Três noites mágicas

João Fonseca volta ao Rio Open, torneio que o fez desistir de universidade nos EUA para virar fenômeno

Alexandre Araújo, Beatriz Cesarini e Bruno Braz Do UOL, em São Paulo e no Rio de Janeiro Shi Tang/Getty Images

Entre uma conversa e outra durante as tradicionais jogatinas de baralho dos momentos de descontração nas competições, João Fonseca comentava com os amigos sobre a importância de cursar faculdade antes de mergulhar no tênis profissional.

Ele queria estudar nos Estados Unidos, conhecer o esporte universitário e só depois pensar na possibilidade de seguir carreira no esporte. João nadava contra a maré no assunto, enquanto os companheiros pensavam o contrário. "A gente tem que ter um plano B", dizia o carioca aos colegas tenistas.

Em fevereiro do ano passado, João assinou uma carta de intenção para fazer faculdade na Universidade da Virgínia, que tem um dos melhores programas de tênis do país e é a número 1 do ranking da NCAA — a liga de esportes universitários dos EUA - na modalidade.

O garoto, então, mapeou algumas possibilidades na própria mente. Poderia estudar um semestre e trancar o curso para voltar ao Brasil. Também pensava em ficar um ano inteiro por lá, talvez.

Tivesse insistido nos planos americanos, dificilmente veríamos a estreia avassaladora do tenista no Australian Open de 2025, em que se tornou o brasileiro mais jovem da história a ganhar uma partida de simples na chave principal do torneio ao bater um top-10 do ranking mundial. Para começar, se tivesse ingressado na vida universitária, não teria ranking para disputar um Grand Slam.

Mas Fonseca também não teria conquistado o ATP Next Gen Finals, torneio que reuniu, em dezembro, os melhores tenistas de até 20 anos do circuito profissional de 2024 —já que ele não teria disputado a temporada inteira. Na Arábia Saudita, João se tornou o primeiro sul-americano a levantar o troféu da competição e foi o segundo mais jovem campeão do evento, atrás do italiano Jannik Sinner, atual número 1 do mundo.

Mas o que fez João mudar seus planos? A resposta está no Rio Open de 2024 e nas três noites mágicas que o fizeram acreditar que o momento de apostar em si mesmo tinha chegado.

Shi Tang/Getty Images
Divulgação/Rio Open João Fonseca celebra durante o Rio Open 2024

João Fonseca celebra durante o Rio Open 2024

Reprodução/Instagram
João Fonseca e a mãe Roberta em jogo de Rafael Nadal no Rio Open de 2014

Diante de seis mil pessoas na quadra Guga Kuerten, João Fonseca chegou às quartas de final da competição realizada no Rio de Janeiro. Com saques potentes, direitas e esquerdas indefensáveis, o garoto, então com 17 anos, derrotou Arthur Fils, número 36 do mundo à época, e Cristian Garin, chileno que foi campeão do torneio em 2020. Do meio da quadra, ele viu a torcida se incendiar com seus golpes e um clique soou em sua cabeça.

Logo após o torneio, o atleta sentou com o pai, Christiano, e a mãe, Roberta, para discutir sobre o futuro. Depois daquela conversa, escreveu uma carta para comunicar oficialmente a mudança do objetivo inicial.

"Nos últimos meses, sinto que o tênis profissional me escolheu. Gostaria de agradecer à University of Virginia e todas as pessoas envolvidas neste processo. Mesmo não indo à universidade, acredito fortemente que é um caminho extremamente valioso e viável para os jovens tenistas", declarou João.

A decisão foi informada em 28 de fevereiro do ano passado.

