunga para a Copa do Mundo de 2010.

"A maior frustração foi a não-convocação para a Copa do Mundo de 2010, porque eu tinha muita confiança que isso pudesse acontecer. Todos apontavam como nome certo na lista do Dunga, e de última hora isso acabou não acontecendo", contou.

O goleiro também revelou o desejo de atuar na Europa, mas destacou sua história pelo Galo.

"E tem algo que eu gostaria de ter vivido na minha carreira. Não que isso vai desabonar tudo que eu conquistei, mas acho que, talvez, jogar numa grande liga europeia tenha feito falta no meu currículo", falou Vitor.

"Sou muito grato por tudo que vivi no futebol aqui no Brasil. Não acho que faça falta em termos de currículo e conquista, mas talvez para ter isso na minha história. Apareceram oportunidades, mas optei por não ir, e não me arrependo. Se tivesse escolhido jogar no futebol europeu, não teria vivido o que vivi no Atlético", complementou.

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