Você gosta de rotina? Saiba o que sempre acontece no Aberto da Austrália

Do UOL, em São Paulo

O Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada, teve início nesta madrugada e irá até o próximo dia 31. Novak Djokovic e Serena Williams tentarão defender o título conquistado em 2015.

Ao longo de duas semanas, muitas surpresas podem ocorrer, mas certamente algumas coisas vão parecer um filme repetido de outras edições.

O UOL Esporte mostra o que quase nunca muda no torneio disputado em Melbourne.

Quase rotina

REUTERS/Bobby Yip/David Gray/Petar Kujundzic/Bobby Yip
REUTERS/Bobby Yip/David Gray/Petar Kujundzic/Bobby Yip

Calor extremo, reclamaçãoes e abandonos

O verão australiano castiga os jogadores todo ano e reclamações por causa das altas temperaturas são uma constante. Há dois anos, a temperatura passou da casa dos 40 graus. Bolsas de gelo, toalhas molhadas são algumas das alternativas encontradas para os jogadores para esfriar. Mas nem todos aguentam. Abandonos são bastante comuns, principalmente nas primeiras rodadas, quando mais gente está em ação. Na última quarta-feira, a rodada do qualifying teve de ser suspensa quando os termômetros apontaram 41,6 graus.
Scott Barbour/Getty Images
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Faça chuva ou faça sol, vai ter jogo

Com as três principais quadras do complexo podendo ser cobertas, é certeza que o tênis nunca vai parar na Austrália mesmo se vier um dilúvio daqueles. Dos outros três Grand Slams, o único que consegue isso é Wimbledon, com a quadra central coberta. E a partir deste ano, o Aberto dos Estados também fará uso do teto retrátil em seu principal estádio, o Arthur Ashe.
Patrick Scala/Getty Images
Patrick Scala/Getty Images

Jogos invadindo a madrugada australiana

Vira e mexe, as partidas da rodada noturna acabam entrando a madrugada, mas nem isso faz o público arredar pé do complexo. Em 2008, uma partida entre Lleyton Hewitt e Marcos Baghdatis terminou apenas por volta das 4h30. O fato de os jogos serem em melhor de cinco sets e não haver tie-break favorece as longas maratonas.
Robert Prezioso/Getty Images
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Gregos e cipriotas barulhentos

Cada vez que Marcos Baghdatis entra em quadra para uma partida no Aberto da Austrália, lá está na arquibancada um bando de gregos e cipriotas barulhentos. Os torcedores do tenista são uma atração à parte, com cantorias, máscaras e fantasias. Diversão garantida para quem estiver na quadra ou acompanhando pela TV.
Mark Kolbe/Getty Images
Mark Kolbe/Getty Images

Roupas novas para a temporada

Por ser o primeiro grande torneio do ano, as grandes marcas como Nike, Adidas, Asics aproveitam para lançar novas tendências e uniformes que serão utilizados pelos jogadores durante boa parte da temporada. Em 2015 o que chamou a atenção foram as camisetas fluorescentes dos tenistas.
AFP PHOTO / GREG WOOD
AFP PHOTO / GREG WOOD

Brasileiros caindo cedo

Este é o pior Grand Slam para os tenistas do país, em simples. Os que chegaram mais longe lá foram Gustavo Kuerten e Jaime Oncins, e nem assim conseguiram passar da terceira rodada. Thomaz Bellucci, jamais passou da segunda.
Matthew Stockman/Getty Images/AFP
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Espaço aberto para zebras

Por se tratar do primeiro grande torneio do ano e nem todos estarem em suas melhores formas, as zebras costumam passear. Jogadores como Fernando González, Rainer Schüttler e Marcos Baghdatis (foto) já alcançaram a final. No ano passado, por exmeplo, Roger Federer caiu na terceira rodada ante o italiano Andreas Seppi.
Getty Images
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Frustrações australianas

Todo ano que o torneio começa os torcedores australianos ficam na expectativa por um grande feito dos tenistas do país. Mas faz tempo que isso não acontece. Na chave masculina, o último título foi em 1976, com Mark Edmondson. E o último finalista foi Lleyton Hewitt (foto), em 2005. Entre as mulheres, a última campeã e finalista foi Chris O'Neil, em 1978.

Entrevistas divertidas na quadra

Ao fim de cada jogo dos principais tenistas, você pode esperar uma entrevista divertida, com direito a gargalhadas dos jogadores e dos espectadores. Os entrevistadores, na maioria das vezes ex-atletas, parecem estar sempre inspirados.


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