Não foi uma decisão muito difícil para o meu lado. Logo depois do Rio Open eu já estava bem decidido sobre o que queria da minha vida e, graças a Deus, está dando certo. Foi um momento importante ter visitado as faculdades. Aqui no Brasil a gente não tem esse tipo de universidade. Logo depois do Rio Open, eu não consegui negar o tênis profissional. Estou zero arrependido da minha escolha

João Fonseca, ao UOL, durante evento no dia 6 de fevereiro

A profissionalização nunca foi algo imposto, mas a família sabia que existia um horizonte promissor: um ano antes do Rio Open 2024, ele foi protagonista do título inédito do Brasil na Copa Davis Júnior e conquistou o US Open Júnior.

Os pais de João, então, contrataram Diana Gabanyi, assessora de imprensa que acompanhou Gustavo Kuerten até sua aposentadoria, em 2008. Hoje, ela é chefe de comunicação do Rio Open e cuida da carreira de Bia Haddad. No início, a profissional foi uma tutora do jovem atleta.

Aos 16 anos, o tenista aprendeu sobre o trato com a imprensa, treinou para dar entrevistas e entendeu como funcionam as demandas de comunicação nos grandes torneios. Ele e os pais avaliam Diana 'como a escolha perfeita'.

Foi nessa mesma época que o atleta montou a equipe com o técnico Guilherme Teixeira. Antes disso, ele atuava como um tenista juvenil comum, dividindo aulas com outros garotos e treinando apenas um período por dia, sem luxos ou exclusividades em termos de estrutura.

Em todas as entrevistas que já dei, meu sonho sempre vai ser ser número 1 e ganhar Wimbledon, principalmente, mas ganhar um grand slam. Sei que eu posso chegar lá. É questão de trabalho e dedicação. O caminho é muito longo. E é com os pés no chão que os sonhos se tornam realidade. Se você não acreditar em você mesmo, quem vai acreditar?

João Fonseca, ao UOL, em 2024

Sarah Stier/Getty Images Emocionado, João Fonseca celebra título do US Open Júnior em 2023

Emocionado, João Fonseca celebra título do US Open Júnior em 2023

O início

João tinha quatro anos de idade quando teve contato com o tênis pela primeira vez. Ele saía da escola e ia direto para o treino do irmão Léo, então com nove anos. Nos minutinhos finais da atividade, ele entrava em quadra para brincar até que, de fato, começou a fazer aulas.

Foi mais um esporte. Não achei que eu ia me apaixonar diretamente. Minha família sempre foi do esporte. Já fiz muitos. Vôlei, futebol, tênis, eu escalava com meu pai, surfava com o meu irmão. Ainda tento fazer o máximo que eu posso, mas é mais perigoso e não tenho muito tempo. No futebol, vi que levava um pouco de jeito até que, com 10, 11 anos, tive uma lesão muito pequena no futsal e resolvi ficar com o tênis. João Fonseca, ao UOL, em 2024

O problema citado pelo atleta acabou mudando os rumos. Ele, que era ala quando atuava com a bola nos pés, optou por deixar o futsal de lado e passou a focar exclusivamente no tênis.

Arquivo Pessoal
Juan Pablo Etcheoin com João -- segundo da direita para esquerda -- e outros alunos

O primeiro técnico

Dos oito aos 12 anos de idade, João treinou no Country Club, em Ipanema, com o técnico Juan Pablo Etchecoin. A mãe Roberta fazia aulas de tênis no local com outro professor e procurou Juan, solicitando treinos particulares para o filho. Ele não concordou.

"Creio que o início de um esporte precisa ser em grupo, com interação entre crianças, para tornar o aprendizado mais leve e divertido. Seria muito desgastante para uma criança de 8 anos fazer apenas aulas individuais", destacou Etchecoin ao UOL.

"Ele sempre demonstrou amor pelo esporte e se divertia demais jogando tênis. Era corajoso, tinha golpes muito potentes para a idade, mesmo nos momentos de pressão, além de ótima visão de jogo e uma educação exemplar", acrescentou o técnico.

Essas características, segundo Etchecoin, já apontavam o potencial de João para chegar longe. Por outro lado, o treinador avalia que as mesmas ferramentas que destacam o atleta o impediram de ser o melhor juvenil do país.

