A passagem de Carlos Tevez pelo Corinthians foi tão marcante que ainda hoje, 15 anos depois de ter vestido a camisa alvinegra pela primeira vez, o impacto de sua presença no Parque São Jorge ainda é sentido.
Tevez não encantou os torcedores apenas dentro de campo. Ele gerou uma febre fora dele. A touca de pescador virou mania nas arquibancadas. O ritmo da cumbia ficou conhecido no país e a galera —não necessariamente corintianos apenas— tentava imitar suas danças peculiares na hora de comemorar um gol.
O estilo do argentino invadiu a televisão brasileira. O Pânico, programa muito popular na época, criou um personagem para andar ao lado de Robinho, outra febre da molecada. Tevez sambava. Robinho, pedalava.
O singular atacante foi importado para a cultura do futebol nacional e ainda foi além. A ponto de, tanto tempo depois, ainda dar as caras na televisão brasileira um personagem inspirado no argentino, de fala complicada, que segue sem entender a "pregunta".