Eles mandaram no futebol

Futebol Bandido #9 - Juca conta sua a relação com os homens que dominaram o futebol: R. Teixeira e Havelange

Patrícia Santos

O Futebol Bandido mostrou a trajetória polêmica de Ricardo Teixeira no primeiro capítulo, navegou pela corrupção na Fifa com origem brasileira, falou das obras de bilhões de reais da Copa de 2014, falou como até os jogos da seleção são feitos por interesses obscuros, como os clubes de futebol do país estão envolvidos em corrupção, os escândalos multimilionários envolvendo negociações de direitos de TV, como as transferências de jogadores viraram palco para lavagem de dinheiro. O último episódio discute se as viradas de mesa tão famosas nas últimas décadas são um tipo corrupção.

Agora, Juca Kfouri, o apresentador do podcast, conversa com Adriano Wilkson e Karla Torralba, os responsáveis pela segunda temporada de Futebol Bandido, para lembrar outras histórias sobre o futebol brasileiro. Este nono episódio é um conteúdo extra para fechar a primeira temporada e já apresentar a segunda, que irá ao ar no meio do ano, sobre o assassinato do jogador Daniel Corrêa — assine o Futebol Bandido nos tocadores de podcast para não perder.

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Nacho Doce/Reuters

O almoço com Ricardo Teixeira

Juca Kfouri trabalhava na revista Placar quando conheceu o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, pessoalmente. Era início dos anos 90 e o hoje comentarista e blogueiro do UOL já havia feito matérias sobre bastidores da CBF que tiraram o dirigente do sério. A principal falava da eleição para presidência da confederação, vencida por Teixeira. Para fazer as pazes, aceitou o convite para um almoço com o chefão do futebol brasileiro.

"Nós fizemos uma matéria mostrando que a eleição da CBF não era exatamente uma eleição em colégio de freiras e ele ficou muito ofendido e resolveu que não falaria para a Placar. Eu era comentarista da TV Globo, e um dos assessores do Boni, que havia sido colega dele [Ricardo Teixeira] na escola, o convenceu, e a mim, de que não fazia sentido alguém que comentava futebol na Rede Globo não falar com o presidente da CBF. E marcou um almoço. Eu fui a esse almoço", falou Juca.

O almoço da reconciliação terminou bem e com uma informação exclusiva dada por Ricardo Teixeira. "Neste almoço pude conhecer bem quem era a figura de Ricardo Teixeira, porque me comprou, entre aspas. Ele antecipou a relação da seleção brasileira que seria convocada 48 horas depois".

Essa e outras histórias sobre Ricardo Teixeira, seu sogro João Havelange e os bastidores do futebol, que deram origem à primeira temporada do Futebol Bandido, Juca conta a partir de agora.

Michael Regan/Getty Images Michael Regan/Getty Images

Amizade, denúncias e mais de 100 processos

UOL: O Ricardo Teixeira te adulava?

Juca: Isso. Quando o Brasil foi eliminado na Copa de 90, eu me encontrei no vestiário da seleção brasileira e conversamos rapidamente. Ele me pediu para que fosse conversar com Jorge Salgado, que era o diretor de seleções, que estava arrasado. E que gostava muito de mim. Eu me lembro de ter dito a ele: 'olha presidente, o senhor não se abata com a derrota da seleção. Seleção ganhar Copa é questão de mais tempo, menos tempo. O senhor fará um belíssimo trabalho ao futebol brasileiro se organizar o futebol brasileiro de uma maneira minimamente sensata. Um campeonato com menos clubes, campeonato de primeiro mundo'. Ele falou: 'pode ficar tranquilo, não vou te decepcionar'.

Em seguida, a Placar descobriu que ele havia vendido a seleção brasileira pra se concentrar em Gubbio antes da Copa para que fosse lançado um empreendimento imobiliário em Gubbio. Publicamos. De novo ele rompeu relações com a revista e comigo. Foi assim a primeira denúncia mais grave de eventual corrupção na CBF.

