O Rio de Janeiro conquistou o direiro de sediar os Jogos Olímpicos de 2016 por mérito e não pela sua localização geográfica, afirmou nesta quinta-feira o presidente do IOC (Comitê Olímpico Internacional), Jacques Rogge.
“Nós ficamos felizes de ir para o Brasil pela primeira vez na América do Sul com o conhecimento que esses Jogos serão bons, mas nós não escolhemos o Brasil porque a América do Sul nunca tinha recebido os Jogos antes”, destacou Rogge.
“Nós escolhemos o Brasil por causa da qualidade [da oferta]. O propósito dos Jogos Olímpicos não é para servir a opinião pública de um país ou região. Os Jogos são para os atletas. Eles têm em média somente duas chances de disputar e nós queremos que sejam bons para os atletas”, disse Rogge.
Rogge negou que os custos para a realização dos Jogos esteve fora de controle, afirmando que muitos governos tinham escolhido, por sua própria vontade, fazer melhorias para coincidir com o evento.
"Em 2002, estudamos 117 medidas diferentes, com o objetivo de reduzir ou cortar as despesas. Noventa por cento dessas 117 medidas foram implementadas", disse o presidente do COI.
"Nós não queremos elefantes brancos, nós deliberadamente dizemos que o número de assentos, devem ser limitados e controlados e construídos de forma que ele [o estádio] também seja útil para a cidade após os Jogos”, destacou Rogge. Ele acrescentou: "O principal fator de custo é o atleta porque o atleta é o centro dos Jogos”.
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