Campeão transplantado

Andy Cole, ídolo do Manchester United, fala ao UOL sobre o rim que ganhou, Palmeiras e Edmundo

Caio Carrieri Colaboração para o UOL, em Londres VCG/Visual China Group via Getty Ima

Em 2015, enquanto Andrew Cole se arrumava para um jantar com amigos em Manchester, na Inglaterra, a sua então esposa Shirley fez um comentário trivial à primeira vista. "Essa camisa está muito apertada, acho que você engordou um pouco na Ásia". Ele deu de ombros e, durante a refeição, foi o único a se queixar da aparente falta de sabor da comida.

No dia anterior, Cole havia chegado exausto em casa de uma viagem ao Vietnã como embaixador do Manchester United, clube pioneiro na expansão da marca a outros mercados desde as inúmeras glórias nos anos 90 e ainda hoje um dos mais populares entre os torcedores asiáticos.

O ídolo dos Red Devils acordou na noite do encontro com amigos ensopado de suor e com forte mal-estar. Após rápida consulta com um ex-médico do clube, Andy Cole foi submetido a exames. Os resultados eram alarmantes. Foi a primeira vez que Cole ouviu as palavras "falência renal". Ele tinha contraído um vírus no Vietnã, e os médicos acreditam que essa infelicidade agravou um quadro existente, mas até então desconhecido pelo paciente.

Não fosse o histórico de jogador de elite, Cole talvez não tivesse resistido para a primeira sessão de quatro horas hemodiálise. O procedimento se repetiu nos 10 dias seguintes em que ficou internado. "Tudo foi muito difícil a partir desse momento, mas só tenho a agradecer pela maneira que todo o corpo clínico me tratou em uma fase tão delicada da minha vida", conta. Ao UOL Esporte, Andy Cole conta como sobreviveu.

VCG/Visual China Group via Getty Ima

O rim que ganhou do sobrinho

Embora muito fragilizado fisicamente, Cole demorou para aceitar a nova realidade. Foram sete meses entre negação e resistência. Um dia, jogado no chão de casa e pesando quase 115 kg, ele cedeu. A equipe médica comunicou a necessidade de encontrar um doador de rim. "Era o melhor a se fazer, não importava o quão teimoso eu tivesse sido no começo".

A família não precisou ir longe para encontrar a solução. O sobrinho de Andy, Alexander Palmer convenceu o tio. Na época do transplante, dois anos após o diagnóstico, o ex-atacante estava entre a vida e a morte e com apenas 7% de funcionamento do órgão debilitado.

"O meu sobrinho ficou ao meu lado desde o primeiro momento da doença, determinado em me doar um rim. Por causa do gesto nobre dele, hoje eu posso dar essa entrevista", comemora.

No processo de aceitação do novo rim pelo organismo, o astro se viu debilitado e diante da nova rotina recheada de medicamentos em horários supercontrolados - chegou a tomar 30 comprimidos por dia. Privado de seguir o hábito de exercícios que mantivera mesmo na aposentadoria dos campos e com o corpo debilitado, Cole entrou em um período tenebroso e considerou se suicidar. Para sair do buraco, teve de superar a personalidade introvertida fora do futebol e buscou ajuda psicológica. As sessões de terapia tiveram papel fundamental na sua recuperação nos últimos anos. "O processo mental é a parte mais difícil. Você precisa superar várias etapas, porque você não é mais você mesmo".