UOL

Credencial negada gerou cobertura midiática

UOL: E isso é uma tentativa de silenciar? Ele não gosta de ser contrariado?

Juca: Muito arrogante, ele tinha a tranquilidade do respaldo da Justiça do Rio que ele tinha mais ou menos sob influência. Ele convidava, isso é público e notório, desembargadores com suas famílias para hotéis 5 estrelas para passar 40 dias tanto nas Copas dos EUA, como na França. Nessas duas, ele levou comitivas do judiciário carioca. E cedia Teresópolis, concentração da seleção, para torneios da Associação Brasileira de Juízes Federais, que jogavam lá. Promovia os torneios lá. Ele tinha muita simpatia da magistratura, tanto que a maior parte dos casos eu perdia até chegar ao STF (Supremo Tribunal Federal) porque ele tinha, no Rio, a turma dele.

Chegou ao absurdo de convencer o sogro [João Havelange] a não me dar credencial para Copa de 1998. Eu recebi uma carta do chefe de imprensa da FIfa dizendo que infelizmente não me havia sido concedida a credencial para cobertura da Copa. Eu já tinha coberto as Copa de 82, 86, 90 e 94. Todas elas pela Placar. Estava indo cobrir a Copa de 98 pela Folha, maior jornal do país. Não havia motivo pra que não fosse concedida a credencial.

Durante quatro dias, isso se transformou num tsunami. Burros, transformaram uma questão que era paroquial aqui, entre um jornalista e um cartola, numa questão internacional, porque [envolveu] as associações de imprensa internacionais. [No âmbito] nacional, o Chico Buarque, que ia cobrir por Globo e Estadão, deu declaração falando que passaria credencial para mim. Foi uma delícia. Eu lamentei que durou apenas quatro dias. Eu virei uma personalidade internacional. No quinto dia, o senhor Frias recebeu uma carta do João Havelange dizendo que houve um equívoco e que mandasse 'o rapaz' que ele seria credenciado. Para ter uma ideia o ridículo da situação, eu acho que sou o único caso de um credenciamento coberto pela imprensa.

Patrícia Santos/Folhapress Patrícia Santos/Folhapress

"Teixeira não tinha o pedigree de Havelange"

UOL: Sobre a personalidade do Ricardo Teixeira, no Futebol Bandido você fala de 94, quando ele fez críticas para direção da Globo falando que você não fez nenhum elogio a ele durante a cobertura da Copa. Na entrevista à CNN, ele fala isso de 2002, sobre o FHC. Ele era uma pessoa que exigia essa bajulação?

Juca: Ele [Ricardo Teixeira] era exatamente assim. Ele reclamou na TV Globo que eu não elogiei, ele reclamou do Fernando Henrique Cardoso que não mandou incentivo aos jogadores, ele se sentia.

O Havelange era o tipo de pessoa que estabelecia o distanciamento imediatamente. Te chamava de senhor tivesse você a idade que tivesse, pra deixar bem claro que ele exigia ser tratado também com reverência, te olhava de maneira a deixar claro que ele era uma das figuras mais importantes do mundo, mais importante que o presidente da ONU, porque a Fifa tinha mais filiados que a ONU, que ele era recebido por reis, rainhas, presidentes, ditadores. Quem quer que seja o recebia com tapete vermelho. O Ricardo aprendeu nessa escola, mas não tinha o pedigree de Havelange. Era só o Ricardo Teixeira, que caiu de paraquedas no futebol brasileiro que nem sequer sabia o nome do Flamengo, clube para o qual diz torcer. Ele nunca teve a postura natural.

AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI

Havelange usou Pelé e depois o chamava de "aquele negrinho"

A relação com João Havelange, que comandou o futebol brasileiro por décadas e foi presidente da Fifa, era extremamente formal. Em entrevistas com o homem mais poderoso do futebol mundial, os jornalistas tinham que ir de terno e eram chamados de senhor. Bem diferente de como o ex-presidente da Fifa se referia a Pelé: "chamava Pelé de aquele negrinho", comentou Juca.

João Havelange ocupou a presidência da Fifa de 1974 a 1998. Ele sucedeu o inglês Stanley Rous graças à ajuda de Pelé, essencial durante a eleição. "Ele usou o Pelé para ser seu cabo eleitoral, para, depois, quando o Pelé denunciou, em uma entrevista à Playboy dada a mim, em 93, que havia corrupção na CBF do Ricardo Teixeira, passar a chamar o Pelé de 'aquele negrinho que fiz ser rei do futebol'", explica Juca.

A expressão era usada com naturalidade, segundo o blogueiro do UOL. "Como o dono da casa grande que fazia uma concessão de deixar o negrinho jantar na mesa. O Pelé tinha paixão por ele. O Pelé tentava exim-lo das malandragens do Ricardo Teixeira".

O jeito de tratar Pelé era bem diferente de como ele exigia ser tratado e de como se referia aos jornalistas. "Com o Havelange eu estive duas vezes na vida. Uma delas num programa da revista Placar que era transmitido na TV Gazeta durante os anos de 93 a 95. Nós recebemos o João Havelange para uma entrevista. Evidentemente sabíamos que ambos deveriam estar de terno e gravata. Não era o habitual no programa, mas era uma exigência do senhor Havelange. Fomos pra essa entrevista, fizemos a entrevista mais formal possível. Uma dificuldade".

"Quando você cutucava 'mas o senhor teve relacionamento com a ditadura Argentina pra fazer Copa lá', ele dizia 'eu não me relaciono politicamente com governo algum, o meu assunto é futebol e o futebol é apolítico. É disso que vamos falar, vamos falar de futebol'. É a pior maneira de fazer política. Porque você se dá ao direito de se relacionar, como ele se relacionava, com os ditadores da África, que foi um continente decisivo para elegê-lo na primeira eleição da Fifa".

Shaun Botterill/Allsport/Getty Images Shaun Botterill/Allsport/Getty Images

João Havelange transformou a Fifa em império

UOL: Falando desses dois que se achavam reis do futebol, é possível fazer um exercício e falar qual é a responsabilidade brasileira para a corrupção na Fifa?

Juca: Vamos colocar as coisas no lugar. Me incomoda certos livros de jornalistas ingleses [que falam] como se a corrupção no futebol tivesse começado a partir do momento que João havelange ganhou a eleição, porque antes era tudo o melhor dos mundos. Havia, de fato, um eurocentrismo na Fifa. A Fifa era uma organização pequena, uma cassa em Zurique. Hoje é um quartel.

O Havelange chegou à Fifa com métodos brasileiros. O que quer dizer? O que tinha feito o Havelange, que não era um homem do futebol, sobreviver no futebol? Primeiro, a fortuna de, em 1958, se eximindo de responsabilidade, ter entregado o futebol pro Paulo Machado de Carvalho, que organizou a seleção que foi campeã.

O Havelange achou que sabia o caminho das pedras e tratou ele de organizar a seleção para 1966 e foi um fiasco. Foi a primeira vez que uma campeã do mundo foi eliminada na primeira fase, antes de chegar ao mata-mata.

Ele organiza a chamada "mini Copa" em 1972 no Brasil com dinheiro público da ditadura. O Brasil ganha. Alguns países, os mais importantes pro mundo do futebol, não vem por causa da ditadura. Brasil ganha contra Portugal. Descobre-se falcatrua, ele é quase cassado.

Talvez ele fosse o brasileiro mais conhecido do mundo. Fazem com que ele saia da CBD [antiga CBF] e fique só na Fifa. E fazem do presidente da CBD, o almirante Heleno Nunes, que era do partido Arena, de apoio à ditadura no Rio. O almirante assume a CBD no lugar do Havelange, e o Havelange fica só na Fifa.

