Neymar causou polêmica mais uma vez na última quarta. Desta vez, a culpa foi uma máscara dele mesmo, distribuída por seu patrocinador, que ele decidiu usar na comemoração do terceiro gol santista na vitória por 3 a 2 sobre o Colo Colo.
O problema é que isso não vale. O uso de qualquer adereço na comemoração tem de ser punido com o cartão amarelo, assim como subir no alambrado e tirar a camisa. O resultado? Neymar expulso.
Mas nem sempre foi assim. Relembre cinco casos célebres de comemorações com adereços no futebol:
Estrela do Palmeiras no fim da década de 1990, Paulo Nunes liderou uma verdadeira revolução nas comemorações na época. O rápido e polêmico atacante já usou máscara de Tiazinha e véu de Feiticeira, para homenagear duas dançarinas famosas.
Quando o Palmeiras venceu a Copa Libertadores e garantiu sua passagem para a disputa do Mundial Interclubes, no Japão, Paulo Nunes vestiu-se de gueixa.
Mas nenhuma dessas máscaras, guardadas estrategicamente no calção, ficou tão famosa quanto a do porquinho, que chegou a ser repetida algumas vezes.
Viola também é outro ícone das comemorações esdrúxulas. Em 1993, no primeiro jogo da final do Paulista, o então corintiano imitou um porco.
Anos depois, já pelo Palmeiras, o atacante virou o jogo e balançou os braços como um gavião ao marcar um gol no time que o revelou.
Viola também entra na lista de predecessores de Neymar porque, em 1993, ele comemorou um gol no Pacaembu em um orelhão. Ao marcar pelo Corinthians, o camisa 9 correu para o telefone público e fingiu um telefonema.
Neymar faz em 2011 o que Serginho Chulapa já fazia em 1981. O hoje olheiro do Santos era o grande atacante do São Paulo no Paulista daquele ano.
Após um gol e outra explosão típica, o centroavante grandalhão pegou o guarda-sol do representante da Federação Paulista e o exibiu à torcida no Morumbi.
O detalhe? Tratava-se da final do torneio, contra a Ponte Preta. Com o 2 a 0 em casa, o time tricolor sagrou-se campeão daquele ano, com Serginho como destaque.
Renteria nunca se tornou o ídolo da torcida que prometia, apesar de alguns brilharecos. Mas o torcedor colorado sempre lembra do atacante colombiano pelas comemorações.
Em sua passagem pelo Beira-Rio, o jogador sempre aproveitou seus gols para sacar um cachimbo e um gorro do calção para comemorar.
A homenagem ao Saci Pererê, mascote do Inter, conquistou a torcida e foi uma das histórias do clube na conquista da Copa Libertadores de 2006.
E não é só no Brasil que os atacantes fogem do protocolo para comemorar. Em plena final de Mundial de clubes do ano passado, em Abu Dhabi, Samuel Eto'o correu o risco de ser punido pela arbitragem.
Ao abrir o placar contra o Mazembe, na decisão do torneio, o camaronês correu para o banco de reservas e pegou dois sacos plásticos, que ergueu no gramado.
O pior é que a brincadeira não tem explicação. Eto'o limitou-se a dizer que é uma brincadeira entre ele, o zagueiro Materazzi e o meia Stankovic.
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