70 por 70

Aos 70 anos, Clodoaldo recorda o tri da seleção no México: "Aquele time só existia na cabeça do Zagallo"

Diego Salgado e José Eduardo Martins Do UOL, em São Paulo Heidtmann/Getty Images

Quando Carlos Alberto Torres completou uma obra-prima do futebol e fez o Brasil inteiro comemorar na final da Copa de 1970, no estádio Azteca, no México, o jogador mais jovem daquela mítica seleção levou as mãos à cabeça como se falasse: "Isso realmente aconteceu, tudo isso começou pelos meus pés?"

Era mesmo pouco crível, porque Clodoaldo tinha uma missão bem clara naquele time: defender. Mas, nos últimos minutos da decisão contra a Itália, ainda no campo de defesa, ele driblou um, dois, três, quatro oponentes. Depois, sob gritos entusiasmados de mexicanos quase brasileiros, deu a bola para Rivellino, que tocou para Jairzinho, que achou Pelé, que serviu o capitão Carlos Alberto. O gol que começou nos pés do jogador de 20 anos é a síntese daquele time.

Cinco décadas depois, Clodoaldo tem a memória viva daquele time e o prazer de compartilhar com o UOL Esporte suas lembranças mais preciosas. A memória é a riqueza que lhe restou. Nem mesmo a camisa que usou naquele jogo ele tem. Foi furtada unto a tantos outros tesouros que o ex-volante guardava. "Não é que eu perdi, me roubaram. Eu tinha um escritório e guardava lá um baú com uma coleção. O cidadão passou e levou tudo", explicou.

Além da história do roubo de camisas de valor inestimável, Clodoaldo resgata 'causos' e trunfos de personagens importantes daquele título como Zagallo, o Fusca que ganhou como premiação, e, claro, a grande decisão.

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Veja a entrevista e relembre a Copa com Clodoaldo

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Aquele time só existia para Zagallo

À frente do time do Brasil, depois da saída de João Saldanha, Zagallo precisou de algumas semanas, encarando forte pressão. Até que ousou ao escalar Rivellino na ponta esquerda, contra a vontade do próprio jogador, na vaga de um apagado Paulo Cézar Caju, também comandado pelo treinador no Botafogo. Ainda experimentou Tostão como atacante mais perto da área que o próprio Pelé, depois de relutar em acioná-los em conjunto. Em amistoso, Pelé até chegou a ficar na reserva do ídolo cruzeirense. As ideias estavam sob a mesa, sendo amadurecidas, e foram colocadas em prática.

"Zagallo é peça principal na montagem. Se você analisar, é um jogo de xadrez mesmo, um quebra-cabeça. De repente, ele pegou essas peças que somente a cabecinha do Zagallo poderia imaginar uma seleção com um ataque de Jairzinho, Gérson, Tostão, Pelé e Rivellino", frisou Clodoaldo, que cumpria uma função importante de contenção, mais perto dos zagueiros, na vaga que Saldanha confiava a Piazza, agora zagueiro.

As ideias da cabeça tiveram pouco tempo para serem colocadas em prática. Zagallo assumiu a seleção brasileira menos de três meses antes da abertura da Copa do Mundo. Bicampeão estadual e campeão brasileiro com o Botafogo, o treinador conhecia como ninguém Jairzinho e Gérson, dupla do time carioca nas conquistas de 1967 e 1968.

E aí não se trata apenas da listagem desses grandes nomes numa mesma formação. Mas, talvez mais importante seja o desenho de um sistema que pudesse aproveitar esse talento ao máximo. "O Zagallo teve essa convicção daquilo que ele queria. Tinha uma segurança muito grande no esquema, de que a seleção tinha que jogar naquele modelo", disse Clodoaldo.

Em 1974, vi a Holanda com um futebol moderno, de agrupamento, sem posição fixa. A seleção de 70 era isso. O único que ocupava, um pouco, a posição mais fixa era o Jairzinho. Assim mesmo, no quarto gol do Brasil [na final], ele não estava direita. Onde ele estava? Na esquerda. O momento em que o Jairzinho se deslocava, o lateral-esquerdo acompanhava. Foi feito um desenho desse gol que o Carlos Alberto fez. Por várias vezes, nós treinamos essa saída, o Jairzinho deslocando e o Carlos Alberto aparecendo.

Clodoaldo

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Um gênio papagaio

Clodoaldo é nove anos mais jovem que Gérson, o jogador que atuava mais perto dele naquela seleção. De tão próximo, como testemunha dos lançamentos milimétricos da estreia e da final, que resultaram em gols, o ex-volante não economiza nas palavras ao definir o companheiro.

"Quem que chamavam de papagaio? Quem era o papagaio? Era o Gérson. Ele era o grande líder. É um gênio", disse ao relembrar as dicas que recebia do terceiro jogador mais velho daquele grupo.