Muitas coisas passam pela sua cabeça com algo tão desgastante assim e te levam a pensamentos sombrios. Fui um atleta do mais alto nível, mas me vi em uma situação de não poder fazer muitas coisas a partir daquele momento. A doença consome a sua vida, os medicamentos tomam conta da sua rotina. Se você não segue tudo certinho, pode voltar à estaca zero

Andy Cole, admitindo que chegou a pensar em suicídio

Antes disso, quando eu via alguém dizer que estava sofrendo psicologicamente por conta de uma doença, a minha reação era dizer que aquilo não passava de um monte de bobagem. Mas a partir do momento em que tive a doença, eu perdi o controle do meu corpo. Ainda estou me esforçando e me entendendo melhor, o que eu tive muita dificuldade de conseguir fazer no início

Andy Cole, falando sobre quando admitiu que precisava de ajuda psicológica

James Chance/Getty Images

O trabalho do fundo

Devido ao seu quadro clínico aos 49 anos, Andy Cole teve de tomar medidas drásticas durante o primeiro período de confinamento no Reino Unido. Os cuidados contra a covid-19 foram redobrados. Ele passou 14 semanas em isolamento total na sua casa em Hertfordshire, região de alto padrão ao norte de Londres. Familiares e amigos se mobilizaram para fazer as compras, mas deixavam as sacolas com comida na porta da residência.

Com o novo isolamento social imposto pelo governo britânico pelo menos até 2 de dezembro, o ex-camisa 9 do Manchester United faz contagem regressiva para poder sair de casa novamente. Engajado na causa de doença renal, ele criou o Fundo Andy Cole em parceria com a Kidney Research UK a fim de arrecadar recursos para contribuir com pesquisa científica sobre o tema.

O objetivo é aperfeiçoar as condições dos transplantes renais e melhorar o bem-estar dos pacientes. Um rim transplantado dura, em média, de 10 a 15 anos, mas os especialistas apostam na pesquisa para estender essa longevidade. Três milhões de pessoas enfrentam problemas renais no Reino Unido, e 80% dos casos na lista de espera de transplante de órgãos no país são de pacientes renais.

"Não quero ver ninguém sofrendo do jeito que eu sofri. Quase não se fala sobre rim, porque é um tema complexo, mas se algo der errado pode ser fatal." Por causa da pandemia do coronavírus, ele teve de adiar os eventos organizados para levantar fundos para a iniciativa.

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O ídolo do Manchester United

Aposentado há 12 anos, Cole ainda ostenta o posto de terceiro maior artilheiro da história da Premier League, com 187 gols, atrás apenas dos compatriotas Wayne Rooney (208) e Alan Shearer (260).

"Tenho muito orgulho disso, claro, mas o que me deixa ainda mais satisfeito é ter marcado 186 gols com bola rolando e só um de pênalti", diz. "Depois que eu parei de jogar, muito se falou que eu poderia ter feito ainda mais gols se eu cobrasse pênalti, mas eu confiava tanto no meu talento que eu não queria depender dos pênaltis. Eu poderia talvez ter mais 30, 40 gols na Premier League, mas não precisava disso."

Nascido em Nottingham, na região central do país, o ex-atacante começou a carreira na base do Arsenal, em 1988, e foi promovido aos profissionais na temporada seguinte pelo lendário técnico George Graham. A falta de chances no time principal e os atritos com o treinador abreviaram a sua passagem pelo norte de Londres.

"Não tenho nada contra o George Graham, porque depois fui capaz de construir uma carreira bastante vitoriosa"

Na época, o Arsenal dava muitas chances aos jogadores jovens, por isso pensei que poderia ter a minha oportunidade no elenco profissional, mas o trabalho não fluiu do jeito que eu esperava

Andy Cole

Tive um sentimento genuíno que o clube não acreditava que eu pudesse me estabelecer no plantel principal e também que eu conseguiria desenvolver o meu jogo do jeito que fiz na sequência no futebol

Andy Cole

Laurence Griffiths - EMPICS/PA Images via Getty Images

Na capital inglesa, ainda passou por Fulham antes de ir ao Bristol City e, finalmente, chegar em fevereiro de 1993 ao Newcastle United, onde explodiu no cenário nacional. Mesmo com a mudança no meio da temporada, deixou a sua marca 12 vezes em 12 jogos, sendo dois hat-tricks, e fez a diferença na conquista título da Segunda Divisão pelos Magpies. Em 1993-94, ganhou a Chuteira de Ouro logo na primeira participação na Premier League com 34 gols em 40 partidas, na campanha que rendeu ao Newcastle o terceiro lugar.