Era comum ver o tenista perder para meninos mais consistentes, mas que não tinham os recursos e potência de João. A agressividade sempre foi característica do carioca e, aos poucos, ele conseguiu transformar a ousadia, que às vezes o levava ao revés, em grande arma.

Divulgação
João Fonseca e seu técnico Guilherme Teixeira no Next Gen ATP Finals

A mudança

Foi no Country Club que João conheceu Guilherme Teixeira. O jovem passou a revezar entre as aulas de Etchecoin e Teixeira até que optou por ficar somente com o atual treinador, após um período de indecisão.

Em 2022, Teixeira deixou o Country Club, criou seu próprio complexo, o Yes Tennis, localizado no Itanhangá Golf Club, na Barra da Tijuca, e levou João com ele. O garoto se despediu de Juan e dos amigos com dor no coração, mas entendeu que era a melhor escolha.

Então, tudo se tornou mais profissional: o atleta, na época com 16 anos, começou a treinar todos os dias em dois turnos e passou a cursar o ensino médio de forma online para otimizar seu tempo.

João impulsionou centro de excelência

O Country Club não comportava mais as necessidades do tenista e esse foi um dos motivos que o levou a acompanhar Guilherme e se tornar o primeiro aluno do Yes Tennis, um projeto dedicado à formação de atletas - também há aulas para adultos - e equipes de alto rendimento.

No local, inicialmente, tinham três quadras de saibro, mas com pisos que alagavam com facilidade e com dificuldade de drenagem. Houve reformas e ampliação do complexo de tênis, que hoje conta com academia, sala de fisioterapia, refeitório e até sala de estudos - idealizada para evitar os deslocamentos de João, que até recentemente dividia a rotina entre os treinos e compromissos da escola.

"Aqui era um clube de golfe, mas eles estão mudando um pouco essa filosofia e nos abraçando muito. Reformamos tudo e construímos os módulos. Com o apoio dos patrocinadores, veio a expansão. Hoje, são 40 garotos, começou com cinco... O João foi o primeiro. Quando chegou a 15, vimos a necessidade de expandir", disse Bruno Bonjean, um dos sócios da Yes, ao UOL.

A melhoria na estrutura aconteceu através de investimentos da Claro e da XP. No começo de fevereiro foram inauguradas mais duas quadras, uma de saibro e outra de piso rápido, em evento que contou com a presença do jovem.

Há a ideia para que, em breve, possa ter uma ou até duas quadras cobertas. Atualmente, em dias chuvosos, as atividades são transferidas para o Rio Sport Center, também na Barra.

O projeto no Country Club permanece em andamento, com garotos mais jovens. Aqueles que se destacam, são levados para o Itanhangá.

Aqui é uma extensão, justamente para evolução de atletas como o João. Temos outros atletas que vieram de lá e são grandes destaques em suas categorias. A necessidade de ter mais espaço foi o que nos fez procurar outro clube para sediar essa equipe. E aqui conseguimos ampliar um pouco o número de atletas. Com essas duas novas quadras, conseguimos não apenas atender mais atletas, mas otimizar o que já estão aqui, com mais tempo de trabalhos individualizados e liberdade de horários. Guilherme Teixeira, ao UOL.

Francois Nel/Getty Images João Fonseca durante o Next Gen ATP Finals

João Fonseca durante o Next Gen ATP Finals

Família do esporte e investidora

Os pais de João são Roberta e Christiano Fonseca Filho. A mãe do tenista atuou no mirim do vôlei do Flamengo na década de 80, e foi companheira de Karin, medalhista de bronze em Sydney-2000 com a seleção brasileira.

Mais recentemente, Roberta jogou em torneios masters da modalidade e foi campeã da categoria 50+ do Vôlei Master 2023 com a equipe da AABB-RJ.

Christiano, conhecido como Crico, pratica ciclismo e kitesurfe. O apelido, porém, não vem do esporte, mas sim de pessoas próximas do mercado financeiro, no qual o empresário é ativo desde os 24 anos. Ele fundou a IP Capital Partners em 1988, uma das gestoras de investimentos mais tradicionais do Rio.

