ESCOLHA UM ATLETA Fabiana Silva Guilherme Kumasaka Guilherme Pardo Lucas Araújo Mariana Arimori Paula Beatriz Paulo Scala Thayse Cruz

Ao lado de Guilherme Kumasaka, Guilherme Pardo conquistou a medalha de bronze nas duplas masculinas dos Jogos Pan-Americanos. A derrota para os norte-americanos Howard Bach e Bob Malaythang na semifinal não estragou a festa pela premiação inédita. "Apareci em todas as TVs, os jornais e os sites", se orgulhava Guilherme Pardo ao sair da quadra após a partida.

Guilherme Pardo começou no badminton aos 10 anos, vendo um grupo de pessoas brincando no clube que freqüentava em Campinas. "Eles usavam umas raquetes esquisitas e brincavam com a rede de vôlei", explica. Algumas semanas mais tarde, a seleção de São Paulo estava no clube fazendo uma apresentação do esporte. "Foi aí que comecei a praticar", lembrou.

Antes do badminton praticou inúmeros esportes: futebol, vôlei, basquete, natação e capoeira. "Foi quando eu viajei para Los Angeles em 94, que decidi me dedicar apenas ao badminton", conta Pardo, que teve a oportunidade de conhecer melhor o esporte nos EUA.

No ano passado chegou a dizer que se não conseguisse uma medalha no Pan do Rio, iria desistir de esporte, mas hoje seu pensamento é outro. "Não penso mais em abandonar o badminton, principalmente porque a regra de classificação para as Olimpíadas mudou e as chances de um brasileiro conseguir essa vaga aumentaram muito", explica ele, que quer tentar mais uma vez uma vaga antes de parar de jogar.

Em 2003, seu segundo Pan, Pardo teve uma expêriencia ruim. "No meu caso a experiência foi ainda mais traumática que para os outros atletas do badminton. Tive a oportunidade na simples e em duplas. Até dois meses antes das Olimpíadas eu tinha esperança de conquistar a vaga, infelizmente não deu, mas, na próxima, quem sabe?", comentou o atleta antes do Pan.

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