A pedido de Sir Alex Ferguson, em janeiro de 1995 o Manchester United desembolsou 6 milhões de libras e ainda incluiu Keith Gillespie na negociação por Cole, que se tornou o jogador mais caro da história do futebol inglês.

No primeiro ano em Old Trafford, ele balançou as redes cinco vezes no atropelamento por 9 a 0 sobre o Ipswich Town, a maior goleada até hoje na liga. Mas foi só na quarta temporada sob o comando de Ferguson que Cole ultrapassou 20 gols em uma única campanha. Seguidas lesões atrapalharam o centroavante, enquanto a torcida via a saída de Mark Hughes e Eric Cantona, outros atacantes lendários dos Red Devils.

Em que pese a oscilação inicial, Cole tem um currículo invejável em sete temporadas com a camisa vermelha: cinco títulos da Premier League, um da Liga dos Campeões e dois da Copa da Inglaterra. Além dos troféus, o protagonismo na Tríplice Coroa de 1999 foi o ponto alto da carreira dele.

PA Images/PA Images via Getty Images

Um goleador sem chuteira

A transferência do St James' Park para o Old Trafford, no início de 1995, aconteceu do dia para a noite. A relação de Cole com Kevin Keegan, treinador do Newcastle, já vinha estremecida, e o técnico apenas comunicou ao empresário do jogador que havia aceitado a proposta do Manchester United.

No frenesi de representar o clube dos sonhos, o atacante se esqueceu de um item básico para se apresentar na nova casa. "O meu primeiro dia no Manchester United foi surreal. Como tudo evoluiu muito rapidamente, eu cheguei ao United sem chuteiras, o que não ajudou muito para um primeiro dia", conta, com uma gargalhada.

"Ao chegar lá, me reuni com Sir Alex e ele me disse o que ele esperava de mim, as ambições dele para o clube. Foi uma reunião muito especial para mim. E depois o roupeiro me salvou ao arrumar as chuteiras que eu não tive tempo de buscar em Newcastle."

David Kendall - PA Images/PA Images via Getty Images

A relação com Ferguson

O reforço mais caro da Inglaterra oscilou bastante nas primeiras temporadas. O histórico goleador e o preço da contratação alimentaram a expectativa da torcida sobre o novo camisa 17, que se viu sob pressão. Um dos pontos mais altos dos questionamentos aconteceu após o United deixar escapar para o Blackburn Rovers o tricampeonato da Premier League na última rodada de 1994-95.

Uma vitória no Upton Park, contra o West Ham, era o suficiente para a conquista da taça. No entanto, a tarde inspirada do goleiro Ludek Miklosko e ao menos três chances claras desperdiçadas por Cole deixaram o placar em 1 a 1 e custaram o título. Até deslanchar, Cole conviveu com a fama de perder muitos gols. Tanto o apoio interno de Alex Ferguson quanto os famosos "jogos mentais" que o escocês protagonizava com a imprensa para proteger seus jogadores resgataram a confiança de Cole.

"Trabalhar com Sir Alex foi uma oportunidade da qual nunca vou me esquecer, um grande aprendizado tanto dentro quanto fora de campo. Apesar de muito exigente, ele confiava em cada indivíduo que compunha o clube naquele momento, e trabalhar com o apoio de uma figura do tamanho dele faz diferença para qualquer profissional. Todo esse conjunto de fatores fez total diferença para cada jogador conseguir entregar o seu melhor, que era a principal missão dele."

Matthew Peters/Manchester United via Getty Imag Matthew Peters/Manchester United via Getty Imag

Yorke e Cole, dupla enviada do céu

A era Alex Ferguson atingiu seu auge na temporada 1998-99, quando o United conquistou a inédita e até hoje única Tríplice Coroa clássica no país, sendo campeão da Premier League, da Copa da Inglaterra e da Liga dos Campeões. A campanha histórica também ficou marcada pelo surgimento da dupla de ataque Andy Cole e Dwight Yorke, recém-contratado do Aston Villa. O dueto marcou 53 gols naquele ano.

