Jade 2.0

Aos 28 anos, Jade vira líder de uma nova geração da ginástica e admite: pandemia adiou sonho de ser mãe

Demétrio Vecchioli e Karla Torralba Do UOL, em São Paulo Thiago Ribeiro/AGIF

A garota de 16 anos que se torna a terceira ginasta mais completa do mundo está imortalizada numa fotografia exposta no centro de treinamento da modalidade, no Rio. Quando a mulher de 28 anos olha, se reconhece na imagem. Jade Barbosa só tem o que se orgulhar do que foi. E ainda é.

Os traços no rosto são praticamente os mesmos de 13 anos atrás, mas Jade mudou muito. Já não é a menina que tinha Daniele Hypólito e Daiane dos Santos como guia e que um dia foi rotulada por se expressar chorando. Agora, é ela quem oferece a mão para impulsionar as colegas e o ombro para consolá-las em momentos ruins — como foi a não classificação para as Olimpíadas de Tóquio-2020 (que serão realizadas em 2021).

"É uma coisa natural da ginástica. Eu tenho 8 anos de diferença da Dani [Daniele Hypólito] e da Daiane [dos Santos]. Eu tinha meninas que me influenciavam positivamente. Eu queria ser isso pras meninas", comentou.

"Sair da ginástica e não ver melhora vai estragar todo o trabalho que eu e muitas outras ginastas fizeram. A gente tem um pouco dessa responsabilidade, é um pouco nosso papel. Fazer parte da história é a melhor coisa que aconteceu, não só por resultado, mas por tudo que a gente conquistou para as próximas gerações que estão vindo", ressaltou.

Hoje, Jade olha com maturidade para os rótulos que ganhou ao longo dos 13 anos desde aquela primeira medalha: ela foi chorona, virou musa e recebeu cobranças por resultados que entregou ou deixou de entregar. A carreira ainda não acabou, mas Jade já pensa no que vem depois. Em conversa com o UOL Esporte, falou sobre o futuro, a vontade de ser mãe, o desejo de continuar no esporte e as conquistas que vão além das medalhas. Uma delas é o direito de beber água.

Thiago Ribeiro/AGIF

Clique para assistir

Lesão afastou sonho olímpico e fez Jade voltar estudar

Havia chegado a hora de a ginástica artística feminina do Brasil colher, coletivamente, as sementes plantadas ao longo de quase duas décadas. O ano de 2019 começou com o Brasil superando a Rússia pela primeira vez em uma competição, o que criava ótimas expectativas para as Olimpíadas de Tóquio. Antes, porém, tinha o Mundial...

Aquela equipe candidata a melhor da história da ginástica no Brasil ficou pelo caminho. Com uma série de lesões, incluindo Jade, a mais experiente do time, e Rebeca Andrade, a ginasta mais completa, ficou apenas com a 14ª colocação, sem a vaga olímpica. "A gente não viveu uma coisa fácil ano passado. Fazer o primeiro salto e romper o (ligamento anterior) cruzado? Não foi fácil. A sensação de impotência é a pior que existe. Eu fiz o máximo, mas não foi suficiente. Isso é muito duro de você entender. Poxa, você treinou quatro anos e não deu? Como você explica isso pra você?".

Com uma grave lesão para tratar e o Brasil fora da Olimpíada por equipes, Jade começou a pensar no pós-carreira. A primeira ação foi voltar para a faculdade. "Eu estava numa situação em que tinha zero chance de ir para a Olimpíada. Eu tinha o foco em me recuperar e, já que estava com esse tempo, voltei para a faculdade. Eu já estava, assim, pensando no novo ciclo, dando um tempo para mim", contou Jade, que está no primeiro semestre de marketing.

Enquanto isso, o adiamento dos Jogos Olímpicos por causa da pandemia do coronavírus acendeu um fio de esperança. A última chance de classificação para Tóquio, o Campeonato Pan-Americano, também será realizado só no ano que vem, e Jade terá tempo de se recuperar da cirurgia e voltar a treinar para tentar, quem sabe, a segunda e última vaga olímpica do Brasil.

