Nervoso?

Danrlei analisa semifinal da Libertadores e nega a fama: "Tenho 3 expulsões na carreira. Nenhuma por agressão"

Augusto Zaupa e Vanderlei Lima Do UOL, em São Paulo Tiago Coelho/UOL

Terceiro jogador que mais vestiu a camisa do Grêmio na história, com quase 600 partidas, o ex-goleiro Danrlei de Deus Hinterholz, 46 anos, vê semelhanças entre a conquista da Libertadores da América de 1995 e a atual edição do torneio continental na caminhada gaúcha rumo ao tetracampeonato.

Para o agora deputado federal (em seu terceiro mandato), a classificação obtida diante do Palmeiras, pelas quartas de final, credencia o time de Renato Gaúcho a uma vaga na decisão: "Vamos botar aí: 55% de chances para o Grêmio contra 45% do Flamengo", diz o ex-goleiro, sobre o duelo semifinal - em Porto Alegre, empate em 1 a 1. O jogo decisivo é amanhã.

Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, o ex-jogador recordou a agressão pelas costas ao ex-meia Válber na Libertadores de 1995 ("Eram dois contra um, fui igualar o jogo"), a ameaça de quebrar as pernas de Robinho ("Nunca falei nada de quebrar perna de ninguém") e admitiu ser nervoso e explosivo, mas recusou a fama de agressivo. "Nunca fui expulso por agressão", ressalta. O ídolo gremista também abordou a ótima relação com Luiz Felipe Scolari, mas revelou que quase não atuou na decisão do Brasileiro de 96 contra a Portuguesa por um atrito com o treinador.

Passados dez anos do acidente com o ônibus do Brasil de Pelotas, que vitimou dois jogadores e um membro da comissão técnica, Danrlei admitiu que a tragédia o fez se afastar dos gramados, mas que já estuda a trabalhar à beira do gramado. Fazendo, inclusive, elogios ao treinador Renato Gaúcho. "Adoraria ter a oportunidade de aprender com ele até, do método de trabalho."

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Sim, eu sou nervoso, mas não agressivo. Sou nervoso porque eu sempre gostei de ganhar qualquer jogo. Eu vestia a camisa, ainda mais se é a camisa do clube onde tu nasceu. Eu tinha motivo para brigar pelo Grêmio, porque o Grêmio brigou por mim. Lutou para que eu ficasse no clube no momento difícil da minha vida. Eu nunca premeditei qualquer coisa, ia acontecendo de coração. Tenho na minha história três expulsões e nem uma delas, que eu me lembre, por agressão

Sobre a fama de "temperamental"

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"Nunca falei que ia quebrar a perna de ninguém"

Uma das maiores polêmicas de Danrlei teve Diego e Robinho, então jogadores do Santos, no centro da discussão. Na primeira partida da semifinal do Brasileirão de 2002, vitória santista por 3 a 0, o goleiro acertou um tapa no rosto de Diego e ameaçou Robinho. Em entrevista a um programa televisivo, Robinho disse que o goleiro prometeu quebrar a sua perna.

"Isso foi a maior sacanagem que houve. Nem tem a ver com o Diego, eu nunca toquei no nome do Diego. No jogo na Vila Belmiro, o [zagueiro] Anderson Polga foi expulso sem ter feito a falta. Aquela coisa do encara, encosta e o outro jogador voa, que nem na Copa do Mundo [Rússia 2018] inteira com o Neymar. Só que agora os juízes estão vendo. Naquele tempo, como eram os Meninos da Vila, tinha uma proteçãozinha dos árbitros."

"Quando acabou o jogo, disse para a imprensa que o Robinho precisava cuidar dessas simulações porque iria chegar um momento que ele pegaria um zagueiro maluco, que não é um zagueiro do nível do Polga, que é um gentleman. O cara vai para quebrar a perna porque ele sabe que vai ser expulso de qualquer jeito. Eu falei para o Robinho tomar cuidado com isso, porque o zagueiro iria ficar com raiva por ele simular as faltas. Foi a imprensa de São Paulo que falou isso aí [ameaças]. Eu não disse nada de quebrar a perna de ninguém."

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Gratidão e briga com Felipão

Em 1987, ainda aos 14 anos, Danrlei chegou às categorias de base do Grêmio. Acabou puxado ao time principal pelo treinador Luiz Felipe Scolari em 1993. Os três goleiros do Tricolor se contundiram e Danrlei, na época com 19 anos, foi chamado. Foi o início da ótima relação com Felipão.

"Tive vários bons treinadores no Grêmio. O primeiro foi o Felipão, que me lançou. Eu aprendi muita coisa, até pela idade que eu tinha. Hoje em dia é normal, mas no meu tempo, o treinador assumia a responsabilidade de botar um menino de 19, 20 anos, goleiro para jogar. Eu sou do tempo que goleiro ficava pronto com 28 anos. Naquele tempo, os dois únicos times da Série A [do Brasileirão] que tinham goleiros de 19, 20 anos eram o Grêmio e o Vitória, com o Dida."

