UOL Esporte - Pan 2007
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As competições de esgrima são disputadas em eliminação direta simples. Ou seja, perdeu, está fora. Há disputas em três tipos de armas: o sabre, a espada e o florete. Com qualquer um dos instrumentos ocorrem torneios individuais e por equipes, formadas por três atletas de cada país.

Os pontos são marcados toda vez que as armas tocam ou raspam o corpo do atleta. Na espada, que mede 110 cm e pesa 770 g, a ponta é retrátil e qualquer toque, dos pés à cabeça, é valido. Já no florete, que tem 90 cm e 500 g, a ponta da arma só pode tocar o tronco do adversário. No sabre, com comprimento de 88 cm e peso de 500 g, qualquer raspão acima da cintura já vale ponto. Os lados da arma também são válidos para tocar o corpo do adversário.

Pontos eletrônicos sem fio contam os toques. Quando o atleta à esquerda da mesa toca seu adversário em uma região válida, a luz verde é acesa. Quando é o atleta à direita que toca o oponente, acende-se a vermelha. Se o golpe atingir uma região do corpo que não é válida, uma luz branca é acesa.

Na disputa individual, é vitorioso o atleta que atinge 15 pontos, ou quem tiver a maior pontuação ao final de três tempos de três minutos cada. Se o tempo terminar e a disputa estiver empatada em menos de 15 pontos, disputa-se uma prorrogação de um minuto até alguém marcar um ponto.

Já entre as equipes, formada por três atletas, quando um dos esgrimistas atinge cinco pontos, entram outros dois para continuar o combate, seguindo o placar deixado pelo companheiro, e assim por diante, até que uma das equipes chegue a 45 pontos.

As faltas mais constantes na esgrima são o corpo-a-corpo e a saída da pista de 14 m de comprimento por 1,5 m ou até 2 m de largura, além de dar as costas para o adversário e usar a mão não armada. Ao cometer uma falta, o atleta recebe um cartão amarelo. Na reincidência, recebe um cartão vermelho, o que acarreta um ponto a favor do adversário. No caso de uma falta mais grave, o atleta pode chegar a receber o cartão preto, que determina sua expulsão ou exclusão da prova.

Os esgrimistas são os únicos atletas pan-americanos que usam roupa dos pés à cabeça. Coletes reforçados defendem o tronco. As luvas garantem as mãos, e a máscara, feita de aço inoxidável, protege o rosto e a cabeça. A maior parte da roupa é feita de materiais muito resistentes, como kevlar e outros derivados do carbono, que são utilizados em coletes à prova de balas.