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Dirigente russo recua e diz que Sharapova não cogita fim da carreira

 Kevork Djansezian/Getty Images/AFP
Imagem: Kevork Djansezian/Getty Images/AFP

Do UOL, em São Paulo

19/05/2016 08h20Atualizada em 19/05/2016 08h39

O presidente da Federação Russa de Tênis, Shamil Tarpishchev, levantou nesta quinta-feira a possibilidade de que a tenista poderia não voltar a jogar mais profissionalmente. Pouco depois da declaração dada à agência russa de notícia R-Sport, o dirigente disse ter sido mal interpretado, negando a hipótese de que Sharapova cogita largar a carreira.

Inicialmente, Shamil disse.

“Isso é muito improvável”, respondeu o dirigente à agência russa de notícia R-Sport, quando indagado sobre a possibilidade de Sharapova desistir de atuar profissionalmente.

Minutos depois, para a agência Taas, o presidente da Federação Russa adotou tom bem menos preocupante.

Suspensa provisoriamente por uso de substância dopante, Maria Sharapova aguarda seu retorno às quadras.

“Eu apenas disse que ela não poderia jogar enquanto não houver nenhuma decisão do caso”.

No início de março, Sharapova anunciou que havia sido flagrada no exame antidoping, por causa do uso de Meldonium, substância proibida pela WADA (Agência Mundial Antidoping) a partir de 1º de janeiro de 2016.

A concentração da substância no corpo da tenista foi alta, admite o Ministro Do Esporte da Rússia, Vitaly Mutko.

“O caso de Sharapova é mais complicado. A concentração (de meldonium) em seu corpo é maior que o normal. Sharapova usou a fórmula por vários anos com prescrição de seu médico. Não vou dizer se ela deve se livrar de punição ou não. Apenas queremos que ela recupere sua posição no esporte”, afirmou Vitaly Mutko.

Os competidores pegos até o dia 1º de março poderão ser anistiados caso haja entre 1 e 15 microgramas de Meldonium por mililitro de urina no material analisado. Para os flagrados depois desta data, a quantidade máxima seria de 1 micrograma por mililitro. O Meldonium passou a ser proibido pela Wada a partir de 1º de janeiro.