Keno já estava há dois anos longe do futebol de alto nível quando o Atlético-MG entrou em sua vida. Em 2018, ele tinha sido vendido ao Pyramids, do Egito, por quase R$ 40 milhões. No ano passado, foi emprestado ao Al Jazira, dos Emirados Árabes.
Além disso, foram quatro meses entre o primeiro contato da diretoria mineira até o momento em que ele começou a treinar em Minas. Somando a negociação com a paralisação do futebol por causa da pandemia, incluindo um período de dois meses isolado em sua casa em Abu Dhabi, o atacante de 31 anos ficou sem pisar em um campo de futebol por quase quatro meses.
Por isso, quando ele engatou a sequência de dois jogos marcando três gols, muita gente não entendeu direito o que acontecia. Como aquele atacante de 31 anos chega a nove gols e quatro assistências no Brasileirão após tanto tempo escondido, primeiro em ligas de segundo nível, depois pela pandemia, e, já no Atlético-MG, pelo próprio clube?
A resposta é muita insistência. Do atacante e do Galo.