Ele podia tudo, ele sabia tudo. O Gérson reclamava, falava, mas era tudo para orientar, para ajudar."

Na jogada que coroou a campanha, Clodoaldo preferiu enfileirar os italianos em vez de executar um toque curto para Gérson, que estava bem ao seu lado. O ex-volante conta, entre risadas, que a bronca só não chegou porque não houve tempo. "Eu sei que foi uma troca de passes curtos até a bola chegar em mim. Eu saí driblando um, dois, três, quatro. O Gérson, realmente, era o gênio do futebol. Ele colocava a bola no peito do Pelé, na cabeça do Pelé, no peito do Jairzinho. Incrível a facilidade".

Nem só de broncas se desenrolava a relação dos dois companheiros. Gérson, que tinha 29 anos à época, dava uma de treinador em campo. E foi assim que o Brasil saiu de uma enrascada contra o Uruguai. O ex-meia pediu para Clodoaldo sair para o jogo. A estratégia surtiu efeito rápido: com 1 a 0 contra, a seleção empatou com um gol de Clodoaldo no fim do primeiro tempo, numa jogada de infiltração do volante.

O Gérson colocava a bola no peito do Pelé, na cabeça do Pelé, no peito do Jairzinho. Era uma coisa, assim, incrível a facilidade, tanto é que, no jogo contra o Uruguai, o Uruguai diminuiu o espaço do Gérson pra evitar esses lançamentos, esses passes, tudo o que o Gérson fazia na nossa seleção. Eliminou o Gérson, por isso que o Gérson pediu pra que eu saísse, que foi quando eu empatei o jogo aqui."

Clodoaldo

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Com a bola e com a cabeça

Décadas antes dos comentários às vezes inflamados sobre o famigerado "falso 9" do Barcelona e outros times, Zagallo já havia elevado Tostão a tal posição. Na Copa de 1970, o craque do Cruzeiro, que quase ficou fora do Mundial por causa de grave lesão no olho em setembro de 1969, jogou mais à frente que o habitual no time mineiro. Leve, inteligente e hábil, Tostão se adaptou, numa orquestra perfeita com Pelé. O técnico da seleção, mesmo, relutou em efetivar essa combinação. Eles precisavam provar em amistosos e treinos que poderia dar certo. E como deu.

"O Tostão fez um papel importantíssimo para seleção, taticamente. Ele jogou com a bola, sem a bola, organizou, fez a grande jogada do gol contra a Inglaterra, dando a vitória, conseguiu driblar dois ou três. Taticamente funcionava e preenchia todos os espaços", contou Clodoaldo sobre a jogada preparada para Pelé, na marca do pênalti, deixar Jairzinho livre para marcar.

Clodoaldo fala de Tostão com saudades. Não vê o amigo há décadas. "Eu olhava pro Jair, pro Gérson, Tostão, Pelé e Rivellino. Eu pensava comigo mesmo: 'O que eu vou fazer lá na frente com essas feras todas aí? Essas feras vão resolver'. Era exatamente a minha missão na seleção de 70. Esse foi o grande Tostão. Meu amigo que eu tenho muita saudade, porque é o único cara que não vejo não sei nem se há 20, 30 anos. Tenho muita saudade dele".

AP Photo/Gianni Foggia AP Photo/Gianni Foggia

Capita para valer

Carlos Alberto Torres era um capitão na acepção da palavra, como se tivesse nascido para isso. O gol antológico contra a Itália foi simbólico, permitindo ao maior líder daquele esquadrão o fechamento de uma campanha irretocável, com chave de ouro. Curiosamente, o lance ligou Clodoaldo, precursor da jogada, e Carlos Alberto, finalizador perfeito.

Ambos estavam unidos, na realidade, há muito tempo. Companheiros de quarto no Santos, o lateral e o volante repetiram a dinâmica na preparação da Copa e durante toda a estada no México. A aproximação rendia bons frutos ao jovem Clodoaldo, que não hesitava em colher conselhos com o capitão do time.

Eu conversava muito com o Carlinhos. O Carlinhos tinha uma convicção, uma certeza muito grande da conquista."

Mesmo nos momentos em que a seleção brasileira ainda estava desacreditada, o comportamento de Carlos Alberto não alternava. Os papos rolavam até altas horas, diante de tanta ansiedade. O capitão citava, algumas vezes, que uma fonte, digamos, especial havia garantido: o Brasil seria tri.

"Passávamos horas sem dormir, íamos dormir já às 3h, 4h, porque tinha que conversar até o sono chegar, e eu perguntava todos os dias pro Carlos Alberto: 'E aí? Você acha que dá? Vamos ganhar?' Ele falava: 'Pode deixar, vamos ganhar. Já consultei a minha mãe de santo lá, no Brasil, e ela disse que vamos ganhar a Copa'. Toda semana, ele tinha notícias boas de que, realmente, o Brasil iria ganhar o título mundial, no México".