Se a programação for mantida, o Brasil levará uma equipe completa para o Pan-Americano, mas só uma atleta pode conquistar a vaga nominal. Flávia Saraiva já está classificada. A favorita é Rebeca Andrade, considerada a melhor do país, que ficou afastada de competições importantes no ano passado por ter sofrido a mesma lesão de Jade.

"As possibilidades para Tóquio são pequenas, mas existem. Vou dar esse tempo para a Jade e, depois, vou ver como está meu corpo para mais um ciclo", conta Jade, que só vai começar a pensar na disputa pela vaga quando houver uma data definida para o torneio.

Eu cheguei na faculdade e poucas pessoas me reconheceram. Eu tento ficar o máximo anônima possível, mas quando tem a chamada, muitas pessoas já pegam. Eu fico nervosa. Em tudo o que o atleta faz dentro do ginásio ele quer ser melhor. Aquilo eu domino, mas a faculdade, não. Dá um pouco de medo de arriscar, você não sabe se é bom, porque no esporte você faz algo em que você é bom

Jade Barbosa, sobre ser anônima na faculdade

Reprodução/Instagram

Chorona e musa? Como lidar com rótulos

Jade era uma debutante em uma equipe de estrelas como Daiane e Daniele quando, de repente, se viu no foco de toda a torcida brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 2007, disputados no Rio. Aos 16 anos, poderia levar a medalha de ouro no individual geral, ser a ginasta mais completa das Américas. Mas uma queda nas paralelas tirou dela o pódio.

Na competição, Jade ganhou o ouro no salto, a prata por equipes e o bronze no solo. Mas, além da ótima ginasta que se mostrou a ser, não imaginava que a partir dali teria que conviver com o primeiro rótulo da carreira, o de chorona e frágil por ter caído em prantos após sua performance.

Ela não se esquece da pergunta feita na sala de imprensa sobre o episódio. "Um dos repórteres perguntou: 'Quando você caiu, você pensou: mãe, me ajuda?'. Eu tinha perdido minha mãe por aneurisma e as pessoas usavam isso. E eu lembro da Dai me beliscando e falando: 'Cão chora, Jade, não chora'. Eu respondi: 'Não, faço ginástica por mim'. Situações assim vão acontecer, importante é você ter pessoas e a certeza do que você é. Base familiar é muito importante, amigos. Eu tive isso. Eu estou bem".

"Eu não sabia como ia ser... Ainda mais em um Pan-Americano dentro de casa. No dia seguinte, as pessoas me paravam e pediam autógrafo. Não foi muito fácil, mas fiz terapia. Nós éramos unidas, nosso objetivo era boa colocação no Mundial, medalha olímpica. Quando seu objetivo está claro, você trabalha para aquilo", ressaltou.

Depois desse rótulo, Jade também conviveu com outro, o de musa, quando as redes sociais passaram a expor o atleta além do ginásio. No Instagram, começou a receber comentários sobre seu corpo quando postava fotos de biquíni e ganhou espaço em notícias de fofoca, também pela forma física.

"A questão dos rótulos... Muitos atletas não se dão bem com isso e são influenciados de forma negativa. É difícil, mesmo, conviver com essas coisas. Imagina entrar numa rede social e ter vários tipos de comentários... Aquilo causa sensações às vezes ruins, às vezes boas, mas você não é aquilo ali. Como eu resolvia isso? Eu não respondia. Mas eu precisei desse tempo para mim, para entender. Usei a internet para me aproximar das pessoas. Os atletas conseguiram manter esse vínculo com os fãs, influenciar pessoas para fazer atividade física. Esses rótulos fui deixando passar. Não me fazia bem ler, então não vou ler", comentou.

Thomas Niedermueller/Bongarts/Getty Images Thomas Niedermueller/Bongarts/Getty Images

Da menina de 16 anos à mulher

Jade tinha 16 anos quando viveu o que viria a ser o auge da carreira: uma medalha de bronze no individual geral no Mundial de Stuttgart (Alemanha), em 2007. A conquista mudou de vez o status da ginasta, colocando holofotes sobre ela para a Olimpíada do ano seguinte, em Pequim.

