UOL Esporte - Pan 2007
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Divulgação

Nome completo:
Nicole Romini Muller

Data e local de nascimento:
27/02/1989, em Toledo (PR)

Peso/Altura:
49 kg / 1,65 m

Residência:
Vila Velha (ES)

Participações no Pan:
Rio-2007

Campanha no Pan:
Medalha de ouro por equipes geral, medalha de ouro por equipes com cordas, medalha de ouro por equipes com arco e maças

Nicole Muller

Nicole tem duas atletas de sua Toledo para lhe acompanhar na delegação que compete no Pan, que são as duas representantes do individual - Ana Paula Scheffer e Angélica Kvieczynski. "A gente treinou junto a vida toda, principalmente com a Scheffer, que era da mesma categoria."

Mas as duas atletas competem no individual, e Nicole, por equipes. E foi com a seleção brasileira por equipes, que ela conquistou três medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.

O último ouro foi conquistado na prova que encerrou a modalidade no Pan, a disputa por conjuntos com três arcos e duas maças. Com Tayanne Mantovaneli, Nicole Muller, Daniela Leite e Luisa Matsuo, Nicole fez uma atuação impecável e recebeu nota 14,750. Cuba ficou em segundo lugar, com 13,875, e o México em terceiro, com 12,900.

Os outros dois ouros foram conseguidos também pela equipe, na disputa geral e na prova de cinco cordas. Nos Jogos do Rio, as brasileiras repetiram o resultado obtido em Santo Domingo.

Nicole também admite que por pouco não ficou fora da seletiva. Pouco antes do processo de escolha da equipe do Pan, ela chegou a repensar se continuaria na ginástica rítmica. "Eu tinha parado de treinar, tinha cansado, sei lá", diz a atleta, que ficou "um mês e pouco" parada.

"Perdi bastante com essa falta de treinos, e para a seletiva eu tive de fazer uma série. A sorte é que você podia parar na metade. Na coreografia do individual, você tem 1min30 para cumprir. Na seletiva, a ginasta tinha a opção de parar na metade. Aí deu para tomar um arzinho", completa.

Nicole Muller afirma que era uma criança parada. Até demais. Sua mãe, por isso, passou a procurar atividades para tentar incentivá-la, a agitá-la um pouco mais aos nove anos.

"Nunca fui de fazer nada. Foi até por isso que ela me colocou para treinar. Primeiro ela pensou em me colocar no balé, mas uma amiga sua indicou a ginástica rítmica. Essa mulher iria colocar a filha para treinar. Mas a menina fez por muito pouco tempo", diz.

Os treinos no início eram despretensiosos e leves, com sessões duas vezes por semana e com apenas uma hora por dia. "Depois aumentamos um pouco mais, mas não era nada muito puxado."

A ficha só caiu para a paranaense quando sua equipe foi enviada ao Campeonato Brasileiro das categorias de base. "Aí a coisa ficou um pouco mais séria, comecei a me dar conta de que poderia estar longe."

“Perdi bastante com essa falta de treinos, e para a seletiva eu tive de fazer uma série. A sorte é que você podia parar na metade. Na coreografia do individual, você tem 1min30 para cumprir. Na seletiva, a ginasta tinha a opção de parar na metade. Aí deu para tomar um arzinho”, completa.