UOL Esporte - Pan 2007
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Nome completo:
Angélica Cristine Kvieczynski

Data e local de nascimento:
01/09/1991, em Toledo (PR)

Peso/Altura:
44 kg / 1,62 m

Residência:
Curitiba (PR)

Participações no Pan:
Rio-2007

Campanha no Pan:
5º lugar no individual com arco

Angélica Kvieczynski

A paranaense Angélica Kvieczynski ficou apenas com a sexta colocação na prova de maças e deixou os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro como a única atleta da delegação brasileira de ginástica rítmica a ficar sem medalhas. Sua melhor posição foi o 5º lugar no individual com arco.

Ao passear pelo município de Toledo, de 105 mil habitantes, Angélica, uma das atletas mais jovens da delegação brasileira, notava a presença de escolas para algo que lhe era estranho: ginástica rítmica. “Lá tinha varias escolinhas, e eu não conhecia nada disso.”

A curiosidade levou-a a assistir a alguns treinos, aos 9 anos, em um passeio que não teve volta. “Queria vê-las praticando e pedi para minha mãe me levar. Achei bonitinho. Gostei do que vi e me juntei a elas.”

A viagem teve um pequeno percalço depois de dois meses, no entanto. Ela ficou doente, precisou ser internada e parou com as atividades.

“Treinei por dois meses de iniciação, mas aí fiquei doente. Nem sei direito o que era, mas tive de ser internada por um tempo. Parei até o fim do ano”, lembra.

A ginasta, porém, mostrou tino para a modalidade. Quando retornou ao esporte, evoluiu rapidamente e já entrou no nível dois. A partir daí, foi subindo até conseguiu resultados expressivos como juvenil – o de campeã pan-americana entre seleções, no Canadá, campeã brasileira na categoria e o quarto lugar geral no adulto quando ainda não fazia parte da categoria.

Este é o seu primeiro ano na seleção adulta, depois de ter sido aprovada em seletiva no início do ano, e o Pan será apenas sua segunda competição pela equipe. A primeira foi em junho, na Bulgária.

“Deu aquele nervosismo. Mas eu estava treinando bem, por uma semana e meia no país, o que ajudou”, afirmou. Ela ficou em terceiro lugar no geral no evento e só pode avisar aos pais, de longe, quando chegou ao aeroporto para retornar ao Brasil. “Foi muito bom e gostoso, porque dá uma experiência.”

A caçula da delegação da GRD é a atual campeã brasileira no geral e nas provas de corda, arco e fita. No ano passado, quando completou 15 anos, trocou a tradicional festa para celebrar a idade por um conjunto de lantejoulas, vidrilhos e outros adornos para incrementar seu uniforme.