Gerente que recebia alto salário deixa COB para trabalhar com moeda virtual

Gerente-geral de gestão estratégica e tecnologia do Comitê Olímpico do Brasil (COB) na gestão de Carlos Arthur Nuzman, Helbert Costa oficializou nesta sexta-feira (5) o seu desligamento como funcionário da entidade.
Costa integrava um grupo privilegiado do COB, que recebia remuneração anual que poderia chegar a R$ 638 mil, de acordo com reportagem publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo", em 19 de dezembro. Os gerentes-gerais ganhavam R$ 39.875 em salários, além de 13º e outros três salários adicionais, apontados no holerite como "extras".
O valor mensal é maior do que o teto do funcionalismo público no Brasil - de R$ 33.763, pagos a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em sua página pessoal no Facebook, Costa avisou que deixou o COB para se dedicar a outro projeto: as cryptomoedas. Ele atuará em uma startup especializada em moedas virtuais. "Depois de alguns anos trabalhando em prol do esporte, chegou a hora de iniciar uma nova fase na minha vida. Chegou a hora de sentir aquele frio na barriga, que a gente sente quando resolve quebrar barreiras, sair do convencional e criar algo grande", escreveu.
"Há mais de um ano iniciei estudos em blockchain e investimentos em cryptomoedas (Bitcoin, Ripple, Ethereum, IOTA etc..), visitei os maiores polos do assunto no mundo, estudei a fundo cada tecnologia e moeda responsável por essa transformação que está acontecendo no mundo. Há alguns meses, me juntei a sócios maravilhosos e iniciamos alguns experimentos, algo pequeno que eu pudesse fazer fora do horário convencional de trabalho. Acontece que esses experimentos cresceram, e agora precisam da minha atenção em horário integral. Então, na data de hoje, me despeço do COB e de todos os amigos que lá fiz. Agradeço a toda equipe pelos dias e noites trabalhando arduamente", continuou Costa.
Apesar de ocupar o cargo de gerente-geral, Helbert Costa não integrava o alto escalão do COB. O trabalho que desempenhava era atrelado ao ex-diretor geral Marcus Vinicius Freire, que deixou a entidade em 2016.
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