Jogador da seleção de hóquei é morto em assalto no litoral de São Paulo
O jogador de hóquei sobre patins Matheus Garcia Vasconcelos Alves morreu na noite de segunda-feira em São Vicente, litoral de São Paulo. O atleta foi assaltado e teve seu celular subtraído. Segundo informações da polícia, Matheus levou um tiro na região da nuca.
Pessoas próximas ao atleta informaram ao UOL Esporte que a vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu ao ferimento e chegou morta ao hospital.
A polícia investiga o caso. O autor do disparo ainda não foi identificado. Matheus tinha 24 anos e fez parte da seleção Brasileira que participou do Mundial de Hóquei de Patins na França, em 2015. Ele defendia o Internacional de Regatas, clube de Santos.
"Trabalhamos com a hipótese de latrocínio ou homicídio. Por enquanto ainda não existe a ideia de crime passional", informou o delegado Luiz Carlos Cunha.
Matheus conciliava o esporte com a carreira de modelo. O jogador era descrito como querido, animado e brincalhão.
Matheus jogou no Internacional desde as escolinhas de base. Ele cursava o último ano de Publicidade, na Universidade Santa Cecília, em Santos, e preparava o TCC.
O corpo de Matheus será velado na Memorial Necrópole Ecumênica. O sepultamento acontece às 19h.
Suspeito é liberado pela polícia após exame
O UOL Esporte teve acesso ao Boletim de Ocorrência, registrado no 1ºDP de São Vicente, que informa sobre um suspeito detido pela polícia para averiguação. Ele já foi liberado.
Populares, logo após o disparo, avistaram um indivíduo trajando calça preta, blusa de moletom e boné, seguindo de bicicleta em direção à Rua Jacob Emmerich. Em seguida, um homem de 26 anos com as mesmas característica foi abordado na Rua Lima Machado e encaminhado ao 1ºDP.
O indivíduo, que possuía antecedentes criminais por tráfico de drogas, informou que estava vindo da praia, onde teria fumado "um cigarro de maconha", e seguia em direção ao Largo da Saudade para "cobrar a dívida de um colega". Ele foi liberado após um residuográfico.
“Ele [suspeito] estava próximo ao local onde aconteceu o crime. Pegamos ele e trouxemos para cá [1º DP]. Foi feito um residuográfico nele e, segundo a perícia constatou, não havia resíduo de pólvora na mão dele”, esclareceu o delegado.
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