"Stuttgart aconteceu. O [time] feminino ficou em quinto no mundo, ninguém fazia ideia de que aquilo era possível. Eu fiquei em terceiro e falei: 'como isso aconteceu'? Eu não sabia que era boa. No ano seguinte, a Irina [Ilyashenko] falou: 'não queria que você tivesse ganhado medalha no Mundial porque já vão cobrar mais de você'. E eu não tinha entendido aquela frase. Depois, percebi que a arbitragem me cobrava diferente, já exigia uma qualidade de execução diferente. A gente fez história. Fazer parte da história é a melhor coisa que aconteceu, não só por resultado, mas por tudo que a gente conquistou para as próximas gerações que estão vindo", explicou.

A carreira de Jade tem conquistas importantíssimas para seu esporte, com mais uma medalha de bronze em Mundiais, dessa vez no salto em 2010, e mais em competições continentais e etapas de Copa do Mundo. Os resultados e a renovação da seleção brasileira alçaram Jade como a principal líder da equipe. A adolescente amadureceu e virou uma mulher respeitada na modalidade.

"O que seria a Jade na ginástica? Eu vivi as coisas mais intensas possíveis. Eu vivi três não classificações. Depois vivi as classificações, classificar direto e ser quinta do mundo com uma equipe incrível, ter duas medalhas, ganhar da Rússia, coisa que nunca imaginei. Sou muito grata, grata também por influenciar outras meninas, outras gerações", disse.

"Se você foi competir uma Olimpíada com 15, 16 anos, você começou a se preparar com cinco. Como que, com cinco anos, você decide o que você quer? Você precisa de uma família que vai te apoiar. Uma mãe, ou pai, ou tia, ou irmão, ou amigo. Pessoas que sentem na arquibancada e aguente aquelas sete horas de treinamento. Você não vai estar sozinho", ressaltou.

Reprodução/Instagram

Amizade fez Flávia Saraiva amadurecer e Jade se "podou"

Jade e Flávia Saraiva, atualmente a maior estrela da ginasta brasileira, têm uma amizade improvável que começou a se fortalecer na Olimpíada de 2016, quando uma tinha 25 anos e a outra, apenas 16. A diferença de idade não impediu a cumplicidade entre as colegas de Flamengo e de seleção brasileira.

"Eu fiquei muito próxima da Flávia. Não sei o que aconteceu, mas abriu uma nova porta", explicou Jade, relembrando momentos na Vila Olímpica do Rio. É comum ver as duas juntas na praia, por exemplo. Há quem diga que Flávia, mais conhecida como Flavinha pela baixa estatura, amadureceu com o fortalecimento da parceria com Jade.

"As pessoas às vezes têm uma visão da Flávia muito pequena, muito baby, e quando você vê ela competindo você fala: 'não é possível! Olha essa mulher dentro da competição'. Pequenas coisas a gente vê que mudam. Jeito de falar, os interesses, responsabilidade. Quando você é jovem, você pensa que vai ter talento para sempre, que vai ser saudável para sempre. E vê-la se responsabilizando por fisioterapia, alimentação, hora de dormir... Eu falei: 'está mudando mesmo, amadurecendo'".

Outro ponto que aumentou a cumplicidade foi o período em que Jade morou com Flávia e os pais desta. Na época, ela precisou se policiar para não se colocar como "mãe" da amiga sem querer. "Chegou uma hora em que eu criava tanta expectativa em cima dela, coisas boas, positivas, e quando ela não conseguia alguma coisa, eu ficava mal, porque parecia que eu era meio... mãe não é a palavra certa, mas mais que a amiga. Eu falava: 'Jade, tem que colocar um limite, sei que você quer fazer tudo de melhor para a Flávia, mas tem que ver você, porque você fica triste'", contou.