O Brasil ganhou daquela forma. E Carlos Alberto, como um bom líder, estava certo. A seleção era tri.

Xinhua/Imago/ZUMAPRESS Xinhua/Imago/ZUMAPRESS

Rei em qualquer lugar

Era evidente que Pelé não havia digerido ainda a eliminação precoce na Copa do Mundo da Inglaterra, em 1966, quando o Brasil tentou o tri pela primeira vez. Quatro anos depois e quase 30 anos, o Rei apostou todas as fichas no Mundial do México para encerrar sua participação em Copas como um vencedor. Semanas antes da estreia, praticamente cravou que a sua despedida seria nos estádios mexicanos.

Clodoaldo assistiu a tudo isso na seleção brasileira e também presenciou toda a preparação de Pelé, desde o Santos. Companheiro do Rei no time santista, o ex-volante lembra que o camisa 10 estava diferente na concentração da seleção. Ele estava focado como nunca.

"Na seleção foi clara a mudança dele. Vocês não têm noção da mudança que houve no sentido de tudo, todos os aspectos, de companheirismo, de incentivo, de tudo o que você possa imaginar a importância que foi o Pelé no grupo", disse.

O plano de Pelé deu certo. No México, ele comandou o time brasileiro com maestria. Fez quatro gols, deu duas assistências, notabilizou-se pelos gols de placa quase marcados contra Tchecoslováquia, Inglaterra e os uruguaios. Depois de fazer tudo isso, a aposentadoria da seleção, em 1971, era mais do que justa.

O Pelé foi fantástico. Companheiro, aquele que só dava incentivo, buscava a compreensão dentro do grupo. As nossas reuniões, as nossas preces, que nós tínhamos diariamente, durante o período em Guadalajara, o Pelé foi muito importante em todos os sentidos

Clodoaldo

Peter Robinson/Getty Images

Potência do lado esquerdo

Clodoaldo chama Zagallo de gênio por ter descoberto uma posição para Rivellino, reserva na seleção brasileira de Saldanha. A sacada do treinador rendeu frutos antes mesmo de a Copa começar. O meia do Corinthians, mesmo com resistência à posição, encontrou o seu lugar no time de 1970. "Tínhamos dois caras fantásticos que eram o Paulo Cézar e o Edu, que poderiam ter sido titulares da seleção de 70, se não fosse o gênio do Zagallo ter descoberto o espaço do Rivellino pela esquerda", disse Clodoaldo.

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Furacão em vários lugares

A posição original de Jairzinho na seleção de 1970 era a ponta direita. Mas o atacante do Botafogo fez de tudo naquele Mundial, como recorda Clodoaldo. Não à toa, o ex-camisa 7 daquele time ainda ostenta uma marca única na história das Copas: somente ele fez gols em todos os jogos de uma seleção em uma edição de Mundial. O gol contra a Itália, lembra Clodoaldo, teve a participação de Jairzinho pelo outro flanco do campo. "No quarto gol do Brasil ele não estava direita. Onde ele estava? No lado esquerdo", ressaltou.

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Uruguai exorcizado

O fantasma uruguaio ainda assombrava a seleção brasileira em 1970. Mesmo 20 anos depois da derrota na decisão da Copa de 1950, era como se Ghiggia, Schiaffino e Obdulio Varela estivessem representados na figura dos rivais daquela tarde em Guadalajara.

"O que se falou antes do jogo era um negócio assustador. Primeira pergunta: 'Tem medo do Uruguai? Como vai ser? E 50? Assusta o fantasma?'. Eram essas perguntas, você imagina. Eu, com 20 anos de idade, em 1950, não tinha um ano ainda. Então, eu saía um pouco do foco. O pessoal vinha: 'E, aí, 50?'. Eu: 'não tinha nascido, como eu vou lembrar?'", explicou Clodoaldo.

Mas havia jogadores experientes na seleção, como Pelé, Gérson, Félix, Carlos Alberto. O volante reconhece que até mesmo para ele a situação pesou. "Eu posso ser sincero? Perturbou bastante. Acredito que os principais como o Gérson, como o Carlos Alberto, como o próprio Pelé tenham influenciado essa questão de 50. Pra mim, foram os piores 45 minutos que o Brasil jogou durante a Copa", afirmou o volante, lembrando do jogo mais duro, do ponto de vista físico, para a seleção no Mundial.

Um jogo pegado, violento em certos momentos. O Brasil também respondeu em alguns momentos. Tem aquela famosa cotovelada do Pelé, que eu chamo de MMA. Uma verdadeira cotovelada que ele deu. Dá pra medir o tamanho da violência que estava acontecendo nesse primeiro tempo."