Foi neste ambiente que começaram as conversas com a XP Investimentos, que patrocina João desde junho do ano passado. Guilherme Benchimol, fundador e presidente do conselho da empresa, é entusiasta do tênis e, além de já conhecer a família Fonseca, se encantou por João ao vê-lo jogar na grama sagrada de Wimbledon, em 2023, quando o tenista tinha 16 anos.

"O João simboliza para a gente a conquista do impossível e valores como trabalho duro e muita resiliência. Quando o conhecemos, foi uma conexão de primeira", disse ao UOL a diretora de marketing da XP, Carolina Namora.

Shi Tang/Getty Images

Além de ser patrocinado pela corretora de valores, o jovem tenista tem parcerias com a Rolex e a fabricante de roupas esportivas ON, que tem o ex-número um do mundo Roger Federer como investidor.

Alexandre Martinez, diretor de marketing da ON no Brasil, revelou ao UOL que os kits de uniformes do modelo utilizado por Fonseca durante o Australian Open esgotaram 40 minutos depois que a marca suíça colocou a venda no site oficial.

"É um atleta muito importante, junto com o Roger Federer, quando falamos de gerar influência da marca. Parece um exagero, mas a gente veio de dois movimentos muito interessantes no Brasil: a Fernanda Torres, no Globo de Ouro, e o João Fonseca, no Australian Open. O João foi realmente um boom. Eu estava conversando com uma head de marketing da ON no Canadá, e ela comentou que a importância dele transcende o Brasil", destacou Alexandre.

Avessos a qualquer tipo de exposição, Roberta e Crico preferem se manter nos bastidores das quadras enquanto assistem João brilhar e ficam a postos para qualquer tipo de suporte. É nos braços deles que o jovem tenista celebra vitórias e desabafa após derrotas duras.

[Nas vitórias], meu pai fica muito feliz e fala "vamos para mais, a gente acredita, você tem jogo, vamos para mais". Minha mãe já quer me dar muito abraço. "Parabéns, foi sensacional hoje". Jeito de mãe. João Fonseca

A vitória sobre Andrey Rublev, então 9º do mundo - atualmente 10º -, no Australian Open, fez João ter um salto no número de seguidores de seu perfil oficial no Instagram. Antes do torneio, ele tinha cerca de 200 mil seguidores e hoje está com mais de 700 mil.

Confiante e humilde

O João sempre foi muito diferente, o que me impressiona muito nele é a confiança. A confiança somada à humildade. Ele não é aquela pessoa que passa do ponto. É muito pé no chão, acredita muito no trabalho dele. Admiro muito isso. É um garoto muito simples, tinha tudo para não ser, mas pelo contrário. É muito legal, humilde, conversa com todo mundo.

Pedro Rodrigues, tenista e amigo de João

Mesmo que a gente não se encontre, o João sempre está me apoiando nos torneios. Ele me pergunta como que eu estou, se preciso de alguma coisa... Quando ele assiste aos meus jogos, me dá força, apoio moral. Saímos para jantar, conversamos sobre a vida, experiência no esporte. Também brincamos bastante, mas falamos coisas sérias

Gustavo Almeida, tenista e amigo de João

Há uns anos, eu fui treinar com o João lá no Rio. Era algo simples, porém funcional. Nada fora do comum, nada deslumbrante ou mirabolante. O destaque não está na estrutura, mas sim nas pessoas que estão com ele. O Guilherme Teixeira, e toda a equipe. Conheci, também, um pouco a mãe dele, e deu para perceber que é uma pessoa simples e muito querida

Marcelo Zormann, tenista que jogou em dupla com João no Rio Open de 2024

Arquivo Pessoal

"É sufocante jogar contra o João"

Os amigos que treinam e jogam contra João desde crianças costumavam comentar entre eles sobre o futuro promissor do atleta fenômeno. Eles sabiam que o colega era diferenciado e logo se tornaria destaque mundial. Os tenistas, inclusive, têm uma palavra unânime para definir o que é enfrentar o carioca: sufocante.