Ele vai pra Fifa com essa cabeça e aí tem a sorte de estar, ao chegar à Fifa, naquilo que o filósofo canadense [Marshall McLuhan] chamava de aldeia global. Ele chega quando a globalização está começando, quando a televisão era capaz de transmitir a Copa para o mundo inteiro simultaneamente. E a aí ele se junta aos irmãos Dassler, donos da Adidas, cuja turna inicial havia sido construída vendendo coturno para as tropas nazistas, e à Coca-Cola. É inegável, ele se dá conta do grande negócio que tinha na mão. E eles fazem do futebol uma indústria como se vê hoje.

Mas com métodos que não são os melhores — e aí ficou claro quando começaram a estourar os escândalos. Não se esqueça que o Fifagate explode sobre a presidência do Blatter, que era o braço direito do Havelange e foi apoiado pelo Havelange para assumir a Fifa.

"Loteria esportiva era fábrica de milionários no Brasil"

A loteria esportiva era um grande sucesso no Brasil na década de 80. As pessoas apostavam em resultados de futebol na esperança de ficar milionário. Em 1982, a revista Placar, comandada por Juca Kfouri, publicou uma matéria mostrando como os resultados em campo eram manipulados para que pessoas do esquema ganhassem dinheiro. Esse foi um marco na carreira de Juca, que contou com o apoio de humoristas para que a reportagem ganhasse força.

"Foi um período que no Jornal Nacional toda noite aparecia alguém desmentindo a revista. Sabe inicialmente quem foram as figuras públicas que apoiaram a denúncia e nos ajudou? Três humoristas Henfil, o Jô soares e o Chico Anysio, esses três que na base do humor deram força. A loteria esportiva era fábrica de milionários no Brasil e deixou de ser", ressaltou Juca, que relembra como a reportagem chegou às bancas estampando a capa da Placar.

"Tivemos uma informação de sete jogos dos 13 que compunha o cartão da loteria, seriam manipulados. Soubemos numa quarta-feira, a loteria fechava as apostas na quinta. Na sexta-feira eu fui a três casas em São Paulo de 3 pessoas que tinham a chamada fé pública. o presidente da OAB, Dom Paulo Evaristo Arns, o cardeal de São Paulo, e o Sócrates. Eu disse a eles que queria fazer um termo, que teríamos sete resultados de jogos que seriam manipulados. Fizemos esses três termos: 'o jornalista Juca Kfouri esteve aqui?'".

"No domingo eu fui assistir no Morumbi a um desses jogos, torcendo contra minha informação. torcendo pra que desse outro resultado, pelo menos empate. Tinha esperança que o centroavante do time vendido estivesse numa tarde tão feliz que vencesse a manipulação e infelizmente não. Acontece e os sete resultados aconteceram. Foram 125 pessoas denunciadas, foi um escândalo".

Todo o Futebol Bandido

  • #1: Quem é Ricardo Teixeira?

    Por trás dos anos do tetra e do penta, Ricardo Teixeira construiu uma história na CBF repleta de pontos obscuros. Alçado ao poder em 1989 por ser genro do ex-presidente da Fifa João Havelange, o cartola que nem gostava tanto de futebol surfou na onda de sucesso da seleção. Mas a cobiça desenfreada enfraqueceu sua longevidade. Teixeira sobreviveu a uma CPI, mas em 2012 foi obrigado a sair de cena em razão de investigações internacionais.

    Imagem: REUTERS/Nacho Doce
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  • #2: Havelange, Fifa e corrupção

    "Quando fui eleito para a CBF, ouvi que não entendia de futebol. Foi a sorte do futebol. Não fui para jogar, fui para administrar", dizia João Havelange, o 1º dirigente brasileiro a ganhar notoriedade internacional, graças ao sucesso da seleção de Pelé -- a quem chamava de "aquele negrinho". Foi presidente da Fifa por 24 anos e criou uma máquina de ganhar dinheiro. O problema é que, com ele, nasceu também uma cultura de corrupção.