"Nossa dupla foi muito especial, Yorke era um jogador absolutamente fantástico. Nossa parceria dentro de campo é daquelas histórias que são para acontecer mesmo. Deu liga assim que eu tive a primeira chance de jogar ao lado dele, porque eu vinha no banco de reservas. Tivemos muita sorte, já que não treinávamos juntos e o entrosamento aconteceu de forma instantânea. Parece que foi algo enviado do céu", afirma. "Uma das nossas primeiras partidas juntos foi contra o Southampton fora de casa. Cada um fez um gol, vencemos por 3 a 0, e o resto é história. Pelo o que a gente fez, seremos lembrados por muitos e muitos anos."

"Olho para aquela época com muito carinho. Lembro como se fosse ontem, uma temporada inacreditável que fizemos. A maneira com que tudo aconteceu deixou os títulos ainda mais especiais. Faz 20 anos que alcançamos esse feito e até agora nenhum clube conseguiu igualar."

Cole também contava com a ajuda de Yorke para lidar com um problema seríssimo de relacionamento dentro do elenco. Cole e Teddy Sheringham se detestavam. Andy nunca engoliu que Sheringham o ignorou ao ser substituído no jogo que marcou a sua estreia pela seleção inglesa, em 1995, em Wembley, contra o Uruguai.

Em 1998, após um empate frustrante com o Bolton Wanderers em casa, Sheringham culpou o companheiro de ataque pelo gol sofrido, e Cole teve de ser segurado contra a parede dos vestiários do Old Trafford pelo capitão Roy Keane. Dwight Yorke era o mensageiro entre os concorrentes por uma vaga no ataque.

Kimimasa Mayama/Reuters

O Mundial contra o Palmeiras

Autor do gol que garantiu o título da Premier League na última rodada em 1999 na vitória por 2 a 1 sobre o Tottenham e também de outro nas semifinais da Liga dos Campeões contra a Juventus, Cole desfalcou o time no Mundial de Tóquio no fim do ano, já em uma nova temporada. De Manchester, assistiu a Roy Keane aproveitar falha de Marcos em cruzamento de Ryan Giggs para assegurar mais uma taça.

"Não viajei ao Japão porque eu estava lesionado, mas a maneira com que o clube enfrentou a competição reflete o que foi o jogo, como era a nossa mentalidade para lidar com tudo o que disputávamos. Quando você joga contra um time diferente, quem você não está acostumado a enfrentar, você encontra uma nova cultura diante de você, mas o objetivo durante a partida ainda é o mesmo."

A última edição do torneio, organizado pela Fifa e em outro formato, teve o Liverpool campeão sobre o Flamengo no Catar. O confronto foi transmitido para o Reino Unido pela BBC, mas ainda está longe de ter no país o mesmo apelo que há na América do Sul.

"Não posso dizer com toda a certeza qual o motivo disso, mas talvez o momento em que ela acontece durante a temporada, bem no fim do ano quando o calendário é bem puxado, com inúmeros jogos", analisa.

Antônio Gaudério/Folhapress

Animal no caminho

Apenas um mês depois de vencer o Palmeiras, o United desembarcou no Rio de Janeiro para participar do primeiro Mundial com a chancela da Fifa, em 2000. Dessa vez, Cole fez parte da delegação.

No Grupo B, ao lado de Vasco da Gama, Necaxa-MEX e South Melbourne-AUS, os ingleses tiveram um desempenho decepcionante, com todas as atuações no Maracanã. Prova disso é que são mais lembrados pelo golaço sofrido dos pés de Edmundo do que por ter feito algo de relevante na competição.

