ESCOLHA UM ATLETA Flávio Saretta Joana Cortez Jenifer Widjaja Marcos Daniel Teliana Pereira Thiago Alves

O paulista Flávio Saretta chegou ao Rio de Janeiro para a disputa dos Jogos Pan-Americanos em um dos piores momentos da carreira. Eterna promessa do tênis brasileiro, o atleta não consegue um bom resultado há tempos. Entretanto, dentro do país, Saretta mostra superação.

O ano de 2007 e o Pan é o exemplo disso. O seu melhor resultado em 2007 antes dos Jogos havia sido uma semifinal do Aberto do Brasil, na Costa do Sauípe. Pouco depois, ele ajudou a equipe brasileira, na Bahia também, a vencer o Canadá na Copa Davis com duas vitórias.

O ouro na chave de simples, então, foi encarado como uma redenção para o tenista paulista, que foi o cabeça-de-chave número 1 do Pan e encarou na final o cabeça-de-chave número 2, o chileno Adrian Garcia.

Estreando nos Jogos Pan-Americanos, o tenista foi à Olimpíada de Atenas na condição de azarão, ainda mais quando o sorteio da chave definiu seu adversário de estréia: o norte-americano Andy Roddick, então vice-líder dos rankings da ATP e dono do saque mais potente do momento.

Sem pressão nenhuma, o então número 81 do mundo fez um jogo equilibrado, mas pecou nos momentos decisivos e foi eliminado por 2 sets a 0, parciais de 6-3 e 7-6 (7-4). A competição de Atenas assistiria posteriormente à queda de todos os favoritos, como o próprio Roddick e o suíço Roger Federer. O título ficaria com o chileno Nicolas Massú - o primeiro ouro da história do país.

Apesar da falta de títulos expressivos, Saretta já provou em outras competições que tem bola para derrotar os melhores do mundo. Como juvenil, foi às quartas-de-final em Roland Garros e Wimbledon, chegando a alcançar a nona posição no ranking mundial da categoria.

Estreou no circuito profissional em 1998, mas só conquistou resultados expressivos a partir de 2001, quando derrotou André Sá e Guillermo Coria para ficar com o título do Aberto de São Paulo, o primeiro da série challenger em sua carreira. No ano seguinte, fez sua estréia na Copa Davis, na derrota do Brasil para a República Tcheca, em Ostrava, vencendo Jan Vacek.

Em 2003, o paulista fez o seu melhor ano no circuito da ATP com performances expressivas nos Grand-Slams de Roland Garros, de Wimbledon e do US Open - todas chegando pelo menos até a terceira rodada. Na França, Saretta só parou quando perdeu para André Agassi, número 2 da época, na quarta rodada.

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