    Imagem: Alexandre Durão/Folhapress
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  • #3: escândalos da Copa-2014

    Quando a Fifa inspecionou a Arena do Corinthiansem construção, para a Copa do Mundo de 2014, avisou que era necessário uma nova torre de elevadores só para que Joseph Blatter pudesse andar até a tribuna de honra durante a abertura do Mundial. A obra custaria R$ 23 milhões. O elevador não foi construído, o Corinthians não deixou. Mas a história representa bem como era tratado o dinheiro brasileiro que pagou pela festa.

    Imagem: Fabrice Coffrini/AFP
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  • #4: aproveitadores da seleção

    Em 1994, após o tetrcampeonato, a seleção brasileira virou coqueluche para o mundo dos negócios. Quando a Nike assinou o patrocínio, um espanhol chamado Sandro Rossel (que depois viraria presidente do Barcelona) ganhou status no mundo do futebol, tudo para cair alguns anos depois. O quarto episódio mostra como ele foi seduzido pela corrupção da CBF e, após confirmação de propinas, acabou preso em sua terra natal.

    Imagem: EFE/Alejandro García
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  • #5: até a máfia russa chegou ao futebol

    Dos tentáculos da máfia russa no Corinthians na primeira década do século até o mar de lama que culminou no rebaixamento do Cruzeiro em 2019, o futebol brasileiro nunca ficou longe quando o assunto é corrupção. O quinto episódio de Futebol Bandido vai se debruçar sobre os problemas mais visíveis do ponto de vista do torcedor comum no Brasil. É aquela que chega ao clube de coração e compromete de forma evidente o desempenho do time em campo.

    Imagem: France Presse: AFP/France Presse- AFP
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  • #6: direitos de transmissão explicam corrupção?

    Talvez, em nenhum outro nicho do futebol o dinheiro seja tão abundante quanto nos contratos de direito de televisão. No Brasil e no exterior, alguns cartolas usaram as negociações desse tipo para lucrar por debaixo dos panos. A farra durou um tempo, mas, hoje, a maioria desses cartolas está preso ? ou oficialmente fora do jogo. Mas será que os esquemas acabaram? Será que os contratos brasileiros atuais estão sendo benéficos para o nosso futebol?

    Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress
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  • #7: Como Neymar, Messi e CR7 escaparam da prisão?

    Nesta jornada pelo universo da corrupção, nós já vimos cartolas e executivos sujando as mãos. Mas os malfeitos não são exclusividade deles. As negociações de jogadores abriram possibilidades alternativas de ganhos para empresários e também para os próprios atletas. Alguns dos craques mais badalados da atualidade tiveram suas biografias comprometidas por negócios repletos de detalhes no mínimo estranhos.

    Imagem: AFP PHOTO / OLIVIER MORIN
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  • #8: virada de mesa é corrupção?

    Neste episódio de Futebol Bandido, os acontecimentos em tribunais que decidiram os rumos do futebol brasileiro nas últimas décadas. As chamadas "viradas de mesa" ganharam destaque nas páginas esportivas e definiram campeões e rebaixados. Afinal, isso também é corrupção?

    Imagem: Armando Paiva/AGIF
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  • #9: o dia em que Ricardo Teixeira "comprou" Juca

    No episódio extra que fecha a primeira temporada de Futebol Bandido, Juca Kfouri conta como foi cobrir a Máfia da Loteria Esportiva e detalha seu relacionamento com os homens que davam as cartas no futebol brasileiro -- incluindo o dia em que Ricardo Teixeira o "comprou" com uma infomração exclusiva.

    Imagem: Patrícia Santos
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