| 26/08/2004 - 19h51 Dayane Camillo comemora aposentadoria com final olímpica Da Redação Em São Paulo Dayane Camillo já anunciou que encerrará sua participação na seleção brasileira de ginástica rítmica nos Jogos Olímpicos de Atenas. Única remanescente do grupo que foi a Sydney-2000, ela entende que chegou a hora de parar. Mas nada melhor do que fazer a última apresentação do esporte numa final olímpica. Nesta quinta-feira, ela ajudou o Brasil a se classificar para a final da modalidade, no sábado.
| | Dayane se despede da seleção em Atenas, após 14 anos na equipe brasileira | "Fiz muito pela ginástica rítmica. Lutei pelo nome do Brasil. Mas saio triste e feliz ao mesmo tempo, porque é meu esporte de coração", disse Dayane, após a classificação do Brasil para a final com a sétima colocação.
Antes mesmo de seguir para o Ginásio Olímpico de Galatsi, Dayane se emocionou na Vila dos Atletas e chegou a chorar. Durante sua primeira apresentação, ela acabou comentendo uma falha, ao deixar a fita cair. "Esse é um aparelho traiçoeiro. Ë muito fino e difícil de manusear", explicou, reconhecendo que o grupo estava um pouco ansioso.
Nesta sexta-feira, o Brasil vai aproveitar o dia de folga para corrigir os erros. "Vamos treinar nesta sexta-feira, para acertar alguns detalhes da fita", comentou ela, satisfeita com o desempenho da equipe na série de arco e bola. "Foi tudo perfeito". Dayane lembrou ainda que as brasileiras têm a série mais difícil no mundo de ser executada.
Ana Maria Maciel, por seu lado, ficou emocionada com mais uma classificação brasileira para a final olímpica. "Estamos felizes. As notas foram justas. Vamos treinar a fita e corrigir os erros, mas foi tudo muito bom", comentou a brasileira, dizendo que a equipe vai brigar com Bulgária, Grécia, China e Belarus para subir de posição. Em Sydney-2000, as brasileiras também passaram para as finais em sétimo lugar, mas terminaram na oitava colocação.
Outro motivo de alegria para Ana Maria foi o incentivo que a equipe recebeu da treinadora Barbara Lafrranchi e da assistente técnica Camila Ferezin durante as apresentações. "A gente sabia que estávamos indo bem, pelos gritos que vinham de fora", finalizou.
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