O surpreendente gol marcado por Clodoaldo aos 44 minutos da etapa inicial, com a benção de Gerson, porém, tratou de recolocar as coisas em ordem. O segundo tempo brasileiro foi irretocável. Os gols de Jairzinho e Rivellino, já na reta final, ajudaram a exorcizar, enfim, qualquer fantasma da Copa de 1950. O Brasil, com isso, disputaria o tri contra os italianos.

Uma coisa interessante que eu também vi só agora, após 50 anos, que eu fiquei olhando para ver se o tempo tinha se esgotado, porque o Uruguai reclamou. Eles reclamaram que tinha passado dos 45. Assistindo agora, eu fiquei de olho no reloginho e foi 44 minutos e 47 ou 48 segundos de jogo do primeiro tempo. Não tinha ainda esgotado o tempo

Clodoaldo

Peter Robinson/Getty Images Peter Robinson/Getty Images

E se meu Fusca fosse embora?

A vitória incontestável sobre a Itália causou um furor nunca antes visto em Copas do Mundo. Torcedores mexicanos, já completamente entregues à seleção brasileira, invadiram o campo. Alguns tentaram pegar peças do uniforme dos jogadores. Tostão, por exemplo, sofreu com isso e quase ficou só de cueca.

A recepção no Brasil foi efusivamente igual. Os jogadores voltaram como heróis. Houve ainda uma série de homenagens, que incluíram até a entrega de um Fusca para cada um dos atletas campeões. Clodoaldo, que ainda dava seus primeiros passos na carreira e tinha "salário pequeno", animou-se com o presente, pois, com ele, poderia pensar em dar uma casa para sua irmã em Sergipe, onde nasceu.

"Em 1970, o meu sonho era dar uma casa pra minha irmã. A gente era muito pobre. Quando eu recebi o Fusca, a primeira coisa que eu fiz foi pensar que eu podia vender o Fusca e dar pra minha irmã dar uma entrada, porque não dava nem pra comprar uma casa, lógico, mas deu pra dar entrada na casa", contou.

O tão enaltecido Fusca era algo muito pequeno comparado ao que os vice-campeões italianos perderam: um Cadillac e uma mansão. "Na conversa que nós tivemos com alguns jogadores, alguns deles falaram: 'Vocês simplesmente nos tiraram um carro de alto luxo, uma mansão não sei onde'. A gente não tinha noção daquilo que eles iriam ganhar. Nós nunca tivemos preocupação nenhuma de ganhar. Nós não queríamos um Cadillac. O Fusca foi legal, e, de repente, houve aquela confusão toda".

A confusão é porque o carro foi um presente dado por Paulo Maluf, governador de São Paulo à época. O fato virou uma polêmica. E por pouco a homenagem não foi cancelada. "Todo mundo falava: 'Ih, vocês vão ter que devolver o Fusca'. Eu falei: 'Como eu vou devolver se eu já vendi o Fusca? Não existe mais'", contou.

Nós recebemos muito mais do que isso, muito mais do que um Fusca. Foi um carinho desse povo brasileiro com a seleção de 70. Volta a repetir e pergunto a vocês: isso tem preço? Não tem preço

Clodoaldo

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Lembranças só na cabeça

Clodoado fará 71 anos em setembro e segue morando em Santos, cidade que o acolheu ainda jovem, depois que deixou Aracaju. Na cidade paulista, o ex-volante constituiu família e até abriu uma imobiliária. Anos atrás, acabou vítima de um furto em seu escritório em Santos. O incidente fez Clodoaldo perder objetos valiosos, que remetiam à sua maior conquista como jogador.

"Eu tenho imobiliária e tinha um escritório, onde eu guardava alguns troféus, algumas lembranças da época em que eu joguei, uma coleção de camisas. Camisas da Itália, Inglaterra, tinha uma coleção dentro de um baú, que ficava no meu escritório. Quando eu recebia uma visita, um cliente, eles tinham curiosidade, mas, infelizmente, um dia cheguei no escritório, percebi que a porta estava aberta. Era uma sala comercial, também levou recortes, mas levou tudo que existia dentro do baú. Sombreiro que eu tinha do México. Eu tinha um sombreiro bonito com autógrafo dos jogadores. Deve ser algum fã (risos), algum curioso. Infelizmente, perdi. Consegui refazer uma outra camisa, não é a original", contou.

Ele ainda tem a medalha da conquista do tricampeonato, além de uma réplica da Taça Jules Rimet. O restante, como gols importantes, lances geniais e a convivência com os ex-companheiros da seleção de 1970, ele guarda na mente. E isso sempre o acompanhará.

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