Por ter perdido minha mãe muito cedo, eu penso muito nisso, nesse carinho. Gostaria de dar para as pessoas, para quem eu amo, para quem eu gosto. Fazer parte desse processo para a Flávia foi muito bom

Jade Barbosa, sobre a relação com Flávia Saraiva

Elsa/Getty Images Elsa/Getty Images

"Sempre quis ter um papel para fazer a diferença dentro do esporte"

Aquela foto descrita por Jade no centro de treinamento representa seu sucesso, mas tem outro significa maior: é também a prova de toda uma evolução da modalidade no país, que ela ajudou a construir.

Jade despontou quando o país tinha Daiane dos Santos e Daniele Hypólito. Elas foram determinantes no crescimento da novata e no desenvolvimento de sua personalidade. É o papel que Jade exerce hoje para as outras integrantes da seleção — e para meninas que sonham um dia chegar lá.

"Eu acho que é uma coisa natural da ginástica. Eu tenho oito anos de diferença da Dani e da Daiane. Isso equivale a dois ciclos olímpicos, é muito tempo. Eu fui educada dessa forma, eu tinha meninas que me influenciavam positivamente. Eu queria ser isso pras meninas. Eu sempre quis ter um papel que acho que faz a diferença dentro do esporte", ressaltou.

Jade não pensa em ser técnica quando se aposentar, mas também exalta outros tipos de conquistas, como as comportamentais na ginástica. Um esporte que exige perfeição por muitos anos andou de mãos dadas com um regime autoritário, que controlava o peso das atletas. Fruto desse sistema, e também uma das vozes que se levantou contra ele, Jade comemora as grandes e as pequenas mudanças, como o direito irremediável de poder treinar com uma garrafinha de água ao seu lado.

"O que a gente não gostava são coisas que a gente conseguiu resolver. A questão do peso não tem nem como dizer como melhorou. A gente não pesa mais, é taxa de gordura, é uma coisa saudável. Antes era quanto mais leve, menos impacto, quanto menos impacto, menos lesões. A gente pesava quatro vezes por dia, mas isso a gente conquistou. Hoje em dia, quem está no ginásio é saudável. Isso é um processo que demorou. Eu tinha várias crises renais porque não podia beber água e hoje em dia a gente anda com a garrafa do lado. Isso é uma conquista. E a gente não tinha equipe multidisciplinar. Hoje a gente tem. A gente tem um ginásio incrível, muitos clubes têm aparelhagem. É até difícil lembrar como era antes, porque eu não tenho do que reclamar agora. O Centro de Treinamento do Rio é ótimo e ver sua foto pendurada é ótimo, ver quanto você contribuiu".

Eu acho que a gente não está com deficiência de atletas, mas de número de técnicos. Isso dificulta muito quando vai trabalhar com a nova geração. Você não tinha atletas espetaculares, mas você tinha técnicos que estavam em cima e tiravam atletas que funcionaram muito bem para uma seleção. Às vezes, não para ser medalhistas olímpicas, mas a gente tinha números. Eu vivi a melhor época da ginástica e espero que isso retorne

Jade Barbosa, sobre a nova geração da ginástica brasileira

Thiago Ribeiro/AGIF Thiago Ribeiro/AGIF

Liderança fora da ginástica

A personalidade de líder também faz Jade sonhar em exercer um papel diferente entre atletas fora da ginástica. O curso de marketing iniciado é o primeiro passo para entender melhor o universo corporativo.

"Gosto de gestão. O esporte tem esse espaço que precisa ser preenchido. Não só por mim, mas tem muitos atletas capazes. Vai agregar muito. Tem uma influência diferente para as crianças. Acho que esse é o caminho", comentou.

