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Debate sobre VAR esquenta e Galvão discute com comentarista: 'Não, Lino!'

Galvão e Carlos Eduardo Lino elevaram o tom da discussão sobre o VAR Imagem: Reprodução/SporTV

26/11/2020 14h44

O gol de Pablo anulado duas vezes ontem, no empate entre Ceará e São Paulo por 1 a 1, foi tema de um debate mais acalorado no Seleção SporTV hoje. Galvão Bueno chegou a levantar a voz com o comentarista Carlos Eduardo Lino, que discordou do narrador e de André Rizek durante uma discussão sobre o assunto.

Enquanto o narrador e o apresentador André Rizek defendiam que o jogo deve ser julgado por conta do que eles consideram um 'erro de direito' e explicavam o conceito, Carlos Eduardo Lino surgiu com uma opinião divergente, deixando Galvão Bueno bastante contrariado.

A discussão não foi longa, uma vez que após a réplica em tom elevado de Galvão Bueno não teve uma tréplica. André Rizek tomou a palavra e deu sequência ao programa normalmente.

"Essa imagem que acabou de aparecer tem que levar o jogo para o tribunal. Existe o erro de fato e o de direito. O de fato é quando o juiz erra e pode argumentar que todo ser humano erra, o de direito é quando ele contraria as regras. Aí, a regra foi contrariada. Agora, fica claro que ele deu o sinal para o jogo recomeçar, mas, na súmula, ele escreve que não autorizou o reinício do jogo. É um absurdo porque a imagem deixa claro que ele fez isso e não podiam mais voltar atrás", disse Galvão Bueno.

"O problema é isso. Se não existisse o VAR, gol anulado. O bandeira anulou. O VAR instruiu o árbitro a dar o gol. E aí, ele dá a saída. A imagem é claríssima, como diz o Galvão. Depois de dada a saída, você não pode voltar atrás, isso é regra. E quando você atenta contra a regra, não é um erro técnico. Você valida algo que não vale. É um erro…", disse Rizek.

"Rizek", disse Carlos Eduardo Lino, interrompendo o apresentador.

"Espera aí, deixa eu só explicar… Fala, Lino", disse Rizek, contrariado.

"Uma frase só: erro de direito não é bem isso. É desconhecimento da regra", afirmou Lino.

"Então, você atenta contra a regra, é diferente de um erro técnico", respondeu Rizek.

"Ué! É quando atenta contra a regra, Lino. Ao desconhecer a regra, você está atentando contra ela. É questão da palavra. O erro de fato é técnico, todos podem cometê-lo. O erro de direito, você disse, é quando desconhece a regra, é atentar contra a regra. O árbitro não podia voltar depois de recomeçar o jogo. Isso é erro de direito", exclamou Galvão.

"Então, quem está sob julgamento é o árbitro. Ele tem que ser colocado sob julgamento, congelado retirado. O jogo não está sob julgamento", rebateu Lino.

"E o VAR?", questionou Galvão

"Todos do VAR estão sob julgamento. Mas o jogo não está, na minha opinião, respeito quem pensa diferente", explicou Lino.

"Não Lino, não Lino, não Lino! Me desculpe. Não, em hipótese alguma. Não, Lino. A partir do momento que tem um erro de direito, o jogo está sob julgamento. Acontece que ele colocou na súmula que não autorizou a saída. Consultei o Arnaldo, que me disse que se ele disser no tribunal que autorizou o reinício do jogo, o jogo será anulado. O Sálvio Spínola foi bem ao dizer que o jogo terá um terceiro tempo. Claro que o árbitro está sob julgamento. O que você acha que pode acontecer? Suspensão para o árbitro e para os componentes do VAR? Se um erro de direito é comprovado, o jogo está sob julgamento, sim", disse Galvão, elevando o tom.

Neste momento, antes que uma discussão maior pudesse se estabelecer, André Rizek tomou a palavra e apresentou uma informação sobre a partida.

"A gente apurou que a procuradoria do STJD, que é quem faz a denúncia, não vai pedir a anulação do jogo por erro de direito e nem se pronunciar. Essa é a apuração do PVC até o momento. O São Paulo não decidiu o que vai fazer.

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