"O Felipão falou: 'Olha, meu filho, vai e deixa comigo que eu cuido do resto. Eu assumo a responsabilidade, só joga, treina forte, continua sendo humilde e deixa comigo'. É um cara que me ensinou muita coisa. Posso dizer o mesmo do Tite [trabalharam juntos no início dos anos 2000], que fez um trabalho inovador, mais focado em gestão de pessoas. São dois treinadores sensacionais."

Mas como duas personalidades fortes inevitavelmente se chocariam, aconteceu em 1995, depois da principal conquista dos dois juntos. E por um motivo bobo: Danrlei não queria treinar sobre uma lona que Scolari usava para proteger o gramado. "Aquela lona, querendo ou não, queima. Eu treinava com chuteiras de trava para acostumar e sempre rasgava a lona. Era até perigoso. O Felipão disse: 'Se tu não quer treinar na lona, então pode ir embora, a lona vai ficar'. Só que ele não imaginou que eu fosse embora. Eu me virei e fui embora e não treinei."

Eu também não era fácil, eu sei que eu sempre tive muita personalidade. Nunca deveria ter feito aquilo. Precisou de toda a cavalaria do clube e a Brigada inteira para convencê-lo de me manter na equipe."

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Dispensado pelo Grêmio após ser afastado por ex-colega

Como Danrlei diz: em um grupo de 30 jogadores, nem todos são amigos. Danrlei e Adilson Batista foram companheiros na Libertadores-95, mas protagonizaram cenas de tensão na temporada de 2003. Contratado para assumir o comando do time, o ex-zagueiro acabou barrando o goleiro após cerca de dez anos como titular. Meses depois, Danrlei acabou dispensado.

"Ele poderia ter sido mais correto comigo. Eu não estou dizendo de ficar no Grêmio, mas ele poderia ter me dito o que estava acontecendo. Não tem o que fazer, paciência. Eu sempre fui muito direto com as pessoas. O que eu tenho para dizer eu digo, eu não tenho problema nenhum. Gostar de mim ou não é outra história. Nem todo mundo gosta de ouvir as verdades, prefere se iludir. Eu não. Eu gosto da verdade, sempre fui assim."

Após seis anos, os dois voltaram a se encontrar no Olímpico, quando o goleiro reuniu o time campeão continental de 1995 em seu jogo de despedida. Atualmente, o agora deputado federal disse acreditar que Adilson também foi peça de manipulação política do clube para o afastar do time.

"São questões políticas que podem acontecer com qualquer um. Não foi só o Danrlei que foi embora. Foi o Roger, foi o Tinga... O Adilson ali foi só um mais um. Não sei se foi bode expiatório, eu não sei se essa é a palavra. A partir do momento que ele é o treinador, também tem que ter um pouco de decisão: 'Opa, aqui não. O grupo é meu'. Mostrar personalidade, mas era um momento de dificuldade [luta contra o rebaixamento]. Neste sentido, o Adilson pode ter sido usado. Não tenho nenhum tipo de restrição com ele, mas [a relação] não é como a que eu tenho com o Paulo Nunes, Jardel, Dinho, Arilson, Rivarola, Roger Machado... É uma questão de afinidade."

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55% de chances para o Grêmio

A tarefa não será fácil: em um Maracanã lotado, com mais de 62 mil torcedores, o Grêmio busca amanhã mais uma classificação à final da Libertadores da América, após empatar a primeira partida em 1 a 1, em Porto Alegre. Campeão do torneio em 1995 pelo Tricolor gaúcho, Danrlei disse acreditar que o time de Renato Portaluppi tem chances de decidir o título em Santiago.

"O Grêmio tem total capacidade de passar pelo Flamengo. O Grêmio tem uma equipe com capacidade de ser campeã da América, como acho que o Flamengo também tem. Os quatro clubes que estão ali [Boca Juniors e River Plate decidem a outra vaga na decisão, hoje] estão por merecimento, tanto os dois brasileiros como os dois argentinos."

O ex-goleiro apontou que a pausa para a disputa da Copa América foi benéfica ao rubro-negro, uma vez que o treinador português Jorge Jesus conseguiu passar a sua ideologia de jogo e ajustou a equipe carioca no período. Ele, no entanto, ainda vê o ex-time à frente do adversário.

"Vou dizer a mesma coisa que disse antes dos jogos contra o Palmeiras [pelas quartas de final]. Eu disse que o Grêmio estava à frente do Palmeiras. O Palmeiras pode ter um elenco, ter jogadores de seleção, não sei quantos. Mas a equipe do Grêmio no momento dos jogos é melhor. Então, acho que o Grêmio está à frente, sim, do Flamengo".