Depois da expulsão de David Beckham e o empate em 1 a 1 com os mexicanos na estreia, com gol de Yorke, o Vasco de Romário e Edmundo foi o próximo adversário. O Baixinho aproveitou duas falhas grosseiras de Gary Neville e colocou os cariocas em boa vantagem no Maracanã. Ainda antes do intervalo, o Animal recebeu passe de costas para o gol na entrada da área e, após um giro espetacular sobre o zagueiro Mikael Silvestre, tocou na saída de Mark Bonisch e fez uma obra-prima. Nicky Butt descontou no fim, e o placar ficou em 3 a 1.

"O Vasco jogou muito bem, tinha um time de muita qualidade e mereceu vencer aquela partida. O Edmundo marcou um gol fantástico, à altura do jogador sensacional que ele foi. Ele pode ter passado por alguns problemas, mas dentro de campo era muito bom. Fiquei impressionado com o que ele fez naquele jogo, aquele gol, mas não tenho certeza se o Mikael gostou tanto."

O único triunfo do United em solo brasileiro aconteceu diante do South Melbourne, composto por jogadores semiprofissionais. O resultado, no entanto, foi pouco para avançar até para a disputa do terceiro lugar. O Corinthians bateu o Vasco nos pênaltis na final e se sagrou campeão.

Shaun Botterill/Getty Images Shaun Botterill/Getty Images

Mundial na praia

O United vivia um ambiente de bastidores turbulento na Inglaterra antes de atravessar o Atlântico. O país tinha o sonho de sediar a Copa do Mundo de 2006. Por isso, a Football Association e o governo pressionaram o clube para representar o país no torneio inaugural da Fifa. Na visão dos cartolas, o peso de uma marca como o United aumentaria as chances de receberem o Mundial de seleções anos depois. Para atender aos pedidos, o clube teve de retirar a sua participação na Copa da Inglaterra, torneio de mata-mata mais antigo do mundo. Isso enfureceu os tradicionalistas —como mostra o tweet abaixo, em que o Mirror publica a pergunta: "Alguém que ficou na Inglaterra acha que o Manchester United não devia estar na Copa?".

Apesar das questões extracampo, Cole lembra com bastante carinho da experiência vivida no Rio de Janeiro. "Adorei o Brasil, foi uma ótima oportunidade de conhecer um pouco do país e de ter o privilégio de jogar no Maracanã, onde já tinha visto muitos jogos pela TV. Além disso, nosso hotel era de frente para a praia... Tive a sorte de o futebol me levar a muitos países, e o Brasil foi um dos grandes lugares que conheci."

"Não sabia e não sei muito sobre os times locais, mas sempre acompanhei a seleção brasileira. Na minha infância, não importava quem fosse, todo mundo parava para assistir ao Brasil jogar, porque havia muito talento em um time só, algo muito prazeroso de acompanhar. Claro que o Pelé foi antes da minha geração, mas sei o que ele representa", diz, antes de listar alguns nomes da seleção de 1982. "Na minha época de criança eram Sócrates, Zico, Eder, Falcão, Júnior. Eles eram muito, muito, muito bons. Eu gostava muito de ver o Zico em campo, por tudo o que ele fazia, mas também pelo jeito como ele se conectava com os atacantes em campo, os passes..."

Lenda da Premier League, Cole não teve o mesmo sucesso pela seleção inglesa: foram apenas 15 jogos e só um gol, sem nenhuma Copa no currículo. "Gostaria de ter disputado uma, mas não aconteceu, são coisas da vida. Tem muitas coisas que eu gostaria que tivessem acontecido, mas não foi o caso."

Depois de deixar o United no fim de 2001, ele defendeu outros oito clubes antes de se aposentar em 2008 com quase duas décadas de carreira. Desde então, o ex-centroavante fez cursos de treinador, e o último cargo que ocupou foi o de assistente de Sol Campbell no Southen End, rebaixado da Terceira Divisão em 2019-20 com graves problemas financeiros.

A batalha (mental) continua para o campeão transplantado.

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