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Apresentadora e pentacampeã de snowboard espera convite da Playboy

Paulo Anshowinhas

Do UOL, em São Paulo

23/10/2013 06h00

“Sou mega descontraída. Se a Playboy quiser me contratar, eu adoraria”, revela a bela apresentadora de TV Juliana Veiga, 35 anos.

Radialista formada em RTV pela Anhembi Morumbi, ela divide a bancada de uma das três edições do Sportscenter, o principal telejornal esportivo da ESPN Brasil, com o jornalista Fernando Nardini, sempre no horário nobre da emissora.

Juliana não é apenas um rostinho bonito na TV e um corpão na praia. Além de bela, é fera. Pioneira praticante de snowboard, foi pentacampeã brasileira da modalidade. Em  2001, recebeu um convite do Sportv para fazer um “piloto” de programa de TV sobre esportes de neve.

Em 2002, foi para a TV Bandeirantes, onde apresentou por cinco anos o Band Sports News e o Esporte Total, junto com Roberto Avallone e Nivaldo Prieto. “Meus mestres”, reverencia a linda radialista.

Em 2008, foi contratada pela agência Ogilvy para fazer locução comercial e descobriu uma nova profissão. Foi a “voz” de campanhas para marcas como Hipoglós, Delícia, Vasenol, Clear, Rexona e Jontex. “Dizem que minha voz é muito sensual”, sorri ao comentar.

Em entrevista exclusiva para o UOL Esporte, a divertida e animada Juliana abre o jogo, fala sobre jornalismo, esportes radicais, fotografia, família e projetos.

UOL Esporte: Como foi o seu primeiro contato com o snowboard, em um país sem neve?

Juliana Veiga: Foi em 1996, em Vale Nevado no Chile, onde meu irmão (Gustavo Veiga, hoje na direção de elenco do programa Pânico na TV), na época campeão da modalidade, me levava para conhecer a montanha. Nessa época não havia provas femininas, e depois de oitos anos de prática, consegui cinco títulos brasileiros, enfrentando feras como a Isabel Clark.

Quem bancava os custos da suas viagens?

Inicialmente eu era “paitrocinada”, mas depois de vencer uma vez em Vale Nevado, eles me garantiam minha ida ao evento no ano seguinte, e foi assim durante cinco anos (risos).

O Chile era o seu único destino para competições?

Não. Eu já fiz snowboard em Chapelco, Bariloche e La Jolla (na Argentina), Puccon, Chillan e Vale Nevado (no Chile), Aspen, no Colorado (nos Estados Unidos), além de descer as montanhas geladas da Áustria, Suiça, Itália e de Vancouver, no Canadá, onde eu passei uma boa temporada.

E por que parou?

Eu sofri um acidente em Chapelco durante uma prova de boardercross onde eu caí de pernas para o alto, tive uma luxação completa do braço e tive de ficar hospitalizada por quatro dias. Nessa época eu era patrocinada pela Nokia, assim como o meu irmão que era hexacampeão brasileiro, e eu não achava justo receber sem poder praticar.

Além do snowboard você praticou ou pratica outras modalidades esportivas?

Eu sou maluca pelo surfe. Já pratiquei bodyboard, stand up paddle (surfe de pé com remo), e surfe em mar grande, como em Maresias. Eu faço condicionamento físico e pratico ashtanga yoga três vezes por semana.

Bonita e com um corpo escultural, nunca surgiram convites ou outras propostas nas redes sociais?

Eu tenho seguidores fiéis e fãs ‘fervorosos’ (sorri). Recebo diariamente pedidos de namoro, casamento, viagens. Mas eu relaxo. Sou mega descontraída, e não tenho tantos pudores. Em 2001 aceitei um convite da revista "Trip", e fiz um ensaio como Trip Girl para o fotógrafo Cristian Gaul que ficou maravilhoso. Agora se a "Playboy" quiser me contratar, eu adoraria (risos).

Com tanto assédio, você não se sente a musa dos radicais?

Musa é coisa de Brookie Shields. Eu sou realista. Sou uma mulher dinâmica, mas sou normal. Moro sozinha, faço faxina, faço o meu próprio almoço, não vivo um dia sem música, menos axé e pagode. Não como carne vermelha, apenas frango e peixe.

Quem são os seus ídolos?

Para mim o Ayrton Senna por ter sido um guerreiro, ao mesmo tempo super humilde, a Hebe Camargo, por ter sido tão engraçada e divertida, a Ana Paula Padrão por sua atitude, e o Thiago Leifert pelo seu estilo de comunicação direta com o público.

O que mais você gosta de fazer?

Eu amo tudo o que faço para fazer bem feito. Além de TV, eu fotografo muito há mais de 15 anos, tenho até um laboratório fotográfico em casa, e clico até com Iphone e seus aplicativos. Assim como meu irmão, que também produz e fotografa as meninas do Pânico (da TV Bandeirantes), eu também gosto de nu artístico. Mas como eu sou atriz formada (com DRT), meu grande sonho é fazer cinema. O importante é estar antenada e sempre disponível, porque se rolar uma oportunidade você precisa ser ágil, pois a concorrência é sempre enorme.

O que falta para você se realizar?

Me sinto realizada em tudo o que eu faço. Sou uma mulher independente, sou feliz sozinha, e para mim a vida é um imenso parque de diversões. Vamos nos divertir e radicalizar. A família é a base de tudo. O mais importante é praticar o amor. 

Quem é a apresentadora esportiva mais bonita do Brasil?