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ATP ainda tenta salvar alemão de calote de R$ 30 mil em torneio de SP

Gero Kretschmer, tenista que levou calote do Challenger de São Paulo - Reprodução
Gero Kretschmer, tenista que levou calote do Challenger de São Paulo Imagem: Reprodução

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

26/02/2016 13h34

A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) informou ao UOL Esporte que segue  com as negociações para tentar salvar o alemão Gero Kretschmer e seu companheiro de duplas Alexander Satschko de ficarem sem receber os US$ 7.600 (R$ 30.350 na cotação atual) a que têm direito por terem conquistado o Challender de São Paulo em 2014. A competição era jogada no Parque Villa Lobos.

Nesta semana Krestchmer publicou um texto de desabafo em seu perfil no Facebook e deu entrevista para o UOL criticando os organizadores do torneio e a própria ATP.

"A ATP está totalmente por dentro deste problema e o está conduzindo com seriedade. Apesar de esforços contínuos e discussões com o promotor local do torneio jogado em janeiro de 2014, a premiação e outras taxas seguem sem seres pagas", informou a entidade por meio de nota oficial.

O órgão também afirmou não ter permissão para tirar de seu caixa a verba de premiação devida pelo torneio paulistano.

"Por ser uma entidade livre de impostos, a ATP é proibida de agir como uma garantidora de premiação de qualquer torneio do ATP World Tour ou Challenger. Como não tem a permissão para fazer isso, a ATP tem explorado uma séria de opções de como assistir os jogadores envolvido, o que a levou a pagar um reembolso de viagem de US$ 1 mil (cerca de R$ 4mil) a todos os jogadores de simples e duplas envolvidos no torneio".

"A ATP reconhece que esta é uma solução insatisfatória para todos os jogadores envolvidos. Casos como este são extremamente raros na história do Circuito de Challenger da ATP. Entretanto, a fim de minimizar os riscos de isso ocorre de novo uma regra de quando os prêmios de challengers devem ser pagas pela ATP foram adaptadas em 2015. vale ressaltar também que o promotor do torneio de São Paulo não teve a permissão de operar nenhum evento subsequente associado à ATP", completou a entidade por meio de nota.

Ao UOL, Juliano Tavares, organizador do torneio afirmou na quarta-feira que vai resolver a pendência o mais rapidamente possível para poder organizar de novo uma competição. 

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