Apesar de ressaltar que quer estudar e se preparar antes de exercer um papel oficial em outras modalidades, Jade sabe do lugar que ocupa. "Eu acho que a gente percebe um pouco isso quando recebe mensagens de Instagram ou entra numa Vila [alojamento de atletas] e encontra com outros esportes. Você vê como os outros esportes falam com você, atleta, e como você influencia positivamente. Às vezes, a gente tem palestras de outros atletas e vê como é positivo. Gostaria de ajudar outras modalidades, mas gostaria de me preparar melhor. A experiência de ginásio eu tenho, mas eu gostaria de dividir, queria estar totalmente preparada. Gostaria de fazer melhor a parte de preparação, porque acho que faz muito a diferença".

Reprodução/Instagram Reprodução/Instagram

Jade, mulher: "Quero ser mãe e construir uma família"

O coronavírus, ao adiar a Olimpíada, não adiou apenas planos esportivos. Com os Jogos de Tóquio programados para daqui a um ano, Jade também precisou repensar planos de vida. Um deles, o de ser mãe.

"Eu estou namorando tem um ano e estou muito feliz no meu relacionamento. Eu gostaria de casar, constituir uma família, ter filhos, tenho muita vontade de ser mãe. Isso estava para depois de Tóquio e agora ficou um pouco bagunçado. Vamos esperar 2021, metade do ano de 2021", disse Jade, lembrando que mães estão ficando mais comuns na ginástica.

Um exemplo, sempre citado, é da uzbeque Oksana Chusovitina, campeã mundial pela União Soviética há quase três décadas, e que continua competindo, aos 44 anos.

"Quando a gente foi competir em Cottbus (Alemanha), ela falou: 'não sei como você consegue fazer os quatro aparelhos ainda. Nossa, meu filho tem 19, 20 anos'. Eu falei: 'Gente, é a idade da Flávia, da Rebeca'. A ginástica está ficando um esporte de pessoas mais velhas", opinou.

Thiago Ribeiro/AGIF

"A ginástica me deu oportunidade de estar mais próxima da minha mãe"

A pequena Jade Barbosa praticava ginástica artística antes mesmo de saber que aquilo era um esporte. A menina ia para as aulas na companhia da mãe e a rotina se repetiu normalmente até os nove anos, quando um aneurisma tirou a mãe de Jade. Hoje uma estrela da ginástica brasileira, ela fala da importância da mãe e da família em sua carreira.

"Às vezes as pessoas falam: 'você teve duas medalhas de Mundial'. Sou grata a todos esses fatos históricos, mas a ginástica me apoiou. Quando eu perdi minha mãe, eu não sabia como sobreviver e a ginástica me acolheu. Eu não sei como seria sem a ginástica. Ao invés de ficar em casa, chorando e pensando como seria se ela estivesse lá, eu estava com pessoas que me amavam e me apoiavam", falou Jade, que levou uma lembrança da mãe a competições de ginástica artística com ela todos os dias.

Era um anel, que pertenceu a mãe. "Ela e meu pai sempre me deram todas as oportunidades para eu fazer ginástica. Eles que me levaram, eles que insistiram até quando eu queria desistir. Esse anel eu sempre uso, que era dela. Em Doha [em uma competição], eu perdi o anel e minha equipe técnica fez um anel igual lá mesmo e me entregou. A ginástica me deu oportunidade de estar mais próxima da minha mãe. Me sentir não segura, mas conformada, aceitar. Ela viveu bem, foi feliz, me proporcionou isso. Ela queria que a ginasta me fizesse feliz. Ela conseguiu", relatou.

Wander Roberto/COB Wander Roberto/COB

+ Especiais

Marcus Steinmeyer/UOL

Angélica Kvieczynski: o relato de uma ginasta com transtorno alimentar obrigada a se pesar 4 vezes ao dia.

Ler mais
Lucas Lima/UOL

Diego Hypolito: medalhista olímpico conta, pela primeira vez, como o sonho olímpico o fez esconder sua sexualidade.

Ler mais
UOL

Quase-parças: as histórias dos amigos de infância de Neymar que "perderam o bonde" e não entraram para os Tois.

Ler mais
Carine Wallauer/UOL

Jessica Bate-Estaca: campeã do UFC fala de homossexualidade, religião e o medo de ter matado uma adversária.

Ler mais
Topo