Ouro: o Brasil já foi ouro no pólo aquático na história do Pan-Americano. A conquista veio nos Jogos de São Paulo-1963, quando a seleção masculina bateu os Estados Unidos na final. O time formado por Adhemar Grijó, Aladar Szabo, Flavio Ribeiro, Ivo Carotini, João Gonçalves, Luiz Vallim, Luiz Daniel, Luiz Lima, Marvio Kelly e Paulo Carotini. Os norte-americanos deram o troco na edição de Winnipeg-1967 e venceram os brasileiros em mais duas ocasiões, nos Pans de Mar del Plata-1995 e Santo Domingo-2003.
Jejum: a última participação brasileira no torneio olímpico de pólo aquático foi nos Jogos de Los Angeles-1984. Naquele ano, o país recebeu um convite da organização, depois do boicote dos países socialistas às Olimpíadas.
Trocando as bolas: o então futuro presidente da Fifa, João Havelange, integrou a seleção brasileira de pólo aquático nas Olimpíadas de Berlim-1936 e no Pan-Americano de Buenos Aires-1951, quando o Brasil perdeu a final para os anfitriões.
Medalha no exterior: a centro Alexandra Araújo Santis é a única brasileira campeã olímpica de pólo aquático. Bisneta de italianos, ela foi jogar no país europeu em 1994 e se naturalizou. Além do ouro olímpico em Atenas-2004, também foi bicampeã mundial e tricampeã européia.
Família dissidente: os irmãos Kiko e Felipe Perrone também adotaram um novo país, a Espanha, para poderem se profissionalizar como jogadores de pólo aquático. Eles são filhos de Ricardo Perrone, capitão da seleção brasileira no final da década de 70, e que participou dos Pan-Americanos de Cáli-1971 e San Juan-1979.
Mais dissidentes: a seleção norte-americana é vista como imbatível pelos brasileiros. Contudo, um atleta nascido no Rio de Janeiro tem o privilégio de estar no time considerado o mais forte da disputa masculina do pólo aquático no Pan. Tony Azevedo foi para a Califórnia ainda criança e estará defendendo os Estados Unidos no Pan. Seu pai, Ricardo Azevedo, já jogou pelo Brasil, mas até a última temporada, estava no comando do time dos EUA.
Na telinha: o personagem Arthur, interpretado pelo ator Murilo Benício na novela global “Pé na Jaca”, era praticante de pólo aquático. Não foi a primeira vez que o esporte entrou na telinha. A temporada 2001 de “Malhação” tinha a modalidade como destaque esportivo. O curioso é que o elenco carioca praticava “water polo”, com sotaque e tudo.
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