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TOP 5: Por que os times gaúcho "adoram" o trabalho de Celso Roth

Celso Roth completa 200 jogos no comando do Grêmio nesta quarta-feira, quando o time tricolor enfrenta o Ceará, em Fortaleza. É a quarta passagem do treinador pelo clube. Além disso, em outras três vezes, ele comandou o arquirrival, Internacional. É fato que quando as coisas começam a complicar, Inter e Grêmio sempre recorrem aos trabalhos de Roth, independente da avaliação dos torcedores, que muitas vezes o contestam . Por isso, o UOL Esporte elenca cinco motivos para este "amor" dos grandes de Porto Alegre pelo técnico campeão da Libertadores de 2010.

"Bombeiro": Roth é garantia de recuperação rápida

Edu Andrade/Agência Freelancer

A especialidade de Celso Roth é recuperar rapidamente as equipes. Chamado cordialmente de "Bombeiro" o comandante técnico só tem serviços requisitados quando a "casa está pegando fogo". Para salvar as equipes que comanda, Roth inicia um "tratamento de choque" que surte efeito rapidamente. Por isso, já evitou rebaixamentos e classificou tanto Inter quanto Grêmio em Campeonatos Brasileiros passados. Em 1998, por exemplo, assumiu o Grêmio na zona do rebaixamento e conseguiu levar o time tricolor até a classificação no nacional, então decidido em playoffs.

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Cobranças, Xingamentos e retranca agradam no Rio Grande do Sul

Edu Andrade/Agência Freelancer

Celso não mede palavras, não evita gestos, não tenta sorrir ou se relacionar bem com as pessoas. Ele cobra. Da direção, dos jovens, dos jogadores, de todos. O comandante fala palavrões em tom alto, por vezes beira a humilhação aos comandados. Por isso, é respeitado, as vezes pelo conhecimento, outras pelo medo. Neste clima tenso, Roth ganha o controle total da situação. Além disso, historicamente os times gaúchos são marcados pela força defensiva, principal argumento do técnico na montagem de suas equipes.

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"Comandante de exército", Roth ganha confiança de seus "soldados"

Neco Varella/Agência Freelancer

Cobrados, os atletas tentam fazer o que Celso pede. Uma vez que dê certo, passam a confiar totalmente na metodologia do treinador. Os resultados são fruto, claramente, da parceria estabelecida. Longe do clima "familiar" criado por outros técnicos, como Felipão, Roth ganha os jogadores como "comandante de exército", que vê seus "soldados" lutarem por ele por saber que tem total controle do contexto. Não é raro ver um ex-jogador comandado por Roth citar seu trabalho com um dos mais influentes da carreira. Tal relação se dá pela cobrança e pelo resultado obtido no futuro.

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Trabalhador: Celso Roth tira o máximo dos jogadores em treinamentos

Jeremias Wernek/UOL Esporte

Roth trabalha muito. Sempre que se fala sobre o treinador, é lembrado o fato de ser um grande trabalhador. Os dirigentes, quando comparecem em treinos, percebem que a parte tática é explicada, insistida, trabalhada à exaustão até que se compreenda a melhor maneira de atuar. Com isso, ele consegue a confiança dos comandantes. Em sua passagem atual pelo Grêmio, o primeiro treinamento, por exemplo, só foi interrompido pela falta de iluminação no gramado suplementar do Olímpico. Tal fato já havia ocorrido no Beira-Rio, quando comandava o Internacional.

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Libertadores com o Internacional pôs fim ao estigma de perdedor

Jefferson Bernardes/Vipcomm

Em 2010 Celso Roth perdeu o estigma de perdedor. Ao conquistar a Libertadores pelo Internacional, o comandante quebrou o rótulo que o perseguia após o vice-campeonato Brasileiro com o Grêmio ou ainda campanhas infrutíferas pelos clubes onde passou. O técnico, portanto, quebrou a última restrição que poderia ter nos clubes do Rio Grande do Sul, que seguem o contratando e aprovando a conduta as vezes ríspida nos ambientes por onde transita. Talvez a única coisa que ainda falte a ele é conseguir manter bons trabalhos por longos períodos, barreira ainda a ser superada.

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