O Grêmio é uma equipe já consolidada, cascuda, ganhou uma Libertadores recente [em 2017]. Então, vamos botar aí: 55% de chances para o Grêmio contra 45% do Flamengo."

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Em 1995, a 'final' foi contra o Palmeiras

O Grêmio também enfrentou o Palmeiras nas quartas de final da Libertadores de 1995. Apesar de a decisão ter sido contra o colombiano Atlético Nacional, Danrlei analisou que a classificação obtida diante dos paulistas foi emblemática para a conquista do bi da América.

"A gente sabia que a equipe que passasse na Libertadores entre Grêmio e Palmeiras chegaria à final e seria o principal clube com capacidade de ser campeão. Para nós lá no Sul, o tamanho que o Palmeiras tinha, com a força da Parmalat, com seis ou sete jogadores titulares na seleção brasileira e da Argentina [Mancuso]... Sabíamos que a nossa chance de sermos campeões passaria disputa com o Palmeiras".

Agressão a Válber

Além dos elásticos placares nas duas partidas pelas quartas de final da Libertadores de 95 — 5x0 para Grêmio, no Olímpico, e 5x1 para o Palmeiras, no antigo Palestra Itália —, o embate ficou marcado pela confusão entre o volante gremista Dinho e o palmeirense Válber. Aos 26 minutos de jogo em Porto Alegre, Dinho agrediu, fora do lance, Válber, que revidou com um soco. Ambos foram expulsos e teve início a uma confusão generalizada.

Quando se direcionavam ao vestiário, Dinho deu um chute na cabeça de Válber, que também foi agredido por Danrlei atrás de um dos gols do antigo estádio gremista. Apesar disso, o goleiro passou impune e seguiu em campo.

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"Se tu olhar o jogo, a pauleira estava pegando desde a primeira fase [os dois times se enfrentaram pelo Grupo 4] e não ia ser diferente ali. Quando eles começaram a correr, de um lado correu o Dinho e do outro lado correu o Válber e mais uma pessoa do Palmeiras. Não sei quem era. Pensei: 'Pô, dois contra um? Não. Eu vou igualar o jogo'. A primeira coisa que eu fiz foi tentar segurar o Válber ou o médico [Dr. Marco Antônio Ambrósio]. Quando ele se soltou, eu pensei que o cara tinha fugido para bater no Dinho e fui atrás, pro bolo. Foi quando aconteceu a dita agressão", recordou.

"Eu não me arrependo porque, na minha cabeça, eram dois contra um. E eu sempre vou defender os meus amigos. Fiz aquilo o que o meu coração mandou. Não vou me arrepender de algo que fiz de coração. Certo ou errado é outra história, mas me arrepender eu não me arrependo porque se tivesse só o Válber e o Dinho, um contra o outro, eu não ia me meter."

Apesar de não ter sido expulso na ocasião, Danrlei acabou suspenso por uma partida pela Conmebol e não pôde atuar no jogo de volta em São Paulo. "Eu fui até São Paulo e não saí do aeroporto. Foi algo premeditado. Não sei se foi para favorecer o Palmeiras. Às vésperas do jogo, às 5 horas da tarde, eu saí de Porto Alegre e não estava suspenso. Quando cheguei em São Paulo, pouco mais de uma hora depois, já estava suspenso. Foi a primeira vez que usaram imagens da TV para tirar um atleta de um jogo. Isso mostra a força que o Palmeiras tinha no futebol mundial naquele tempo."

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Amparado pelo Grêmio após a morte da mãe

Danrlei soma 591 jogos no Grêmio. Só Tarciso (721) e Airton Pavilhão (592) jogaram mais com a camisa tricolor do que ele. Mas isso quase não aconteceu. O goleiro chegou ao clube em 1987 após chamar a atenção de dirigentes quando acompanhava o seu tio Beto, reserva de Mazaropi no time campeão do mundo em 1983.

A diretoria, porém, teve que persistir para que o jovem talento não deixasse o clube. "Aconteceu essa tragédia na minha família de perder a minha mãe, que era o meu principal alicerce. Eu não queria mais jogar e fui embora para Crissiumal [sua terra natal]. Às vezes, as pessoas não entendem porque eu sou tão grato e tenho tanta essa questão do Grêmio na minha vida. Quem é que faria isso por um menino de 16 anos?", questiona o jogador, que perdeu a mãe, Celina Carolina, para um câncer

"Tem 200 fazendo testes todo dia. Goleiro ainda não é uma posição que os clubes costumam dar valor. Porque um clube mandaria pessoas numa cidade a 500 km de Porto Alegre para tentar reverter a cabeça de um menino que não queria mais jogar futebol? Mas o Grêmio foi lá, disse que eu era importante e tinha futuro. Naquela idade eu não tinha condições de decidir o que era melhor ou pior para a minha vida."

