O Santos conquistou o Campeão Paulista pela primeira vez em sua história ao derrotar o seu arquirrival Corinthians, jogando no estádio adversário na capital paulista, jogando contra as todas as adversidades da época, principalmente jogando no terreno do inimigo, após ficar cinco vezes com o vice-campeonato da competição (1918, 1927, 1928, 1929 e 1931) em 17 participações no certame. O merecido título foi conquistado no dia 17/11/1935 na vitória pelo placar de 2 a 0 com gols de Raul e Araken Patusca, formando o time com: Ciro; Neves e Agostinho; Marteletti, Ferreira e Jango; Saci, Mário Pereira, Raul, Araken e Evangelista. Técnico Bilu.

Depois de ter ficado na fila durante 20 anos, o Santos conquista o tão almejado título de Campeão Paulista pela segunda vez em sua existência. O que marcou nessa disputa foram os dois jogos finais do campeonato, que deixaram os torcedores aflitos com o desempenho do time santista. O Peixe perdeu as duas partidas as quais lhe dariam o título por antecipação, fazendo com que o jogo final fosse eletrizante na tarde do dia 15/01/1956, em vitória suada frente ao Taubaté, em partida disputada na Vila Belmiro, com gols de Álvaro e Pepe. Já comandado pelo técnico Lula, o Peixe foi campeão com: Manga; Hélvio e Feijó; Ramiro, Formiga e Urubatão; Tite, Negri, Álvaro, Del Vecchio e Pepe.

O que mais estimulou o Santos na capital portuguesa naquele inesquecível 11/10/1962 foi a falta de respeito da diretoria do Benfica, que mandou confeccionar os ingressos para a possível terceira partida da decisão do Mundial. Como o time luso havia perdido no Maracanã a primeira partida da decisão, eles julgavam que venceriam com facilidade no estádio da Luz. Porém, o que se viu foi o Santos jogar aquela que é tida como a sua melhor apresentação em toda a sua história centenária, quando venceu dando uma aula e show de futebol, encantando o público português com o placar de 5 a 2, com três gols de Pelé, um de Coutinho e outro de Pepe. O time entrou em campo com: Gilmar; Olavo, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe.

Um jogo que emocionou e fez chorar grande parte dos 128.900 torcedores presentes ao Maracanã na noite do dia 14/11/1963, na segunda partida da final do Mundial Interclubes, quando os santistas buscavam sua segunda conquista mundial consecutiva. No primeiro duelo, o Santos perdeu para o Milan por 4 a 2 e precisava reverter o resultado para jogar a decisão e conquistar o tão sonhado título. A difícil vitória veio na segunda etapa. O time praiano virou o jogo e venceu por 4 a 2, debaixo de um temporal que lavou a alma da torcida santista. O Peixe venceu com dois gols de Pepe, um do guerreiro Almir, o "Pernanbuquinho", e outro de Lima, forçando a realização da terceira partida dois dias depois, no mesmo Maracanã, vencida por um a zero com um tento solitário de pênalti do lateral-esquerdo Dalmo Gaspar.

Encerrar o jejum de 18 anos sem grandes títulos era o que mais queria a torcida do Santos naquele domingo, 15/12/2002, no Morumbi, quando o Peixe encarou seu rival. O jogo começou e o time praiano logo ficou sem Diego, um dos Meninos da Vila, machucado. A emoção tomou conta dos santistas quando o garoto Robinho, com 18 anos, pedalou 8 vezes e foi derrubado na área por Rogério - pênalti por ele convertido. O adversário virou, mas foi com alma guerreira que Elano e Léo marcaram os tentos que deram o Brasileiro pela sétima vez ao Alvinegro Praiano. O time venceu por 3 a 2 com: Fábio Costa; Maurinho, Alex, André Luis e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego (Robert/Michel); Robinho e William (Alexandre). Técnico Emerson Leão.