"Eu me sinto muito sufocado quando jogo com ele, porque parece que ele está a três marchas acima de você. Quando você saca, a bola já está no seu pé de volta e não tem tempo para nada. A minha sensação é que o tempo inteiro ele te pressiona. Você tem que ir sempre para o limite, senão ele vai armar aquela direita dele e vai te encher de bola", disse Pedro Rodrigues.

Maturidade e comprometimento aos treinos, além do foco nos objetivos, são outras características exaltadas pelos tenistas que convivem com João. Os companheiros contam que o carioca costuma fazer exercícios de respiração antes de dormir, após despertar e nas prévias de cada partida.

"João já demonstrava um grau de maturidade e profissionalismo absurdos para um menino de 16 anos. Um cara super responsável, dedicado e com um objetivo muito claro: tirar o máximo de informações para evoluir no tênis. Sempre pronto e atento para receber a informação e executar da melhor forma possível. Um cara super acessível de lidar no dia a dia e também muito bom de grupo", comentou Rodrigo Ferreiro, tenista e companheiro de João.

Garoto levado e ruim no carteado

Na infância, entre treinos e partidas, João era quem agitava os amigos. O jovem extrovertido, inclusive, levou alguns puxões de orelha do técnico Juan Pablo por excesso de brincadeira.

"Jogamos um torneio CBT em que fomos campeões de duplas, e nesse lembro que ficamos bastante tempo no clube, brincando, correndo. Coisa de criança mesmo. Teve um outro [Copa Guga Kuerten] em que não paramos quietos. Tinham aquelas quadrinhas, de grama, e ficávamos o dia inteiro de um lado para o outro. Foi muito legal porque nós dois chegamos à final [de simples]. Esse foi um momento marcante", contou Pedro Rodrigues.

Mas se João começava a se destacar em quadra, o mesmo não se pode dizer no carteado. "No tênis não tem nem o que falar, mas no baralho ele não me aguenta não", brincou Pedro.

"À noite no hotel, antes de dormir, às vezes o pessoal ia para o nosso quarto jogar truco, baralho. Quando ele estava comigo, ganhava (risos)", relembrou Gustavo Almeida.

Jason Heidrich/Getty João Fonseca durante jogo contra Rublev no Australian Open

João Fonseca durante jogo contra Rublev no Australian Open

O retorno ao Rio Open como estrela

Um ano depois daquelas noites mágicas, João Fonseca volta ao Rio Open. Desta vez, como estrela. Logo após o Australian Open, o brasileiro de 18 anos recebeu o convite para disputar o ATP 500 da capital fluminense na chave principal entre os dias 15 e 23 de fevereiro.

O que fiz ano passado foi extremamente grande, foi o início da minha carreira profissional, de estar atingindo muitas coisas, mas acredito que se eu não conseguir passar da barreira das quartas de final ou até mesmo perder nas oitavas, não será aquilo de que 'só não aconteceu'. É algo normal. Só tenho que entrar lá, trabalhar duro e fazer meu melhor. Acreditar que eu posso ganhar, dar meu melhor, aproveitar o momento de ter um torneio no Brasil, no Rio, em casa. É simplesmente sensacional. É aproveitar o momento e curtir. João Fonseca, ao UOL, durante evento no dia 6 de fevereiro

O mundo todo estará de olho. Veículos estrangeiros, como o The New York Times, dos Estados Unidos, La Nación e ESPN, da Argentina, estarão no evento com uma atenção especial aos movimentos do prodígio.

"É maravilhoso ver um atleta jovem igual o João, que está virando ídolo, um fenômeno do tênis mundial, despontar. O sonho era ter um brasileiro campeão aqui. Se for carioca, melhor ainda", declarou Márcia Casz, diretora geral do Rio Open, ao UOL.

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