Danrlei vestiria a camisa do Inter?

Não, não tem como, nem hoje e nem antes. Digo isso se tivesse jogando também. Disse isso em várias oportunidades enquanto eu jogava ainda. Conquistar tudo o que eu conquistei, a história que eu fiz, penso que seria um desrespeito ao Grêmio, ao clube em que eu conquistei tudo

Sobre o rival

Se uma filha minha usa rosa, falam: 'Pô, Danrlei, a sua filha está de rosa'. Não é nem vermelho. Pô, é uma menina, não dá pra botar azul o tempo todo. Mas aí é difícil lá no Sul... Eu tenho uma polo vinho, mas o pessoal fica perguntando se é vermelho. E falam sério, não para brincar

Sobre a relação dos torcedores com o rival

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Mesma cidade de Taffarel

O título da Copa do Brasil de 1994 e as atuações seguras na temporada seguinte, quando o Grêmio levou o bi da América, fizeram Danrlei ser convocado para a seleção brasileira. Ele esteve no grupo que disputou a Copa América de 1995, mas nunca conseguiu igualar os feitos de outro goleiro que cresceu em Crissiumal: Claudio Taffarel.

"Encontro ele às vezes. Há um respeito grande e a gente se dá muito bem. Quando eu jogava lá em Crissiumal, o irmão dele jogava junto. Quando ia a Crissiumal, o Taffarel batia umas bolas com o pessoal que queria ser goleiro. Quando estava na base do Grêmio, ia ao Beira-Rio ver o treino dele para aprender. O Taffarel é um cara que, querendo ou não, também fez com que eu começasse a acreditar que poderia dar certo".

"Ninguém imagina que alguém de uma cidade pequena do interior pudesse ser atleta de um clube grande. Isso encoraja a gente a sonhar. O Taffarel nasceu em Santa Rosa, mas com dois, três meses ele foi morar em Crissiumal e a vida toda ele viveu lá."

O trauma

Não só eu, mas uma boa parte daquela geração não foi para a Copa do Mundo de 1998 [na França] porque perdeu a Olimpíada de 1996 [em Atlanta, o Brasil foi superado pela Nigéria na semifinal e levou o bronze]. O Dida foi o terceiro goleiro convocado e pesa sempre. Aquele grupo, eu penso, foi um dos mais qualificados da história do país. Nós perdemos para nós mesmos. Tínhamos feito 2 a 0, faltavam dez minutos. Depois empatou 3 a 3 e o tal de gol de ouro nos quebrou [os nigerianos venceram por 4 a 3]

Sobre como uma Olimpíada custou uma Copa

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Escapou da morte no acidente de ônibus com o Brasil de Pelotas

Não só pelos títulos pelo Grêmio ficou marcada a carreira de Danrlei. O ex-goleiro estava no ônibus que levava a delegação do Brasil de Pelotas e tombou na BR-392, em janeiro de 2009. Três pessoas morreram no acidente: o atacante Milar, o zagueiro Régis e o preparador de goleiros Giovani Guimarães. Danrlei estava há 15 dias treinando como o novo clube.

"Nesse episódio com o Brasil de Pelotas eu tive muita sorte. Se estive perto ou não [da morte], só Deus pode dizer. Não tem como não ter medo. O momento ali foi muito complicado. É difícil falar sobre isso até pela perda de amigos. Não quero isso para ninguém."

Cerca de dez anos após decidir se aposentar, o agora deputado federal contou que o acidente o influenciou a se afastar do futebol. "Diante do que aconteceu, eu quis dar um tempo, ficar fora, ver de fora", disse Danrlei, que, com as feridas fechadas, já cogita voltar a trabalhar na beira do gramado após completar o seu terceiro mandato como deputado federal.

"Já fiz curso de treinador, de gestão, vou fazer o curso da CBF também, todos os cursos da CBF, licença A, B e C. Pretendo também ir para a Europa agora já está até marcado para novembro uma ida para ver também um pouquinho de alguns treinamentos. Estou sempre tentando estar o mais perto possível da realidade do futebol para que no momento que eu resolver decidir voltar esteja totalmente alinhado com o futebol no mundo."

Não tive a oportunidade de jogar com ele [Renato Gaúcho], mas te digo que eu gostaria. Sei que ele é um cara muito legal como treinador, me daria muito bem com ele. Eu jogando e ele como treinador. Vejo isso pela forma com que ele trata o grupo

Sobre planos com o atual técnico do Grêmio

Adoraria ter a oportunidade de aprender com ele. Até porque eu sei que eu não estou e não vou estar fora do futebol pelo resto da vida. Eu sei que esse meu momento não é para sempre. Não é minha vontade sempre estar na política

Admitindo que pode não tentar mais uma reeleição

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